sábado, 31 de dezembro de 2011

Afastamento do MPLA do marxismo nunca foi explicado, diz Sousa Jamba


Washington - O colapso gradual da União Soviética - que resultou na sua dissolução, faz agora 20 anos – teve uma vasta gama de efeitos espectaculares por toda a África: dos governos de inspiração marxista passando pelos movimentos que perderam o seu apoio, a novos conflitos alimentados por um caudal inesgotável de armas e de mercenários provenientes da antiga esfera de influência soviética.

Fonte: VOA Club-k.net

A guerra fria foi descrita por muitos analistas como uma partida de xadrez geográfico entre a União Soviética e os EUA com o objectivo de alargar ou evitar a influência comunista. O continente africano não ficou imune aos efeitos desta disputa.

Angola é um exemplo de como a situação, por vezes, se transforma numa guerra civil sem fim. Os vencedores da guerra em Angola e os governantes desde a sua independência de Portugal, em 1975, são do MPLA, um partido apoiado pelos soviéticos. Mas quando as tropas cubanas, patrocinadas por Moscovo, abandonaram Angola, em 1991, e a União Soviética deixou de enviar armas e ajuda, o governo angolano renunciou ao marxismo e adoptou as políticas do mercado livre.

Sousa Jamba, um escritor e jornalista angolano que trabalha para o “Semanário Angolense”, diz que o afastamento da ideologia socialista foi muito abrupta e nunca foi explicada. Diz Jamba: “Numa determinada altura, eles eram marxistas muito fervorosos e quando a União Soviética entrou em colapso, tudo o que eles disseram foi que eles iam também afastar-se do marxismo. E a minha questão é saber se eles eram marxistas porque acreditavam na ideologia ou se eram marxistas porque era conveniente, por forma a obterem o apoio da então União Soviética? Essa questão nunca foi respondida.”

Noutros países, como na Etiópia, quando a União Soviética deixou de apoiar o governo, os governantes foram rapidamente afastados do poder. Outros líderes apoiados pelos soviéticos, caso de Mathieu Kerekou, no Benin, renunciaram ao marxismo e perderam, logo a seguir, eleições multipartidárias.

Os regimes autoritários anticomunistas que os EUA e os europeus apoiaram também,lentamente, promoveram eleições multipartidárias.

Leonard Wanttchekon,do Benin, é professor da Universidade de Princeton e diz que o sistema multipartidário melhorou, mas para muitos africanos foi um desapontamento. “Desapontados não com as eleições sem si - diz Wastchekon - “mas desapontados pelas poucas mudanças proporcionadas pelas eleições em termos de governação e desenvolvimento proporcionado”.

O colapso da URSS em África foi também seguido pela perda de influência por parte da camada de activistas e funcionários pró-soviéticos mais educados, por uma vaga de privatizações e por um aumento da dependência nas agências de ajuda estrangeiras tendo em vista o fornecimento de serviços básicos. De acordo com Sousa Jamba, verificou-se também uma deterioração da governação:”Nalguns desses países o que temos é a pior espécie de capitalismo, no qual as pessoas usam o Estado para roubarem dinheiro e os recursos do país”.

Para além de Angola, a Guerra Fria coincidiu com outros movimentos africanos de libertação, resultando também em violentas guerras civis e, na África Austral, com governos de minoria branca anticomunistas que resistiram à mudança durante anos a fio.

Com muitos antigos militares e pilotos soviéticos lançados no desemprego, alguns tornaram-se mercenários, operando equipamento soviético em conflitos na África Ocidental, tal como foi o caso da Costa do Marfim e da Libéria.

Outros conflitos, como os que ainda duram na República Democrática do Congo e na Somália, ainda se alimentam das armas que sobraram da Guerra Fria: obtidas mais recentemente dos paióis herdados da União Soviética, sublinhando como o colapso daquela antiga potência ainda se está a fazer sentir hoje em dia em África.
Imagem: O historiador Carlos Pacheco desmonta oprocesso inquinado da descolonização ...
xatoo.blogspot.com

FIGURA INTERNACIONAL DO ANO 2011. Os povos do Norte de África e do Médio Oriente


Maputo (Canalmoz) – Os Povos do Norte de África e do Médio Oriente que não se resignaram e obrigaram os poderes dos seus respectivos países a convencerem-se que a Democracia é o “menos mau de todos os sistemas”, fizeram outro percurso. Vendo que as eleições eram viciadas ou impedidas eternamente impuseram o que já se chama “Primavera Árabe” e derrubaram governos fascistas e os seus respectivos ditadores de esquerda e de direita, ou estão ainda impondo novos rumos à governação dos seus respectivos países.
Tudo começou na Tunísia onde um jovem vendedor de rua sacrificou a sua vida incendiando o seu próprio corpo em protesto contra a condição a que o governo do seu país tinha remetido os jovens e o povo em geral. Tornou-se símbolo da revolta que viria a ser assumida por todos os seus compatriotas indignados com a pobreza, o desemprego, o autoritarismo e a corrupção governamental. Daria um exemplo de sacrifício que é preciso despender quando os instalados no Poder negam aos seus compatriotas direitos iguais.
Caiu o ditador Ben Ali, na Tunísia. Caiu o ditador Hosni Mubarak, no Egipto. Caiu o ditador Mouammar Kadhafi, na Líbia. Todos pareciam invencíveis. Todos possuíam enormes e poderosos exércitos, armados de equipamentos sofisticados e do mais moderno disponível no mundo, mas a razão prevaleceu. Os povos estão-se a impor e estão a vencer. Ninguém vence sentado!
Nenhum ditador consegue perpetuar-se no poder quando o Povo decide que chegou a sua hora.
Na Síria, Iémen, Jordânia, Arábia Saudita, a luta prossegue. Em Angola os jovens estão a dar as primeiras réplicas ao regime contestando o presidente do MPLA José Eduardo dos Santos que se impôs antes e desde 1992 iniciou uma guerra para impedir a segunda volta das eleições e manter-se como presidente da República sem nunca ter sido eleito.
Um pouco por todo o lado, se começa a defende a democracia que alguns que a vinham defendendo agora começam a questionar por os vencedores não serem os que eles queriam que fossem. Fica o exemplo da persistência dos povos que não se deixam vergar e assumem os altos valores da Democracia. Fica o exemplo dos Povos do Norte de África e do Médio Oriente que se está a espalhar por toda a África. Por isso o Canal de Moçambique e o Canalmoz elegem os povos mas sobretudo os jovens do Norte de África e do Médio Oriente como a FIGURA INTERNACIONAL DO ANO de 2011.
(Canalmoz / Canal de Moçambique)
Imagem: O Filho do Vento • books_o_filho_do_vento_pt_p.jpg
kitabulivraria.wordpress.com

FIGURA DO ANO 2011. OS JOVENS DE QUELIMANE


Maputo (Canalmoz) – Os JOVENS DE QUELIMANE recolocaram a sua cidade no mapa. Como tantas outras cidades, vilas e localidades do País, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico ignoradas – excepto quando há algo a “sacar” nas províncias – a capital da província da Zambézia disse não à mudança na continuidade e impôs-se para instituir mudanças de facto na sua autarquia. Os seus jovens fizeram as honras de uma municipalidade ofendida e elegeram outro jovem – Manuel Araújo, do MDM, para passar a ser o seu Edil.
Os JOVENS DE QUELIMANE colocaram a sua cidade na boca de toda a gente em todo o Moçambique. Fizeram com que os eleitores de todo o País passassem a acreditar de novo em eleições. Libertaram a capital da Zambézia.
Os JOVENS DE QUELIMANE convenceram-se que era possível derrotar um candidato ao serviço de um punhado de senhores que, de Maputo, instalados em gabinetes luxuosos e repletos de mordomias supérfluas, fez do resto do País a sua cotada de servos obedientes e incondicionais.
Os JOVENS DE QUELIMANE acreditaram que era possível vencer e em vez de se deixarem estar eternamente a chorar por atenção diante de um punhado de “surdos” instalados no Poder e a ele grudados, decidiram eles próprios fazer algo para começarem a abrir novos horizontes ao seu próprio futuro.
Os JOVENS DE QUELIMANE mostraram o caminho a todos os Jovens de Moçambique. Entraram para a história da construção da Democracia em Moçambique. Provaram que os senhores que afinal se sabe agora que “lutaram” para eles próprios enriquecerem e não para o País se tornar independente, próspero e de todos os Moçambicanos, afinal podem ser vencidos por via do voto.
Os JOVENS DE QUELIMANE provaram que um partido de jovens pode vencer os “históricos” que se julgam donos do País e continuam a recorrer às armas e a forças especiais para assustar os eleitores mais idosos e os que se deixam amedrontar na hora em que é mais preciso exercerem a sua cidadania – irem votar.
Os JOVENS DE QUELIMANE organizaram-se, perderam noites sem dormir a prepararem-se para atingirem o seu objectivo, empenharam-se e venceram. Não só impuseram o seu candidato como presidente do Município de Quelimane – o também jovem Manuel de Araújo, do MDM – como conseguiram provar com Daviz Simango e a solidariedade física e moral de jovens de outras partes do País, que a máquina da Frelimo não é invencível, por mais meios e bens do Estado que usem em violação descarada e impune da legislação em vigor.
Embora certos órgãos da Justiça continuem prestativos, dobrados perante o Poder de certos “figurões”, e a aceitarem ignorar a Lei quando se trata de proteger quem os nomeia para todos se perpetuarem com a boca na “manjedoura” em que juntos transformaram o Estado, os JOVENS DE QUELIMANE abriram um precedente que poderá servir de exemplo a todos os jovens de Moçambique. Foram votar e impuseram-se. Provaram que é possível vencer o “gigante”. Provaram que os que parecem “gigantes” às vezes não passam de “tigres de papel”.
Seguramente que o maior contributo dos JOVENS DE QUELIMANE ao País foi terem conseguido provar que por via eleitoral é possível mudar de facto Moçambique e abrir caminho para que finalmente chegue a sua hora, como um dia, na década de sessenta do século passado, os jovens se organizaram e impuseram o reconhecimento da auto-determinação e Independência de Moçambique àqueles que queriam perpetuar-se no Poder.
Agora a onda pode crescer. Pode transformar-se numa imensa “maguluti” (onda grande, como dizem em Inhambane).
Os JOVENS DE QUELIMANE provaram inclusivamente que nenhuma Polícia, por mais armada que esteja, nenhuma Policia pode oferecer vitórias eleitorais aos seus “patrões” quando tem pela frente jovens decididos a fazer história usando a sua inteligência e astúcia. Provaram que se pode vencer uma Polícia que não está ao serviço do Povo.
Os JOVENS DE QUELIMANE não ficaram em casa quando foi preciso recensearem-se; foram votar quando chegou a hora de votar; defenderam o voto; armaram-se da lei e com ela exigiram os editais dos resultados em cada assembleia de voto; apetrecharam-se das provas de que o seu candidato venceu e espalharam-se por toda a cidade de Quelimane em grandes grupos a celebrar o “voto válidos: Manuel Araújo” por que antes gritavam em ondas de repetição para que nos bairros se ouvisse e a vitória não pudesse ser obstruída.
A Polícia armada até aos dentes não tendo efectivos suficientes para tantos focos de alegria, rendeu-se e recolheu envergonhada aos seus quartéis.
Os JOVENS DE QUELIMANE provaram que as províncias podem gerar as suas próprias figuras que não estejam alienadas a interesses que só se lembram de que as províncias existem quando é para lhes extorquirem as riquezas ou quando há eleições.
Os JOVENS DE QUELIMANE provaram que há mais Moçambique para além do que os senhores do Poder instalado em Maputo querem impor às províncias.
Pelos seus feitos memoráveis, o Canalmoz e o Canal de Moçambique elegeram como FIGURA NACIONAL DO ANO DE 2011 a Juventude de Quelimane, os JOVENS DE QUELIMANE, que assim se transformaram na glória da Zambézia e num exemplo de luta para todos os jovens de Moçambique que desejam mudanças reais e não apenas cosméticas.
(Canalmoz / Canal de Moçambique)
Imagem: Campanha eleitoral em Quelimane. Foto de Rui Lamarques (cortesia do Jornal ...
pt.globalvoicesonline.org

E o vencedor será… o MPLA!


O MPLA vai ganhar as próximas eleições com larga vantagem. Todos, a começar pelos angolanos, sabem isso. Quando perto de 70 por cento arrotam à fome, chega-lhes à boca a solução: votar no regime.

Seja como for, importa tentar que desta vez quer os donos da verdade em Angola, quer os seus congéneres mundiais, com Portugal à cabeça, não façam de nós estúpidos. Os angolanos merecem mais respeito.

Há muito que o MPLA, com o apoio de uma vasta máquina internacional, quer policial quer propagandística, prepara o terreno para ter o que queria. Usa, volta a usar, sobretudo duas técnicas: comprar e intimidar. Da CNE aos órgãos de comunicação do Estado, dos governadores provinciais aos sobas, tudo estará novamente bem controlado.

Tendo garantido a cegueira da comunidade internacional, para quem o essencial não é haver eleições livres mas, apenas isso, haver quem vá votar, o MPLA volta a facturar como quer, onde quer e sempre que quer. O mundo volta a estar preparado, quase sempre comprado, para reconhecer a vitória do MPLA.

Portugal, e tanto faz que o primeiro-ministro seja José Sócrates ou Passos Coelho, está pronto para reconhecer a vitória do MPLA e para enaltecer a democracia angolana. Deverá, aliás, utilizar o mesmo articulado e as mesmas palavras do reconhecimento anterior.

O nível de bajulação de Portugal ao regime de Eduardo dos Santos é de tal ordem que, se calhar a bem do reino das ocidentais praias lusitanas, até ficaria bem que o texto encomiástico fosse escrito pelo MPLA e viesse a Lisboa apenas para nele ser colocado a assinatura ou a… impressão digital.

Que as eleições não vão ser nem livres nem justas, todos sabem embora só alguns o digam. Todos vão olhar para Luanda, até mesmo a UNITA, esquecendo que será nas províncias que a fraude, mais tosca nuns lados e mais afinada noutros, terá mais impacto. Luanda voltará a ser uma cortina de fumo, também pensada pelos especialistas em conseguir os votos dos voluntários devidamente amarrados.

Creio, aliás, que o MPLA não quererá um resultado tão expressivo como nas anteriores “eleições” para, dessa forma (como desejava a comunidade internacional), evitar uma eleição mugabiana.

Sendo, como tem acontecido desde a independência, mais papistas do que o papa, os homens do MPLA vão querer mostrar serviço ao soba maior, acelerando o processo de manipulação e de compra de votos.

Os especialistas internacionais bem vão dizendo ao regime que modere a amplitude da vitória. Mas a oportunidade de mais uma vez humilharem os adversários, sobretudo os da UNITA (considerados em muitos círculos do poder como uma subespécie), vai ser mais forte do que qualquer conselho.

A comunidade internacional, com Portugal à cabeça, vai voltar a aproveitar mais uma oportunidade para fornecer mais uns quilómetros de corda ao regime do MPLA. Corda essa que, mais uma vez, o MPLA irá usar para enforcar os ocidentais. Só não vê quem não quer, que os donos do poder em Angola estão-se nas tintas para o chamado modelo ocidental de democracia.

Quanto à UNITA, o Galo Negro vai voltar a não voar e, mais uma vez, vai apanhar café às ordens dos senhores coloniais.

Tirando os conhecidos exemplos da elite partidária, todos aqueles que humildemente ainda são simpatizantes da UNITA, incluindo milhares dos que andaram a combater, vão continuar a apanhar café, ou algo que o valha.

Até às “eleições” anteriores julguei que os discípulos de Jonas Savimbi prefeririam a liberdade de barriga vazia do que a escravatura de barriga cheia. Enganei-me.

Quanto à cobertura das próximas “eleições” por parte da Comunicação Social portuguesa, recordam-se que nas anteriores a SIC, o Expresso, o Público e a Visão foram impedidos de entrar em Angola?

Nada disso voltará a acontecer. Os donos dos jornalistas destes quatro meios têm agora bons negócios com o regime e, por isso, fica garantida a isenção para irem cobrir as “eleições”, sabendo e Impresa e a Sonae que o seu sucesso em Angola passa pela liberdade dos jornalistas dizerem tudo… o que o regime quer que se diga.


--
Orlando Castro
Jornalista (CP 925)
A força da razão acima da razão da força
http://www.altohama.blogspot.com
http://www.artoliterama.blogspot.com
Imagem: Após meses de negociações, o Parlamentoangolano aprovou por unanimidade a ...
altohama.blogspot.com

As Forças Armadas de Angola têm o dever de garantir a paz, o Estado de direito mesmo quando perigados pelos detentores do poder



Luiz Araújo. Facebook

As Forças Armadas Angolanas têm que assumir-se plenamente como forças de defesa da sociedade angolana quando esta é alvo de qualquer forma de agressão que nos tire a paz.

Infelizmente não fui convencido até agora que as forças de defesa e segurança sejam republicanas mesmo se a lei assim o determine e esse tenha sido o juramento dos que as comandam.

É que perante tantos abusos de poder pelos dirigentes do MPLA já registados essas forças nunca tomaram uma só medida que contrariasse esses abusadores e os obrigasse a respeitar a ordem instituída.

Em meu entender as forças armadas angolanas ainda não alcançaram um estado de pleno apartidarismno. Como todas as instituições do estado angolano considero que estão também sob a hegemonia do MPLA e da que o ditador José Eduardo dos Santos exerce sobre esse partido. Essas forças republicanas é que têm que nos demonstrar que não é assim que as coisas estão pondo fim a práticas que estão a perigar a paz.

Os generais e outras altas patentes que acumularam riquezas faraónicas e se tornaram empresários devem muitas explicações à sociedade angolana. Generais que nunca demonstraram à sociedade que os capitais com que se tornaram empresários tem origem honesta. Suspeito que as facilidades que tiveram na acumulação de capital é a causa da sua passividade perante os abusos com que o governo do MPLA vêm perturbando a ordem do estado de direito e da democracia perigando a paz.

Já são vários os casos de geração de rendimentos por altas patentes que foram colocados em causa publicamente sem que a impunidade que gozam ter sido inviabilizada pela justiça até este momento.

Nas forças armadas angolanas estão muitos oficiais com grande dignidade mas que não têm podido ser determinantes da obrigação de defesa da sociedade angolana que há muito se impõe e é sua obrigação.

Quando os detentores do poder político violam impunemente a ordem do estado de direito democrático republicano servindo-se de forças de manutenção da ordem pública para reprimir as cidadãs e cidadãos à margem da lei não há paz. Isso também é uma guerra de agressão ao país e ao povo a partir de dentro, mesmo se os autores dessas agressões sejam quem detém o poder. As forças que têm o dever de defender o país de qualquer ameaça e ou violação da paz não devem permitir qualquer agressão à nação seja por quem for.

Devemos e vamos escrever uma carta apelo aos comandantes das forças de defesa e segurança do país exigindo-lhes que cumpram a obrigação de nos defender também daqueles que se servem do poder que detêm para violar impunemente liberdades e direitos das cidadãs e cidadãos porque dessa forma estão a colocar a nação nos trilhos da gestação de turbulência que a breve prazo poderá adquirir proporções muito graves
 As Forças Armadas Angolanas têm um papel determinante na defesa não só do território angolano mas também da ordem republicana do Estado de direito democrático- As FAA não devem continuara a ser omissas e passivas face às violações graves e sistemáticas da Constituição da República de Angola. A hegemonia sobre o estado que efectivamente o MPLA continua a exercer nos dias que correm à margem da lei tem facilitado a realização de rendimentos particulares por dirigente, agentes e clientes dos detentores do poder que constituem agressão à sociedade angolana e estão a violar a paz sempre que cidadãs e cidadãos contestam essa situação e seus efeitos e acabam sendo reprimidos violentamente à margem da lei.
Estou ciente de que poderão ser muitas as vozes que se vão levantar contra essa mensagem que endereço às FAA. Mas, certamente, que serão muitas mais as que nas FAA e fora dela a acolherão como uma mensagem necessária e cujos postulados devem ser assumidos com urgência e firmeza pelas FAA
Imagem: O poder do petróleo angolano. dddd. José Eduardo dos Santos, pres. Angola
dinheirovivo.pt

Angola. Eduardo dos Santos reconhece que "objectivos essenciais" ainda não foram cumpridos


Pretória (Canalmoz) – Em discurso de fim-de-ano, o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, reconheceu que a erradicação da fome, da pobreza, do analfabetismo e das injustiças sociais constituem "objectivos essenciais" que não foram ainda alcançados. Todavia, manifestou-se esperançado num "futuro melhor" e na capacidade dos angolanos em "vencer todas as dificuldades, mesmo os problemas mais complexos e difíceis".
Acrescentou que "permanecem por realizar alguns dos nossos objectivos essenciais, tais como erradicar a fome, a pobreza e o analfabetismo, as injustiças sociais, a intolerância, os preconceitos de natureza racial, regional e tribal", disse.

Para o presidente angolano, embora haja a registar resultados positivos, "ainda há e haverá sempre, como é natural, por causa da evolução e do crescimento, aspectos e problemas a requererem mais atenção e resolução prioritária nos domínios da educação, saúde, habitação, emprego e do fornecimento de água e energia".

Para ultrapassar as debilidades defendeu que o Estado, a sociedade civil e o sector privado "devem continuar a conjugar e a aumentar os seus esforços com o objectivo de corrigir o que está mal, melhorar o que está bem, criar coisas novas onde for necessário, para aumentar" a capacidade de resposta e satisfazer as necessidades da sociedade.

Quanto ao futuro, José Eduardo dos Santos acredita que será melhor. "Por mérito próprio conseguimos alcançar tudo aquilo que queríamos. Com determinação, coragem, firmeza e grande vontade de vencer conquistámos a independência, e mais tarde a paz, construímos o nosso Estado e estamos a desenvolver o país em democracia", frisou.

Destacando que a sua mensagem de Ano Novo é de "esperança e confiança", o presidente angolano salientou que "tudo requer tempo para ser feito".

Relativamente ao facto de em 2012 estar agendada a realização de eleições gerais, salientou o facto de estarem a ser criados os "mecanismos legais" para que estas sejam "bem organizadas, transparentes e justas". Sem se referir à decisão que irá tomar sobre a candidatura ao cargo, caso seja o primeiro nome da lista do MPLA às eleições gerais, José Eduardo dos Santos lembrou faltarem ainda oito meses para o escrutínio.

Relativamente às mudanças em curso noutras latitudes, e depois de referir que o mundo está em "constante transformação", em que salientou ser "compreensível" o desejo de todos aspirarem a uma mudança para melhor nas suas vidas, José Eduardo dos Santos chamou a atenção para, no caso de Angola, a história recente ensinar "que o processo de mudança pode ser brusco e radical ou evolutivo e suave, por fases". "Os processos radicais provocam rupturas e grande desorientação inicial com consequências sociais graves. As mudanças que decorrem através de processos democráticos e pela via do diálogo, da compreensão mútua, da convivência pacífica e do estrito cumprimento da legalidade, garantem estabilidade social e política", concluiu.
(Redacção / LUSA)
Imagem: Informações fornecidas pelo Padre Pio Wacussanga:
deortegasepalanga.blogspot.com

Que interesses nacionais(?) a taag defende ao manter-se colada ah ghassist? Aka!


AcaBo de chegar de uma da relâmpago para windhoek. Definitivamente o serviço da ghassist na descarga das malas de viagem ultrapassa o mau. Êh péssimo e põe em causa a imagem da taag e do pais. Como cartão de visita nao há pior do que fazer uma boa viagem e ficar quaseo mesmo moo ah espera da mala. Quase porque quando centemente fui a Benguela fiquei o triplo do tempo ah espera. As companhias içadas optaram pelos seus próprios estivas. Que interesses nacionais(?) a taag defende ao manter-se colada ah ghassist? Aka!
In Ismael Mateus.Facebook
Imagem: Huambo - Esteira de bagagens
spindola.blogspot.com

SNIC - BLOCO DEMOCRÁTICO. COMUNICADO DE IMPRENSA



Todos os angolanos residentes ou não em Angola, têm os
mesmos direitos, incluindo o de escolher os seus dirigentes

Luanda, 30 de Dezembro de 2011 – O Bloco Democrático (BD), esta profundamente
preocupado com a perspectiva de mais uma vez se restringir o direito de voto, dos
angolanos residentes no exterior do país. Até ao momento as autoridades angolanas
ainda não clarificaram se estes cidadãos votarão na diáspora ou no país.

Atendendo que há estudantes, trabalhadores e outros cidadãos angolanos, que
encontram-se de férias no país e regressarão às suas residências habituais, em
muitos casos antes do dia 5 de janeiro de 2012, seria oportuno aproveitar a
oportunidade para proceder-se a actualização ou o registo eleitoral dos mesmos.

O Bloco Democrático (BD), no quadro das suas responsabilidades, endereçou uma carta a Comissão Nacional Eleitoral, solicitando:

1. A organização de um processo de Registo Eleitoral, excepcional no período
de 27 a 31 de Dezembro de 2011, em todo o território nacional, para permitir
que os angolanos residentes no exterior, que nesta quadra festiva regressam
ao país, possam se registar ou actualizar o registo, a fim de conceder-lhes os
elementos necessários, para o exercício do seu direito de voto.

O Bloco Democrático (BD), acredita que essa medida, poderia ter como efeito evitar
que os cidadãos angolanos, cuja maioria sacrifica recursos financeiros para visitar
parentes na quadra festiva, sejam forçados a custear novas despesas para efectuar o
seu registo no tempo determinado para a segunda fase.

O Bloco Democrático (BD), lamenta profundamente, que até ao momento, as
autoridades angolanas, não tenham nem respondido a nossa solicitação, nem se
pronunciado publicamente sobre o assunto.

Para informação adicional, por favor contactar:

Will Bento Tonet, Secretário Nacional para Informação,
Telemóvel: 923654840, wbtonet@gmail.com

Filomeno Vieira Lopes, Secretário Geral,
Telemóvel: 923303734, vifilopes@yahoo.com.br

Imagem: Bloco Democrático pretende ser alternativa ao MPLA
opais.net

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Falências: nunca morreram tantas empresas em Portugal


Entre 2007 e o dia de ontem fecharam portas quase 15 mil empresas
A crise este ano ditou a falência recorde de 12 empresas por dia. Desde 2007, o primeiro ano da crise financeira, até terça-feira, desapareceram quase 15 mil. O distrito do Porto foi o mais afectado, realça o «Diário de Notícias».

Segundo o mesmo jornal, e de acordo com os números do Eurostat, Portugal surge como o país da Zona Euro com maior redução líquida do número de empresas activas. O comércio, que inicia esta quarta-feira, mais uma época de saldos, é dos sectores mais afectados.

Mostram os dados do Instituto Informador Comercial (IIC), citados pelo «Diário de Notícias», que o número de falências é agora mais do dobro do registado em 2007 e mais do triplo face a 2000. Em relação ao ano passado, o aumento das insolvências foi de 12 por cento.

Comércio a retalho, por grosso, restauração, transportes terrestres, actividades de construção e imobiliárias foram os sectores que mais contribuíram para o fecho de portas das empresas.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/crise-falencias-insolvencias-empresas-trabalho-desemprego/1312511-1730.html
Imagem: in Correio da Manhã . Clicar na imagem para ler
kantoximpi.blogspot.com

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Angolanização


Essa é a Realidade da Angola que a Media não relata, que os Políticos fingem desconhecer e que quase não vê os Ganhos da PAZ!!!!!!!!!
Essa Localidade é muito Próxima da Sede Capital de um Grande Município do Planalto Central, mas há tanta Carência de meios Básicos a ponto das Crianças espantarem-se e Lutarem por alguns Pães que eu Tinha levado para o Lanche... É triste
Ivan Abramovich. Facebook

Guiné-Bissau: Ausência de explicações turva regresso à normalidade. Políticos na mira


Em Bissau circula a informação de que as detenções de militares continuaram durante esta terça-feita, 27 de Dezembro. No entanto, e apesar de o número real e da identificação de todos os revoltosos ainda não ter sido divulgada, a perseguição estende-se também às alas políticas guineenses.
A casa de Roberto Ferreira Cacheu foi incendiada ontem pela manhã, sendo o seu paradeiro ainda incerto. Marcelino Cabral, ex-Ministro do Interior, fruto da perseguição de que era alvo, optou por entregar-se às autoridades policiais.

Tudo leva a crer que mais nomes engrossem a lista dos elementos a deter, por envolvimento no alegado Golpe de Estado, que se tornou sublevação militar e no fim qualificada de assalto a paiol.

A liga dos Direitos Humanos exige transparência nos processos de detenção, de forma a evitar que estes acontecimentos sejam capitalizados para fins políticos.

A comunidade internacional exige um esclarecimento cabal do ocorrido, pelo que foi criada mais uma comissão de inquérito, numa altura em que ainda se aguardam os resultados dos inquéritos aos acontecimentos de 2009.

Os militares regressam aos quartéis e a polícia parece assegurar a tranquilidade nas ruas de Bissau. Num processo que parece estar a assumir contornos de vendeta política e de controlo das redes de narcotráfico, a ausência de um esclarecimento de factos e a apresentação de provas em tempo útil, mergulhará, tudo indica, o país na senda da descredibilização internacional.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28716

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cristãos do norte da Nigéria fazem alerta sobre guerra religiosa


Cristãos do norte da Nigéria disseram nesta terça-feira temer que uma série de ataques a bomba no dia de Natal, lançados por militantes islamistas e que deixaram mais de duas dezenas de mortos, possa mergulhar o país mais populoso da África em uma guerra religiosa.
O alerta foi feito em comunicado divulgado pelo braço norte da Associação Cristã da Nigéria (CAN), uma organização que reúne várias denominações, incluindo católicos, protestantes e igrejas pentecostais.
A seita islâmica Boko Haram, que quer impor a sharia (lei islâmica) na Nigéria, assumiu a responsabilidade das explosões, o segundo Natal seguido em que provoca derramamento de sangue em igrejas cristãs.
Saidu Dogo, secretário-geral da organização nas 19 províncias do norte da Nigéria, pediu que líderes muçulmanos controlassem seus fiéis, dizendo que os cristãos teriam que ser obrigados a se defender contra ataques futuros.
"Tememos que a situação degenere para uma guerra religiosa e que a Nigéria não consiga sobreviver a isso. Mais uma vez, ''já chega!''", disse Dogo.
Os ataques podem reviver a violência sectária entre o norte, de maioria muçulmana, e o sul cristão, que na década passada matou milhares de pessoas.
Dogo disse que o CAN pedia que todos os cristãos continuassem respeitando a lei, mas que deveriam se defender se isso fosse necessário.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5534334-EI294,00-Cristaos+do+norte+da+Nigeria+fazem+alerta+sobre+guerra+religiosa.html
Imagem: Extremistas muçulmanos destroem propriedades cristãs. O norte da Nigéria ...
pontodasigrejas.com.br

Guiné-Bissau: Vários políticos guineenses podem ser detidos. Tentativa de golpe militar


Bissau – Depois de abortada a tentativa de destituir o Chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas da Guiné-Bissau, Antonio Indjai, poderão vir a ocorrer detenções de alguns políticos suspeitos.
Segundo disse uma fonte militar à PNN, que confirma a existência de «fortes possibilidades» de se verificar o envolvimento de civis na frustrada insurreição, podem ainda vir a ser detidos alguns políticos suspeitos.

A residência do deputado e um dos destacados dirigentes do PAIGC (no poder), Roberto Ferreira Cacheu, foi violada na noite desta segunda-feira, 26 de Dezembro, por um grupo de homens fardados.

O referido político foi suspenso do partido, outrora indiciado no caso 4 e 5 de Junho de 2009, o qual resultara nas mortes de Baciro Dabo e Hélder Proença.

Muitos políticos deverão ainda ser sujeitos a convocação, no âmbito de uma comissão de inquérito, que vai ser criada para averiguar a identidade dos indivíduos implicados na intentona.

Sobre esta possibilidade, o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, não quis comentar, negando conhecer a existência de políticos implicados mas, apesar disso, dezenas de militares foram já presos, entre os quais estão soldados e oficiais.

Das altas patentes nas prisões militares figuram José Américo Bubu Na Tchutu, Chefe de Estado-maior da Armada, Watna Na Lay, antigo Chefe de Estado-maior do Exército na era de Veríssimo Correi Seabra e que actualmente desempenha as funções de Conselheiro do General António Indjai, bem como o actual vice-Chefe de Estado-maior do Exercito, Cletch Na Ghanh.

O móbil da revolta não foi patenteado porque os alegados autores não se fizeram apresentar mas foi possível apurar que o objectivo era inverter a ordem constitucional, mediante o afastamento do Chefe de Estado-maior
General das Forcas Armadas, António Indjai e a destituição do Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

Por motivos de saúde, o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, não estará em condições de continuar a sua magistratura suprema em efectividade.

Lassana Cassama
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28693

Governo desmente, Revoltosos ripostam. País sob os olhares da comunidade internacional


Os acontecimentos graves que se precipitaram durante o dia de segunda-feira, 26 de Dezembro, na Guiné-Bissau, voltaram a colocar o país sob os olhares da comunidade internacional devido à insubordinação do poder militar ao poder civil. Perante a comunicação social, António Indjai procurou, no final da tarde de ontem, desvalorizar os acontecimentos e deixar mais explicações para a Primatura.
Carlos Gomes Júnior que, durante os acontecimentos se refugiou na Embaixada de Angola, ainda não proferiu nenhum discurso à Nação, aguardando que a calma regresse ao país.

No entanto, Aristides Ocante da Silva, ministro da Educação, assegurou que nada mais se tinha passado do que um assalto a um paiol do Exército.

Contudo, e apesar da tentativa do Executivo de passar uma imagem de serenidade, os confrontos, ainda que localizados, continuaram durante a noite de hoje em Bissau.

A falta de explicações para o sucedido enferma o ambiente na capital guineense, que teme a continuação da imposição da vontade militar. As movimentações sigilosas, que continuam a ocorrer, demonstram que algo mais se passou para além de uma mera sublevação militar.

O facto de o Primeiro-ministro ter permanecido em parte incerta nas primeiras horas do dia de ontem, bem como o acolhimento garantido pela Embaixada de Angola, indiciam o contrário.

Um elemento de renome da sociedade civil guineense confidenciou que se encontram ainda a monte diversas figuras civis acusadas de estarem envolvidas nos acontecimentos: «o cenário de tentativa de golpe de Estado poderá ainda envolver políticos de quadrantes ideológicos diferentes que não se revêem nas lideranças das actuais estruturas partidárias».

Bubo Na Tchuto tem sido apontado como o líder da sublevação e, por ordens do Estado-Maior General das Forças Armadas, terá sido detido na tarde de segunda-feira e conduzido para o quartel de Mansoa.

A protecção militar oferecida para a aterragem de uma avioneta em Jugudul, há duas semanas, alegadamente carregada de estupefacientes, terá servido de mote para a renovação da disputa entre as chefias militares, sendo que se desconhece até ao momento o real mandante desta operação, que volta a colocar o país na rota do narcotráfico.

A luta de poderes entre os militares acabou mais uma vez por degenerar num volte-face à estabilidade prometida, sendo que, à semelhança de Junho de 2009, uma tentativa de Golpe de Estado serviu para afastar alguns indesejáveis.

A única diferença é que, desta vez, Executivo e militares procuram desvalorizar a questão aos olhos da comunidade internacional.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28689

Alegando questões financeiras. Chineses desistem do projecto “China Town” na KaTembe



Maputo (Canalmoz) - O governo chinês desistiu do projecto de construção da cidadela da Catembe, no Município de Maputo. A confirmação foi dada ao Canalmoz pelo director do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Lourenço Sambo.
Segundo o director do CPI, o Governo da República Popular da China alega problemas financeiros para pôr em marcha este projecto denominado “China Town”, anunciado o ano passado pelo governo chinês e que “previa a construção de um condomínio composto por prédios arranha-céus, com casas modernas e luxuosas” do outro lado da Baía de Maputo, no distrito urbano da Ka Tembe.
A concretização deste projecto, de acordo Lourenço Sambo, estava dependente da construção da ponte Maputo-Katembe que seria financiada pelo governo português. Como já é do conhecimento público, o governo português acabou suspendendo a oferta na sequência da crise económica que não só afecta aquele país, mas muitos outros países da Comunidade Europeia.
Agora há a possibilidade da China vir a financiar a ponte, mas não é capaz de pegar nos dois empreendimentos ao mesmo tempo, segundo o director do CPI.
Quando a ponte ficar pronta, Lourenço Sambo admite que a China possa voltar a pensar na Cidadela da Katembe, ou “China Town” da Katembe”. (Raimundo Moiane
Imagem: San Francisco's Chinatown. theschoolbell.com

Cuba ‘decepciona’ governo norte-americano


Pretória (Canalmoz) – Os Estados Unidos da América mostraram-se “profundamente decepcionados” pelo facto do cidadão norte-americano Alan Gross, condenado a 15 anos de prisão em Cuba por violação da segurança do Estado, não constar da lista de presos amnistiados pelo regime cubano. Um porta-voz do Departamento de Estado referiu que o estado de saúde do preso havia-se agravado como consequência da decisão das autoridades cubanas.
Judy Gross, esposa do prisioneiro americano, declarou à imprensa que constatar que “as autoridades cubanas deixaram passar uma vez mais a oportunidade de libertar Alan Gross por razões humanitárias era devastador”.
Alan Gross foi detido em Dezembro de 2009 por ter distribuído produtos de informática a uma comunidade judaica. Em Março do corrente ano, um tribunal de Havana condenou Alan Gross a 15 anos de cadeia por actividade subversiva.
Há dias o regime cubano anunciou a libertação de 2.900 prisioneiros. (Redacção / El Mundo)
Imagem: As Damas de Branco são um grupo de mães e esposas de presos políticos ...
coturnonoturno.blogspot.com

Governo estraga Festa do Natal em Nampula. Polícia impõe recolher obrigatório e assalta estabelecimentos comerciais



“As ordens vieram de Maputo” porque “temiam-se manifestações da Renamo”

Maputo (Canalmoz) - A tradicional festa do Natal na noite da consoada, precisamente na noite do dia 24 para 25 de Dezembro, não foi bem passada na cidade de Nampula, capital da província com o mesmo nome e a mais populosa do país. As autoridades policiais, da PRM e municipais, espalharam o terror. Uma força conjunta, composta pela Força de Intervenção Rápida (FIR), Polícia de Protecção e Polícia Municipal, esteve nos bairros a impor o “recolher obrigatório aos munícipes”.
O governo ainda não explicou a acção que estragou a noite de Natal em Nampula.
Agentes que integravam a força conjunta explicaram ao nosso repórter em Nampula que “as ordens partiram de Maputo, ao mais alto nível”.
“Temia-se que eclodissem manifestações há muito anunciadas pelo líder Renamo”, Afonso Dhlakama. Dizia-se que estavam agendadas para dias antes do Natal e não tendo acontecido as autoridades suspeitavam que pudessem ocorrer na noite de Natal.
As forças conjuntas envolvendo a tão temível Força de Intervenção Rápida (FIR), efectuava rondas pelos bairros suburbanos, ordenando o encerramento das casas de pasto (barracas) onde os residentes locais se divertiam.
Havia ordens, segundo apurou a nossa Reportagem, para o encerramento obrigatório das barracas a partir das 22 horas. A partir dessa hora, todo o estabelecimento comercial – designadamente barracas – que fosse encontrado aberto a polícia ordenava o seu encerramento imediato e os clientes eram forçados a irem para suas casas.
Nos estabelecimentos de restauração e recreação, os clientes foram expelidos para fora por homens altamente armados da Força de Intervenção Rápida. Enquanto isso os agentes da Polícia Municipal, atrás, iam recolhendo os bens que estavam à venda. Tratou-se de um autêntico assalto. Os estabelecimentos foram forçados a encerrar.
A nossa Reportagem falou com alguns membros da missão policial conjunta e eles disseram-nos que a iniciativa foi por “instrução central”, ou seja, “partiu de altas patentes da Polícia de Maputo” e “visava manter o controlo da situação em caso da eclosão das anunciadas manifestações da Renamo”.
A operação começou na noite do dia 23 de Dezembro, mas foi no dia 24 que se intensificou e foi na noite da consoada de Natal que as medidas mais radicais foram postas em prática e a “recolha” de bens nos estabelecimentos se intensificou e acabou tratando-se de um autêntico assalto a mercadorias cujo destino as vítimas desconhecem. (Aunício da Silva)
Imagem: Licínio de Azevedo - Crónicas de Moçambique / Licínio de Azevedo ...
doclisboa.org

Para garantir a realização das manifestações populares. Renamo diz possuir 3 mil homens armados na província de Manica



A garantia veio do próprio presidente Afonso Dhlakama

Chimoio (Canalmoz) - As manifestações populares há muito anunciadas pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, vão contar com a participação de homens armados, visando confrontar a Polícia, em caso de reacção violenta dos homens da lei e ordem, assegurou o líder da Renamo na sua recente passagem pela província de Manica.
Dhlakama esteve na província de Manica a semana passada para reafirmar que “as manifestações irão ocorrer ainda este ano”.
O presidente da Renamo vem ameaçando desde há vários anos que irá responder às “fraudes” eleitorais com “manifestações”, mas essas tais manifestações nunca aconteceram. Todas as vezes que ameaça nada acontece pelo que caiu num total descrédito.
Esteve “acantonado” em Nampula vários anos sem se deslocar, com a sua residência na Rua das Flores cercada por forças especiais da Polícia da República de Moçambique. Recentemente encontrou-se em Nampula pela primeira vez com Armando Guebuza desde que este é presidente da República. Ficou-se então com a ideia que todas as ameaças tinham sido ultrapassadas, chegando a opinião pública a voltar a referir que mais uma vez Afonso Dhlakama “recebeu dinheiro do governo da Frelimo para se calar”. Depois do encontro com Guebuza, o presidente Dhlakama iniciou um périplo pela zona centro do País. Esteve na Beira onde se reuniu com quadros do seu partido e dai veio a Manica.
Aqui garantiu que “nem a FIR” – Força de Intervenção Rápida – “irá parar os manifestantes”. Alegou que “os manifestantes contarão com homens armados da Renamo para os proteger”.
Só na província de Manica, onde falava o presidente da Renamo, Dhlakama disse possuir “2.686 homens armados e treinados para actuar contra a Polícia em caso desta querer impedir as manifestações”.
Dhlakama disse que “os homens armados são antigos combatentes da guerra civil” que durou de 1976 a 1992, envolvendo a Renamo e as tropas governamentais que agiam em defesa da Frelimo como se de exército privado se tratasse.
Em Chimoio o presidente da Renamo, general Afonso Dhlakama, revelou dados sobre o posicionamento estratégico dos aludidos homens armados. Disse que os mesmos se encontram distribuídos por todos os distritos da província, sendo os distritos de Sussundenga, Machaze, Mussurize, Manica, Báruè, Guro e Tambara sendo neste último onde possui maior número de membros disponíveis.
Dhlakama garantiu que “está tudo pronto para a eclosão das manifestações”. Neste momento, disse, o seu pessoal “está só à espera da voz do comando para iniciar a marcha para desalojar a Frelimo do poder”. (José Jeco)
Imagem: Em nome do Presidente da Renamo Afonso Dhlakama, apresentamos os nossos ...
politicandomoz.blogspot.com

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pré-candidato republicano envereda por teorias apocalípticas


Líder nas pesquisas no Estado que abre a disputa pela candidatura republicana a presidente dos EUA, Ron Paul teme que a ONU assuma o controle sobre a emissão de dinheiro nos EUA. Em campanha para o caucus(assembleia eleitoral) de 3 de janeiro em Iowa, Paul tem alertado para a erosão das liberdades civis no país, para o risco de um colapso econômico semelhante ao da União Soviética, e para incidentes de violência nas ruas.
Paul, que tem 76 anos e é deputado pelo Texas, já escreveu um livro propondo o fim do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), e insiste nessa tese durante a campanha. "Não só auditaremos o Federal Reserve, podemos também restringir o Federal Reserve", disse Paul nesta semana a cerca de cem admiradores nesta pequena cidade de Iowa. O político também enfrenta questionamentos por causa de escritos racistas atribuídos a ele há duas décadas, mas que ele diz terem sido de autoria de "ghost writers".
Paul desponta como um azarão na corrida presidencial norte-americana, mas analistas dizem que suas ambições podem ser solapadas por suas ideias heterodoxas. Ele defende, por exemplo, reduzir gastos de Defesa e retirar as tropas norte-americanas do exterior. Rivais republicanos dizem que essa postura isolacionista e antibelicista é perigosamente ingênua. No âmbito econômico, analistas alertam que suas propostas - redução drástica de gastos públicos, eliminação do Federal Reserve e retomada do padrão ouro - fariam o país voltar à recessão.
"Paul atrai as pessoas cujo conhecimento das grandes questões é superficial, ele vê conspirações onde elas não existem", disse Greg Valliere, estrategista político da empresa de análises Potomac Research Group. "Se ele for bem em Iowa, o que é provável, será um enorme constrangimento para os republicanos."
Segundo as pesquisas, Paul disputa acirradamente a liderança em Iowa, e tem a campanha mais bem organizada. Seus comícios atraem partidários entusiasmados, e também indecisos. Seu discurso agrada desde simpatizantes do movimento direitista Tea Party até os esquerdistas do Ocupe Wall Street. Mas, à esquerda, alguns eleitores ficam desanimados com sua defesa incondicional do livre mercado. Num evento de campanha nesta semana, ele levou uma eleitora às lágrimas ao defender que os planos de saúde sejam dispensados de cobrir doenças pré-existentes.
"É como se eu morasse na costa do Golfo (do México) e não contratasse um seguro até que eu visse um furacão", disse Paul, cuja base eleitoral foi devastada por um furacão em 2008. A mulher que fez a pergunta disse que teve um câncer de mama tratado pelo plano, mas que várias amigas suas não tiveram a mesma sorte. "Eu vi três amigas morrerem por não terem seguro", disse Danielle Lin, registrada como eleitora democrata, mas que neste ano cogita apoiar um republicano. "Ninguém consegue pagar o seguro privado, ninguém consegue, e (quem não consegue) morre."
Apocalíptico
Paul beira o apocalíptico quando alerta para os perigos do endividamento público e do enfraquecimento do dólar. Ele traça paralelos entre a atual situação nos EUA e a época do colapso econômico e social da União Soviética. Sua proposta contra isso é cortar 1 trilhão de dólares dos gastos públicos, reduzindo o orçamento federal em mais de um terço, e fechando os ministérios de Educação, Energia, Comércio, Interior e Habitação.
Nesta semana, Paul disse que o Federal Reserve está fadado a "resgatar" a zona do euro, e que isso acabará levando os EUA a entregarem o controle da sua própria moeda à ONU. "Essa crise monetária é bem conhecida dos banqueiros internacionais. Eles querem que a ONU venha resolver o problema", afirmou. "O dólar acabará se desintegrando e sendo assumido. Mas não quero que a ONU emita essa moeda."
Economistas observam que a proposta de reindexar o valor do dólar à cotação do ouro, algo que Paul há anos propõe, é que faria os EUA abandonaram o controle sobre a moeda. "Continuaríamos tendo política monetária -ela seria estabelecida pelos garimpeiros da África do Sul e Uzbequistão, e não por burocratas em Washington", disse Michael Feroli, economista chefe do JPMorgan para os EUA. "Se você gosta do que a Opep significa para o preço do petróleo, vai adorar o que o padrão ouro faria com os mercados financeiros."
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5533716-EI19126,00-Precandidato+republicano+envereda+por+teorias+apocalipticas.html
Imagem: Ron Paul: pré-candidato mais experiente e difusão de medos apocalípticos aquecem Iowa
Foto: Getty Images

Oposição síria pede intervenção de Liga Árabe e Nações Unidas


PARIS, 26 dez 2011 (AFP) -A oposição síria pediu nesta segunda-feira a intervenção das Nações Unidas e da Liga Árabe, enquanto forças de segurança mataram a tiros 23 pessoas na cidade sitiada de Homs (centro), epicentro dos protestos e que recebeu a visita de observadores.
O líder do principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio (CNS, que reúne a maioria das tendências de oposição), denunciou que os observadores da Liga Árabe em Homs não conseguem fazer seu trabalho.
Segundo Burhan Ghaliun, alguns dos 50 observadores da primeira missão da Liga Árabe estão em Homs, a 160 km de Damasco, "mas não conseguem ir aonde as autoridades (sírias) não querem que eles vão".
Ghalun também estaria buscando a intervenção da ONU e da Liga Árabe "para por um fim a esta tragédia" e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para "adotar o plano da Liga Árabe e garantir que seja aplicado".
Nesta segunda-feira, 23 pessoas morreram na cidade sitiada em violentas trocas de tiro.
"Disparos de obuses e metralhadoras pesadas contra o bairro de Baba Amro deixaram pelo menos 15 mortos e dezenas de feridos. A situação é alarmante e o bombardeio é mais intenso que nos três últimos dias", afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, ligado à oposição).
O OSDH, com sede em Londres, apelou ao secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, para impedir um cerco ao hospital Al-Hikma de Homs, e que teria como objetivo prender os feridos.
Outros sete civis morreram em diversas partes da cidade e seus subúrbios, e uma mulher foi morta em Talbisseh, perto de Homs.
Na véspera, o CNS pediu aos observadores da Liga Árabe para seguirem imediatamente para Homs, que estaria sitiada, correndo o risco de sofrer a "invasão" de cerca de quatro mil soldados mobilizados em seus arredores por ter se tornado o foco do levante contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Em Khattab, na província vizinha de Hama, mais três pessoas, inclusive uma criança, foram mortas pelas forças de segurança em uma manifestação, e um jovem morreu em Saraqeb, na província de Idleb (noroeste).
Nesta província, forças oficiais alteraram as indicações dos nomes de lugares na região de Jabal al-Zawiyah para induzir os observadores ao erro, denunciou o OSDH, que pediu aos delegados árabes que procurem diretamente os militantes na área.
Em outros atos de violência registrados em diferentes regiões do país, quatro desertores do exército morreram em confrontos com tropas governamentais perto da cidade de Al-Yunsieh, na fronteira com a Turquia, e explosões foram ouvidas durante enfrentamentos entre desertores e soldados em Duba, subúrbio de Damasco.
Os observadores presentes na Síria devem supervisionar um acordo que visa a por um fim à repressão dos protestos, que segundo cálculos da ONU teria matado mais de 5.000 pessoas desde março.
A missão faz parte de um plano árabe, endossado pela Síria em 2 de novembro, que prevê a retirada das forças militares de cidades e distritos residenciais, o fim da violência contra civis e a libertação de presos.
Desde que assinou o acordo, o regime de Assad tem sido acusado de intensificar a repressão aos opositores.
A primeira equipe de logística da Liga Árabe desembarcou na quinta-feira em Damasco para preparar a chegada dos observadores da organização. O general sudanês Muammad Ahmed Mustafah al-Dabi, que coordena a missão, chegou no domingo à capital síria, segundo uma fonte do governo que pediu anonimato.
O regime de Assad afirma que a violência é responsabilidade de "grupos armados" que pretendem espalhar o caos no país e que os confrontos já teriam matado 2.000 soldados.
Na sexta-feira, as autoridades acusaram a Al-Qaeda de estar por trás dos atentados com carro-bomba na capital, que mataram 44 pessoas.
bur/fp-mvv
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5533807-EI294,00-Oposicao+siria+pede+intervencao+de+Liga+Arabe+e+Nacoes+Unidas.html
Imagem: Getty Images. Protestos na Síria. Nicosia (Chipre) - O Conselho Nacional ...
exame.abril.com.br

Situação em Bissau controlada. Limpeza em Bissau


Bissau - Em declarações prestadas após reunião de emergência com os ministros da Defesa Nacional e do Interior, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, garantiu que a situação no país está "sob controlo".
À saída da reunião Indjai que, remeteu para o Governo mais esclarecimentos nas próximas horas, não revelou o que se terá passado entre as fileiras militares, desdramatizando a situação "não aconteceu nada demais. Apenas posso dizer que há um grupo que quis alterar a ordem constitucional, mas o Estado-Maior General das Forças Armadas neutralizou-o e a situação está neste momento sob controlo".
No entanto, para além das chefias militares envolvidas – Bubo na Tchuto, actual CEMA, Watna na Lai, ex-CEME e Cletche Na Ghana, ex-Vice-CEME, foram detidos mais de quarenta militares, de patente inferior e que alegadamente apoiariam esta movimentação, bem como alguns civis.

Num momento em que estava em cima da mesa a intervenção militar da CEDEAO, o Chefe de Estado Maior demonstrou que consegue controlar a maioria dos seus subordinados e “limpar a casa”, sem necessidade de ajuda externa.

Ironicamente, António Indjai, que afirmava, em 02DEZ11, sobre a CEDEAO “levantaram várias questões sobre mim e sobre o CEMA Bubo Na Tchutu. Não conseguiram encontrar nada e agora falam no assunto da CEDEAO. Que venham. Eles não sabem que nós acompanhamos sempre as questões com barulho” é o militar responsável pela queda do actual CEMA.

O Governo ainda não avançou com qualquer explicação para o sucedido, no entanto, a reunião com os militares já terminou, sendo esperada uma comunicação do Primeiro-Ministro ao inicio da noite. Carlos Gomes Junior que regressou de Luanda na véspera da consoada terá renogociado com Luanda os termos da reforma e dos negócios angolanos em Bissau.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28685

O regime do MPLA precisa deixar de tomar os angolanos por parvos!


Está mais do que evidente que esta história de um tal Edson Leitão trazida à estampa pelo Semanário Angolense (SA) é a resposta do sistema para desacreditar a queixa-crime apresentada pelo Dr. David Mendes Advogado Angola à PGR. Estamos fartos deste tipo de espectáculo brega, pena é que o SA tenha assinado a parte detrás do chequee feito assim o endosso dos milhares de dólares do erário público certamente pagos à Edson Leitão. A idoneidade do Dr. David Mendes não pode ser posta em causa assim do dia, ela foi construída degrau a degrau na luta acirrada pelos direitos dos mais desfavorecidos em Angola. Difícil (não tão difícil assim) é mesmo entender a súbita descoberta de Edson que David Mendes é um ditador e comprou o PP.
É obvio que este tipo de resposta escancara a insegurança dos destinatários da queixa-crime apresentada por David Mendes que tudo farão para fragilizar moral e psicologicamente o causídico. Espero que o Dr. David Mendes tenha força suficiente para resistir a esta e futuras investidas das forças macabras do regime. Da minha parte toda a solidariedade!
Maurilio Luiele. Facebook

Cidadão guineense executado pela polícia angolana



Bissau - No dia 2 de Dezembro de 2011, um cidadão Guineense de nome Môro Fati (na foto), nascido no dia 11 de Janeiro de 1990, na vila de Sedjo Mandinga, sector de Pirada, Região de Gabu, Guiné-Bissau, tinha acabado de chegar (o carimbo da entrada é de 9-9-2011) às terras angolanas, na vã tentativa de procurar honestamente trabalhar, sobreviver e ajudar os que não tiveram a sorte (se é que existe sorte nisso) de conseguir rumar além mar.

Fonte: http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/ Club.k-net

Tinha acabado de instalar-se, e com a ajuda de alguns familiares e amigos conseguiu emprego numa pequena cantina do fundo de quintal, propriedade de um senhor da Guiné-Conacry, o qual nesta altura não estava e o segundo empregado tinha-se ausentado por alguns minutos. Eram 15 horas da tarde. A polícia do bairro de Cassenda (arredores de Luanda) perseguia um gatuno angolano, que, vendo-se cercado pela polícia decide procurar refugio na cantina onde trabalhava o pobre de Môro.

A polícia entrou na cantina de uma forma selvática dando porrada ao bandido e a quem estava na mercearia, enquanto a proprietária do prédio (que alugou o espaço para o patrão de Moro) gritava que o Moro não era bandido, na vã tentativa de o salvar. Não sei se bateram no gatuno como fizeram com o trabalhador honesto. Percebendo-se que tinham acabado de destruir mais uma vida, os próprios polícias mandaram levar o Môro ao hospital (apenas para terem o cunho medico de um trabalho bem feito, é lógico) onde ele viria a ser pronunciado morto.

Os familiares deste malogrado (não sei se são familiares de verdade ou apenas conhecidos nesta odisseia que é a imigração) vivem nos bairros pobres de Luanda, e têm procurado evitar qualquer contacto, inclusive de angolanos, que querem apenas ajudar, com medo da represália polícial. Por esta razão e mais outras.

Esta história é para denunciarmos esta brutalidade para com um irmão, cujo único crime foi ter nascido num País chamado Guiné-Bissau e que por ser governado pelos políticos que tivemos até aqui só nos deu dissabores. É uma vergonha."

* Autor identificado

Guiné-Bissau: Reforma militar à força. Dezenas de militares detidos


Bissau – Depois de uma manhã agitada, a calma aparenta ter regressado à capital guineense.
Entre os militares revoltosos detidos encontram-se algumas das mais carismáticas chefias militares. Watna na Lai, ex-Chefe de Estado Maior do Exército, Cletche Na Ghana, ex-Vice-Chefe de Estado Maior do Exército, Tchipa na Bidun, recentemente nomeado para a DINFOSEMIL, Augusto Mário Có vulgo «Capacete de Ferro» e Bubo Na Tchuto, actual Chefe de Estado Maior da Armada, foram detidos sob acusação de tentativa de Golpe de Estado.

O chefe das Forças Armadas, António Indjai, está reunido com os militares nas instalações dos Pára-Comandos, depois do Quartel General de Amura ter sido tomado pelos revoltosos.

As tropas de Mansoa recuperaram Amura e procederam às detenções dos militares desavindos. No centro da discórdia estará o trajecto traçado do processo de reforma das Forças Armadas.

Nem o Primeiro-Ministro, que na semana passada esteve em conversações em Angola, nem o Presidente da República, ainda a recuperar de um frágil estado de saúde em Paris, fizeram qualquer comunicação ao país.

No entanto, aguarda-se o inicio de uma reunião entre o poder civil e os militares liderados por António Indjai, finda a qual deverá ocorrer uma declaração conjunta.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28681

Guiné-Bissau. Sob ameaça de armas de fogo população em Bissau permanece em casa


Sob ameaça de armas de fogo população em Bissau permanece em casa
2011-12-26 15:12:46
Bissau - O chefe das Forças Armadas, António Indjai, prepara discurso à nação numa altura em que a residência do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, se encontra cercada por militares e polícias.
O paradeiro incerto de Carlos Gomes Júnior, depois da última semana de conversações com José Eduardo dos Santos, em torno da reforma do sistema de segurança pública e defesa da Guiné-Bissau, deixa antever o agudizar da situação em Bissau, em nova insubordinação do poder militar ao poder civil.

A novidade deste levantamento consiste na ausência do Chefe de Estado do país. Malam Bacai Sanhá, ainda a recuperar de problemas sérios de saúde em França, levanta, no seio das autoridades guineenses, a possibilidade de não poder reassumir funções, deixando vago o cargo de Chefe Supremo das Forças Armadas.

As declarações do Chefe da Armada, José Américo Bubo Na Tchuto, à radio Nacional, de que se encontra há uma semana fechado em casa, deixaram as fileiras militares fiéis ao CEMA, sem orientações superiores e com receio dos militares liderados por Indjai.

O clima é de tensão e, até agora, a ordem ainda não foi reposta. Na Fortaleza de S. José da Amura foram ouvidos disparos pela manhã.

Poucos minutos depois, os confrontos com recurso a armas de calibre de guerra fizeram-se sentir em Santa Luzia.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28677

Guiné-Bissau.Declarado Estado de Sítio


Guiné-Bissau: Detenção de Bubo na Tchuto pode ocorrer a qualquer momento
2011-12-26 12:58:54
Bissau – Nova movimentação militar na manhã desta segunda-feira, 26 de Dezembro, estando, neste momento, a cidade de Bissau em Estado de Sítio, com um tiroteio em curso, na zona do Quartel-general das Forças Armadas.
Dez dias após a aterragem em Jugudul, perto de Mansoa, de uma avioneta suspeita de transportar estupefacientes, cuja responsabilidade era, mais uma vez, atribuída a altas patentes militares, o CEMGFA António Indjai e o CEMA Bubo na Tchuto acusam-se mutuamente de serem os líderes da operação de narcotráfico.

Nesta madrugada, António Indjai acusou Bubo Na Tchuto de tentativa de homicídio e promoção de um Golpe de Estado. Em Bissau, o Quartel-General, em Amura, foi palco de troca de tiros entre militares, não havendo ainda notícia de vítimas.

No entanto, as tropas de Mansoa, fiéis ao CEMGFA António Indjai, estão a dirigir-se para Bissau, numa tentativa de evitar um banho de sangue aquando da detenção de Bubo na Tchuto, a qual pode ocorrer a qualquer momento.

No Estado-maior da Marinha, a situação é de passividade, não havendo sinais de resistência.

O Primeiro-Ministro, potencial alvo deste novo levantamento militar, ausentou-se da sua residência, actualmente sob protecção policial. Nas ruas da capital sente-se um ambiente tenso, estando a população a evitar circular.
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=28673

Lembrei-me das crianças que vi na Viana, em Luanda.


Estive na Avenues Mall, um centro comercial que fica perto da nossa casa, ao encontro da minha esposa e filhas. O filho de uma amiga Africana, todo rabugento, não me quis dar a mão porque a sua mãe não tinha lhe comprado o caríssimo brinquedo que queria. Alguns minutos depois, vi um grupo de meninas negras, todas lindinhas. Só que notei que ao delas estavam policias femininas e todas elas estavam algemadas. O público no centro comercial virou á esse grupo de meninas, muitas delas talvez com menos de doze anos, que tinham sido apanhadas a roubar roupa de marca. Lembrei-me das crianças que vi na Viana, em Luanda. Aquelas crianças, neste natal, não vão ter Nitendo, Air Jordan, ou um outro ultimo produto dirigido as crianças. Quando a minha irmã me apresentou á aquelas crianças, vi, nos olhos delas, um brilho de alegria e dignidade que tem sido ausente em muitas crianças que vejo por cá...
Sousa Jamba. Facebook
Imagem: MENINAS NEGRAS
encantoinfantil.blogspot.com

EMBAIXADOR ANGOLANO. Há "lobbies" em Portugal para "desestabilizar" Angola


por Lusa
Marcos Barrica, embaixador em Lisboa, deu uma entrevista que foi hoje publicada no Jornal de Angola em que afirma haver em Portugal quem passe "desinformação" para prejudicar o seu país.
O embaixador angolano em Lisboa, Marcos Barrica, definiu hoje Portugal como "uma placa giratória onde há muita intoxicação de informação" e onde "lobbies" passam "informação intencionalmente negativa" sobre Angola para "desestabilizar o país" e "desacreditar as instituições".
Numa entrevista hoje publicada pelo estatal Jornal de Angola (clique AQUI para ver), o diplomata diz que as relações entre Angola e Portugal "são relações intensas, favoráveis e recomendam-se" e assinala que foram "celebrados importantes acordos, como, por exemplo, o acordo de facilitação de vistos entre os dois países".
No entanto, "Portugal é uma placa giratória onde há muita intoxicação de informação e que nem sempre é verdadeira. Há muitos 'lobbies' e focos que estão a passar informação, intencionalmente negativa, sobre Angola para desestabilizar o país, para desacreditar as instituições", afirmou Marcos Barrica.
A resposta do embaixador vem na sequência de uma outra consideração acerca da comunidade angolana em Portugal, em que Marcos Barrica considera que existem angolanos "que conhecem melhor a nova Angola e há aqueles que desconhecem, porque as fontes de informação são diversas", embora a missão diplomática tenha "vindo a passar uma informação real".
Na sequência desta resposta, o diplomata é questionado pelo Jornal de Angola acerca das fontes de informação que refere.
Apesar da "intoxicação de informação" que considera existir, com "lobbies" a "passar informação, intencionalmente negativa", para "desestabilizar" o país e "desacreditar as instituições", o embaixador diz que "há um trabalho que está a ser feito, na medida do possível, de modo a que se possa dar informação credível e real sobre o que se passa em Angola".
Marcos Barrica não concretiza quais são os "lobbies" a que se refere.
Na mesma entrevista, o embaixador afirma que os vistos mais concedidos por Angola a portugueses "são os vistos ordinários, dos que vêm em visita", enquanto "os cidadãos que pedem vistos extraordinários vêm para muitos fins", nomeadamente "explorar o mercado de emprego ou para negócios".
O diplomata diz que o recente acordo de facilitação de vistos "veio facilitar, dada a intensidade migratória e a circulação dos cidadãos dos dois países".
"Há muita solicitação de pessoas que querem vir trabalhar em Angola. Isso resolve-se no contexto dos vistos de trabalho, que também foram acautelados no novo acordo de facilitação de vistos que foi assinado. Estes vistos de trabalho são vistos de curta duração, que não exigem longo tempo de permanência e trabalhos de longa duração", afirmou.
Os portugueses que mais procuram Angola profissionalmente são sobretudos da área da construção, indústria, serviços, indústria extrativa, serviços de telecomunicações e transportes, ciência e tecnologia, além de "professores nas academias, porque há uma intensidade nas relações entre as universidades", apontou o embaixador.
O diplomata fala ainda dos reflexos da crise em Portugal na comunidade angolana, no seio da qual afirma existirem "situações de grandes dificuldades para obter emprego", com "empregos temporários" e "sazonais".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2205696&page=-1
Imagem: Marcos BarricaFotografia © Howard Burditt / Reuters