sábado, 18 de maio de 2013

Chivukuvuku parte para Inglaterra e deixa jornalistas da Rádio França Internacional Impressionados


A digressão da CASA-CE pelo Ocidente prossegue. Com efeito, na tarde
de segunda-feira, dia 13 de Maio, depois de terem sido recebidos no
Ministério dos Negócios Estrangeiros “Quai d’Orsay em Paris, ocasião
em que foi feita a apresentação oficial de Emmanuel Mayassi como
Representante da CASA-CE em França, Chivukuvuku visitou à convite as
instalações da RFI - Rádio França Internacional, onde deixou
vislumbrados os quadros seniores e cadetes de jornalistas e
trabalhadores que se encontravam de serviço na altura, a começar pelos
entrevistadores que o interrogaram em português, francês e inglês.
Respondeu em linguagem correcta e fluida em francês e inglês, tal como
tem mostrado eloquência quando se exibe em português. A rectidão de
verbo, a precisão e a pedagogia nas respostas, o domínio dos sujeitos
nacionais e internacionais, bem como a serenidade quando as questões
eram torrenciais, valeram-lhe por parte dos jornalistas a nominação
de: “O Poliglota, Homem de Estado e o futuro Presidente”. Muitos
saíram dos gabinetes para o saudar, tanto assim é que, a medida que os
entrevistadores se iam sucedendo, as entrevistas eram audicionadas nas
cabines e gabinetes do Grande e sumptuoso Edifício da RFI, no Issy les
Moulineaux, graças aos pequenos altifalantes fixados em cantos
estratégicos.

Nos estúdios, o Presidente da CASA foi bombardeado em cerca de 45
minutos com questões de fundo relacionadas com o porquê da CASA-CE
quando já existem um MPLA e uma UNITA; se Chivukuvuku acredita no seu
próprio projecto e se tem fé no apoio dos angolanos, quando é mister
pensar-se em permanência na invencibilidade e na governação de Dos
Santos até a sua morte. Evocou-se igualmente a estrangulação do MPLA
com a evaporação de JES e a guerra de sucessão já visível entre Manuel
Vicente e o filho do Presidente Zenu dos Santos; falou-se do MPLA
forte e poderoso graças ao poder do petróleo, dos bancos, das Forças
Armadas, da Policia, da UGP – Unidade de Guarda Presidencial, dos
Serviços Secretos e da Função Pública que só o MPLA controla,
monstruosa máquina sistematicamente mobilizada contra o povo angolano;
cidadãos estes que acusaram os efeitos devastadores desta ditadura e
se resignam, cruzando praticamente os braços a aguardar por um Messias
ou estrangeiros que venham para sua segunda libertação; foi evocado
com insistência o atraso de África, o crescimento e a ameaça da Ásia e
nesta ordem o esmorecimento dos países ocidentais confrontados com
sucessivas crises. Outras questões, tais como: o que espera a CASA da
Comunidade Internacional em apoio aos seus esforços para a alternância
na governação e a inequívoca mudança de regime em Angola; o papel
intimidatório, mais do que persuasivo das Forças Armadas Angolanas no
conflito da RDC, transformando o País de Kabila numa espécie de
protectorado angolano; o quasi interminável impasse do problema
Cabinda, para o qual Chivuku apela o diálogo rumo a uma autonomia real
e substantiva, quando o MPLA pauta pela violência, manipulação, e
adiamento. Outroosim, a CASA no conceito de Convergência Ampla no
olhar dos jornalistas, está muito melhor posicionada para continuar a
granjear a simpatia da maioria dos angolanos inclusive de um grande
número de velhos militantes e simpatizantes do MPLA que vêm na CASA e
no Abel Chivukuvuku alternativas credíveis e incontornáveis. É
igualmente a opinião dos jornalistas.

Ficou a impressão de que a CASA de Abel Chivukuvuku trava um combate a
semelhança de David, e desta feita, os Golias. Porquanto, são também
muitas as forças adversas que atravessam seu caminho, na persistência
de travarem a Revolução da Nova Geração ou Geração Nova mais do que
nunca determinada a contrariar os desígnios retrógrados daqueles que
pensam que Angola pertence somente a um determinado grupo de
angolanos. Sobre este aspecto um tanto ou quanto melindroso, Chivuku
recordou que os partidos ditos tradicionais já cumpriram a sua missão,
deveriam preocupar-se a fazer sarar algumas feridas que continuam a
jorrar sangue e cicatrizar outras provocadas pela guerra que já não
tem razão de ser a responsável dos fracassos da actual governação do
MPLA.
O Presidente da CASA-CE que não acredita no recurso a violência como
único caminho para arrancar o MPLA, JES e todo o regime nepotista,
clientelista, oligárquico e ditatorial, sem contudo descartar o
recurso a outros métodos de luta, conta hoje mais do que nunca com a
motivação, determinação, energia e o elevar da consciência patriótica
dos angolanos que nos últimos tempos vencem a batalha contra a
inércia, a ignorância no combate pela angolanidade e se elevam na
conquista da formação profissional e intelectual em resposta a
politica efémera do MPLA vocacionada no estrangeirismo e importação de
mão de obra, em detrimento das filhas e filhos angolanos. Angola
posiciona-se como um dos países mais corruptos do mundo, com a
agravante do Presidente JES não ter a latitude, nem a moral para tomar
as medidas que se impõem, sublinhou. Outras entrevistas a outros
órgãos de comunicação se seguiram de que faremos referência nos
próximos trabalhos.

As entrevistas nas três línguas podem-se encontrar no SITE DA RFI.

MPLA exporta a cultura de discriminação e intolerância

A Comunidade angolana continua a acusar as embaixadas de praticarem a
politica discriminatória e de intolerância no exterior de Angola. Isto
deixou de ser rumor, passou a ser constatação. Os consulados
enveredaram por um tratamento muito diferenciado dos angolanos. Para
os funcionários consulares, angolanos só são aqueles que se manifestam
ou se apresentam com a identidade dos camaradas, tudo o resto não
merece atenção, não beneficia de direitos. Por isso, ou não são
servidos ou são mal atendidos. Evocamos constatação na medida em que,
até os deputados de outros partidos em missão no estrangeiro, ou em
visita de cortesia, são simplesmente ignorados, ao contrário dos do
MPLA que se lhes oferecem honras protocolares de Estado. Esta denúncia
foi feita por angolanos à delegação da CASA-CE e praticamente não
desmentida por outras entidades relacionadas. Entretanto, por aquilo
que são as normas_ explicou Chivukuvuku aos queixosos: uma Embaixada é
a continuação do Estado fora das fronteiras do País, e um embaixador e
os consul’s’ respectivos (também acusados de agentes do SIE), são os
representantes plenipotenciários do Presidente da República e demais
entidades governamentais fora de Angola, aos quais são exigidos
equidade e integridade de procedimentos. “Os funcionários das
embaixadas e consulados não devem se comportar como militantes
partidários, mas como simples angolanos ao serviço do Estado Angolano
sem etiqueta partidária e no cumprimento do dever que se lhes
incumbe”, lembrou. O Presidente da CASA, bem como o Presidente do seu
Grupo Parlamentar Almirante Mendes de Carvalho, deixaram a promessa de
apresentar a preocupação a Assembleia Nacional.

A Delegação está em Londres por quatro dias rumo aos EUA.

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