domingo, 26 de maio de 2013

Dirigentes do Partido Angolano Republicano filiam na UNITA


Os dirigentes, militantes e amigos e simpatizantes do Partido Angolano Republicano passaram a integrar as fileiras da UNITA. O facto foi anunciado este sábado, por José Maria Miguel Afonso da Fonseca, que no acto da sua apresentação pública e falando em nome dos demais colegas afirmou que “a sua incorporação traduz o fundamento do seu dever patriótico e profissional”.
“A direcção do PAR tomou a sábia decisão para em unissono arruinarmos o regime do MPLA rumo a mudança total”, acrescentou.
Sublinhou que a UNITA é o maior partido na oposição com capacidade para a alternância do político em Angola.
“A UNITA defende, desde a sua fundação, a criação e a actuação digna de estado congregador, dialogante e social, dotado de princípios humanistas e de solidariedade (…) visando transformar o país num estado de democrático de direito, tendo como fundamento a unidade nacional e a dignidade da pessoa humana”, afirmou, esperando da direcção da UNITA um melhor acolhimento.
José da Fonseca entende que o momento é de união, trabalho, responsabilidade e coragem e acreditando na mudança deixou expressa a sua esperança de que “custa o que custar, o povo angolano vencerá”.
“Não há no mundo um ditador permanente que vence a voz do povo”, acrescentou, sublinhando que tudo que tem o principio tem o fim.
O líder do PAR apelou aos demais líderes e membros de Partidos da oposição extintos pelo que chamou de leis anti-democráticas e violência judicial, a seguirem o seu exemplo, para em conjunto “alterarmos o quadro político de Angola”.
“Apoiar o MPLA é apoiar a ditadura política de governação, apoiar o MPLA é apoiar dos chineses e dos estrangeiros, que tiram emprego e pão dos angolanos, apoiar o MPLA é apoiar um pequeno grupo de estrangeiros dominantes, apoiar o MPLA é apoiar a desgraça dos angolanos”, concluiu José Maria Afonso da Fonseca, sob fortes e intensos aplausos do público.
De recordar que o PAR foi extinto pela Procuradoria Geral da República e pelo Tribunal Constitucional por não concorrer duas vezes consecutivas às eleições. Até a sua extinção, o Partido Angolano Republicano contava com 19 anos de existência.
UNITAangola

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