Lobito - A OMUNGA impedida de realizar o inquérito autorizado pelo governador da província de Benguela na Ex-Feira do Lobito, nesta segunda-feira pelas dez horas. Obstruída pelo soba daquela comunidade que alega o seguinte:
1º Não ter conhecimento da actividade.
2º Foi orientado para não receber nenhuma correspondência vindo da Associação OMUNGA sem antes passar pela direção do partido a nível do Lobito.
No dia 7 de Fevereiro a OMUNGA endereçou uma carta ao Soba daquela comunidade para a realização do inquérito, a mesma foi rejeitada por esta entidade tradicional.
Convocados no local da realização dos inquéritos, pelo soba e o seu adjunto e o primeiro secretário do MPLA na Feira do Lobito, os activistas daquela Associação viram-se obrigados a parar o seu trabalho por exigência.
O líder da Ex-Feira do Lobito, realça que precisa de bases para fundamentar quando questionado pelo povo que coordena e pelos seus superiores hierárquicos “ o povo vem perguntar que registo é esse e eu não sei responder porque ninguém me disse nada”
O coordenador em exercício da OMUNGA, João Malavindele considera tal proibição dá-se pelo facto dos líderes não conseguirem separar as actividades partidárias das administrativas públicas, acrescentou “nem soba e nem o primeiro secretário do MPLA na Ex.Feira têm legitimidade para impedir uma actividade autorizada pelo Governador da Província de Benguela”, mas vai ceder as exigência.
Numa sentada no jango, entre os activistas da Omunga, o soba e o seu adjunto, o primeiro secretário do MPLA na Ex. Feira e o primeiro secretário da JMPLA, ficou acordado que o inquérito será realizado quando a administração Municipal do Lobito remeter um ofício comprovando a autorização da realização da referida acção, a ser entregue por um trabalhador daquela instituição pública ao soba, caso contrário, nada é feito.
É de frisar, que o inquérito visa avaliar as condições de habitabilidade das comunidades vítimas e na iminência de desalojamento ou demolições na província de Benguela.
Lobito 14 de Fevereiro de 2011
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