Pretória (Canalmoz ) – Surge, na vizinha África do Sul, mais um caso de corrupção numa altura em que o antigo comandante da polícia sul-africana, Jackie Selebi, prepara-se para cumprir uma pena de prisão de 15 anos por ligações ao submundo do crime organizado. O caso mais recente envolve a Associação de Futebol da África do Sul (Safa).
De acordo com o semanário «Sunday Times», que se publica em Joanesburgo, a Safa promovera a venda de camisolas com as cores da selecção nacional de futebol, cujos proventos seriam investidos em projectos visando dinamizador o desporto rei na África do Sul. A fonte refere que nos termos de um acordo assinado entre a Safa e a empresa Adidas em 2003, pelo menos 3 milhões de euros, o equivalente a 32 milhões de randes, reverteriam para os cofres da Associação de Futebol da África do Sul. Porém, a contabilidade da Safa apenas registou a entrada de 2 milhões de randes.
Antes do início do Mundial de 2010 um antigo director da Safa, Raymond Hack, cedeu o grosso das receitas da venda das camisolas a uma entidade pouco conhecida, a SLAM, que pretendia ser o braço jurídico da Sasa. A actual direcção da Sasa escusou-se a comentar a notícia divulgada pelo «Sunday Times», sugerindo ao repórter do semanário que contactasse a SLAM. (Redacção)
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