Luanda, 07Fev11. É, o banco Millennium Angola, também pratica lavagens de ares-condicionados em plena via pública, como se pode ver na imagem.
Orientados por portugueses da Teixeira Duarte SA, os angolanos montam oficina na via pública e vá numa de lavandaria.
Três infracções se cometem: obstrução da via pública, danificação do passeio, e muito mais grave: o assassinato de uma árvore, porque as águas da lavandaria estão saturadas de detergente, e a protecção da árvore serve-lhes de despejos, além o da destruição da rua, o que também é mais uma infracção.
Bom, onde estão os famosos fiscais que só fiscalizam e espoliam a miséria angolana? E tudo o que é do poder escravocrata limitam-se a fechar os olhos? Isto é pura selvajaria, puro desejo de destruir. Luanda, onde facturar é fácil.
São coisas destas que exacerbam os ânimos, a cada dia elevadíssimos. É só destruir.
Como pretender exigir, como fazem por aí alguns falsos arautos bajuladores moralistas do poder, que a população é indisciplinada e que se devem tomar medidas para os disciplinar? Os maus exemplos vêm de cima, do poder, e sucedem-se.
Entretanto, num ainda anacrónico colonialismo, os escravos angolanos suportam vexames que teimam em desaparecer.
Como acreditar neste poder que nos desgoverna assim tão amiúde.
Esta lavandaria ao ar livre localiza-se na rua Rei Katyavala, em frente à ANGOP, a nossa Agência Angola Press.
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