sábado, 21 de novembro de 2009

A Epopeia das Trevas (63). Pocahontas


Acompanhei a minha amiga Pocahontas a Londres
Fomos recebidas pelo rei Jaime I e Ana da Dinamarca
Os ingleses olhavam-nos como… como jasmins exóticos
Entrámos na corte erigidas pela melodia, heroína expressiva
Melódica da música barroca

À nossa dignidade principesca passagem, a nobreza desconjuntava-se
Nas maneiristas vénias do palácio real de. Whitehall
Acabámos o percurso do chão recto axadrezado
Ajoelhamo-nos majestosamente aos pés dos reis do mundo
Depois a minha amiga Pocahontas segredou-me:
O amor não nasce, está dentro de nós, porque ambas sabemos perdoar

Éramos, era, mais uma princesa arrebatada ao Novo Mundo
Vida nova apresentada na corte da lisonja
Novo Mundo, novas riquezas

As proezas dos heróis elisabetanos, vitorianos que serão versificados Imortalizados. Os feitos dos nossos heróis permanecerão ridicularizados

Pocahontas faleceu dois anos depois, com vinte e dois
Deixou de fazer orações e vénias à pureza das árvores
E águias que amava. Vítima da impureza humana

Tudo! Toda a poesia da vida Powhatan na Virgínia esmoreceu

Imagem: http://www.scarborough.k12.me.us/wis/teachers/dtewhey/webquest/colonial/images/Pocahontas.jpg

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