segunda-feira, 11 de junho de 2012

Africa do Sul vai consumir energia moçambicana produzida à base de Gás Natural



Acordo assinado entre EDM, ESKOM e a Sociedade Shanduka Group  

A produção da central, que deve começar a funcionar no terceiro trimestre deste ano, vai ser dividida em 15 megawatts para a Electricidade de Moçambique e 92 megawatts para a Eskom da África do Sul

Maputo (Canalmoz) - A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) acaba de assinar com a Sociedade de Investimento sul-africana Shanduka Group, bem com a empresa de electricidade da África do Sul (ESKOM) um contrato de compra e venda de energia a ser produzida à base de Gás na fronteira entre Moçambique e África do Sul.
O porta-voz da empresa EDM, Celestino Sitoé, confirmou ao Canalmoz na tarde de ontem, a assinatura do referido acordo de compra da energia da nova central, mas declinou entrar em pormenores por alegadamente se tratar de um final de semana e não poder falar com detalhes.
Prometeu anunciar “segunda-feira”, hoje, os contornos do acordo, bem como os montantes nele envolvidos.
A firma escocesa, Aggreko, vai ser a responsável pela construção na fronteira entre Moçambique e a vizinha África do Sul, de uma Central Eléctrica a Gás Natural. O projecto surge ao abrigo de uma parceria com a Sociedade de Investimento sul-africana Shanduka Group, segundo foi anunciado na semana passada. Deverá entrar em funcionamento no terceiro trimestre do presente ano.
A central vai fornecer aos dois países 107 megawatts de energia eléctrica, tendo os respectivos contratos de compra de energia sido já assinados com a Eskom da África do Sul e com a empresa estatal Electricidade de Moçambique (EDM).
A produção da central, que deve começar a funcionar no terceiro trimestre deste ano, vai ser dividida em 15 megawatts para a Electricidade de Moçambique e 92 megawatts para a Eskom da África do Sul.
O projecto, resulta das discussões iniciadas entre a Aggreko, Shanduka Group, Eskom e a EDM no principio de 2011, e foi já aprovado pelo regulador energético sul-africano Nersa e pelos Ministérios da Energia e das Empresas Públicas daquele país vizinho.
A Aggreko vai ser responsável também pela construção das interligações do gás, uma subestação, e 1,5 quilómetros de linhas de transmissão de 225 kV, em conformidade com os contratos celebrados com a Matola Gas Company e a Gigawatt Mozambique. (Bernardo Álvaro)
Imagem: un.org

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