Maputo (Canalmoz) - Um menino indiano da casta dos dalit (intocáveis) considerada a mais baixa do sistema indiano foi morto a semana passada no Estado de Uttar Pradesh, norte da Índia, por ter o mesmo nome de um outro menino de uma casta superior. O nome partilhado pelos meninos é Neeraj, e a família do menino morto já tinha sido avisada para mudar o nome do seu filho.O incidente ocorreu numa vila chamada Radhaupur. Segundo escreve a BBC, o corpo do menino de 14 anos viria a ser encontrado arredores da vila onde todos viviam e com sinais de morte por estrangulamento.
A polícia local confirmou que antes do assassinato de um dos seus filhos, foi pedido para o pai de Neeraj, Ram Sumer, mudasse os nomes de dois filhos, pois eram os nomes dos filhos de Jawahar Chaudhary, o homem da casta superior.
O subdelegado da polícia local, Praveen Kumar, informou que Ram Sumer, o homem da casta dos dalit, e Jawahar Chaudhary têm filhos com nomes de Neeraj e Dheeraj e que isto gerou problemas entre as duas famílias.
Chaudhary já teria alertado a família de Ram Sumer várias vezes para que ele mudasse o nome dos filhos.
Entretanto, dois amigos da família Chaudhary foram presos e o próprio Chaudhary nega envolvimento de sua família na morte do adolescente, alegando que a sua família está a ser incriminada pela polícia local.
Os filhos de Chaudhary, Neeraj e Dheeraj, estão desaparecidos. Mas a polícia local prendeu dois amigos da família que, segundo os policiais, tem envolvimento no crime.
A discriminação por castas é considerada ilegal na Índia, mas o preconceito ainda existe em muitas regiões do país. (Redacção/ BBC Brasil)
2 comentários:
Tenho a impressão de que é um ciclo vicioso. Se os das castas superiores acreditam em reencarnação, então deveriam ter o máximo de respeito e cuidado para com os outros das castas inferiores. Caso contrário numa reencarnação seguinte, nasceriam como Dalits para colher o que plantou numa encarnação passada. ACREDITE; a VIDA não pune ninguém pelo o quê não deve. PLANTOU COLHEU. Até porque a dívida não é para com a pessoa a quem foi feita a injustiça, e sim para com o PRÓPRIO UNIVERSO OU PARA COM A PRÓPRIA VIDA.
Um ser humano, seja ele quem for (não importa o nível sócio-econômico-cultural), não está no UNIVERSO e nem o UNIVERSO está nele; ele é o PRÓPRIO UNIVERSO.
Um ser, seja ele quem for, não está na VIDA e nem a VIDA está nele; ele é a PRÓPRIA VIDA. Por isso é que quando apontamos um dedo para outra pessoa, outros três ficam apontados para a gente; parece que como a dizer: OLHA MEU CARO ESTES TRÊS DEDOS QUE FICARAM APONTADOS PARA TI, É PARA LEMBRAR QUE O ONISCIENTE (PRIMEIRO DEDO) O ONIPOTENTE (SEGUNDO DEDO) E O ONIPRESENTE (TERCEIRO DEDO) HABITA ESTE LUGAR EM FORMA DE UMA CENTELHA DIVINA.
Tenho a impressão de que é um ciclo vicioso. Se os das castas superiores acreditam em reencarnação, então deveriam ter o máximo de respeito e cuidado para com os outros das castas inferiores. Caso contrário numa reencarnação seguinte, nasceriam como Dalits para colher o que plantou numa encarnação passada. ACREDITE; a VIDA não pune ninguém pelo o quê não deve. PLANTOU COLHEU. Até porque a dívida não é para com a pessoa a quem foi feita a injustiça, e sim para com o PRÓPRIO UNIVERSO OU PARA COM A PRÓPRIA VIDA.
Um ser humano, seja ele quem for (não importa o nível sócio-econômico-cultural), não está no UNIVERSO e nem o UNIVERSO está nele; ele é o PRÓPRIO UNIVERSO.
Um ser, seja ele quem for, não está na VIDA e nem a VIDA está nele; ele é a PRÓPRIA VIDA. Por isso é que quando apontamos um dedo para outra pessoa, outros três ficam apontados para a gente; parece que como a dizer: OLHA MEU CARO ESTES TRÊS DEDOS QUE FICARAM APONTADOS PARA TI, É PARA LEMBRAR QUE O ONISCIENTE (PRIMEIRO DEDO) O ONIPOTENTE (SEGUNDO DEDO) E O ONIPRESENTE (TERCEIRO DEDO) HABITA ESTE LUGAR EM FORMA DE UMA CENTELHA DIVINA.
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