Há uma estranha e terrível coincidência com estes métodos de terror chinês e os utilizados em Angola actualmente. A cooperação chinesa forma angolanos para massacrarem as populações?
«Os autores do documento afirmam que os detidos habitualmente são cidadãos de áreas rurais que acodem às cidades para apresentarem queixas ante as autoridades de atropelos como a apropriação de terrenos, casos de corrupção de funcionários públicos ou o uso de torturas por polícias.
O Governo chinês mantêm uma rede de 'cárceres negros'
As forças de segurança sequestram cidadãos que consideram molestos
Encerram-nos em hotéis ou psiquiatrias e submetem-nos a todo o tipo de abusos
Efe Nova Iorque ELMUNDO.ES
Actualizado quinta-feira 12/11/2009 09:11 horas
O Governo chinês mantém uma rede de cárceres secretos em que incomunica até vários meses a um grande número de pessoas que são submetidas a tratos denigridores, segundo denunciou a Human Rights Watch (HRW) em um informe.
HRW recorda que o Governo chinês negou em várias ocasiões a existência destes cárceres, uma delas num informe sobre a revisão da situação no país que publicou em Junho de 2009 o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O documento titulado 'Um beco ao inferno' ('An Alleyway in Hell', em inglês) acusa as forças de segurança chinesas de sequestrar de maneira rotineira a cidadãos nas ruas de cidades como Pequim, a miúdo por razões políticas, para trasladá-los a estes centros clandestinos que chama "cárceres negros".
Podem estar situados em hotéis propriedade do Estado, residências de anciãos e hospitais psiquiátricos, segundo a organização de direitos humanos, que cita o testemunho de pessoas que dizem ter passado por essas instalações secretas.
Roubo e intimidação
Os guardas que custodiam os "cárceres negros" estão acostumados a cometerem abusos contra os detidos, desde o roubo dos seus pertences a agressões físicas e intimidação, assim como privação de sono, comida e atenção médica, segundo o informe.
"A existência de 'cárceres negros' no coração de Pequim converte numa farsa as declarações do Governo chinês sobre a melhoria dos direitos humanos e o respeito à lei", expressou num comunicado a directora para a Ásia de HRW, Sophie Richardson, quem exigiu o encerramento imediato dessas prisões secretas.
Os autores do documento afirmam que os detidos habitualmente são cidadãos de áreas rurais que acodem às cidades para apresentarem queixas ante as autoridades de atropelos como a apropriação de terrenos, casos de corrupção de funcionários públicos ou o uso de torturas por polícias.
As supostas vítimas entrevistadas pela organização de direitos humanos dizem que lhes sequestraram na rua indivíduos que não explicaram o motivo da sua detenção, nem lhes mostraram uma ordem de arresto, nem lhes informaram de quanto tempo permaneceriam reclusas.
Golpes e pontapés no corpo
"Duas pessoas arrastaram-me pelo cabelo e subiram-me a um automóvel. Logo me atiraram numa habitação com duas mulheres que me arrancaram a roupa, golpearam-me a cabeça e me pontapearam no corpo", relata uma mulher de 46 anos da província de Jiangsu que a organização considera una ex detida.
Human Rights Watch acrescenta que os cárceres foram criados por autoridades locais com o consentimento das forças de segurança para evitarem a acumulação de queixas dos cidadãos que possam comprometer a sua gestão e pôr em perigo o seu futuro profissional.
Entre os detidos há inclusos menores de idade, segundo denuncia a entidade humanitária».
Imagem: Uma funcionária de prisões fala a um grupo de presos no cárcere legal de Jinjiang. Ap
«Os autores do documento afirmam que os detidos habitualmente são cidadãos de áreas rurais que acodem às cidades para apresentarem queixas ante as autoridades de atropelos como a apropriação de terrenos, casos de corrupção de funcionários públicos ou o uso de torturas por polícias.
O Governo chinês mantêm uma rede de 'cárceres negros'
As forças de segurança sequestram cidadãos que consideram molestos
Encerram-nos em hotéis ou psiquiatrias e submetem-nos a todo o tipo de abusos
Efe Nova Iorque ELMUNDO.ES
Actualizado quinta-feira 12/11/2009 09:11 horas
O Governo chinês mantém uma rede de cárceres secretos em que incomunica até vários meses a um grande número de pessoas que são submetidas a tratos denigridores, segundo denunciou a Human Rights Watch (HRW) em um informe.
HRW recorda que o Governo chinês negou em várias ocasiões a existência destes cárceres, uma delas num informe sobre a revisão da situação no país que publicou em Junho de 2009 o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O documento titulado 'Um beco ao inferno' ('An Alleyway in Hell', em inglês) acusa as forças de segurança chinesas de sequestrar de maneira rotineira a cidadãos nas ruas de cidades como Pequim, a miúdo por razões políticas, para trasladá-los a estes centros clandestinos que chama "cárceres negros".
Podem estar situados em hotéis propriedade do Estado, residências de anciãos e hospitais psiquiátricos, segundo a organização de direitos humanos, que cita o testemunho de pessoas que dizem ter passado por essas instalações secretas.
Roubo e intimidação
Os guardas que custodiam os "cárceres negros" estão acostumados a cometerem abusos contra os detidos, desde o roubo dos seus pertences a agressões físicas e intimidação, assim como privação de sono, comida e atenção médica, segundo o informe.
"A existência de 'cárceres negros' no coração de Pequim converte numa farsa as declarações do Governo chinês sobre a melhoria dos direitos humanos e o respeito à lei", expressou num comunicado a directora para a Ásia de HRW, Sophie Richardson, quem exigiu o encerramento imediato dessas prisões secretas.
Os autores do documento afirmam que os detidos habitualmente são cidadãos de áreas rurais que acodem às cidades para apresentarem queixas ante as autoridades de atropelos como a apropriação de terrenos, casos de corrupção de funcionários públicos ou o uso de torturas por polícias.
As supostas vítimas entrevistadas pela organização de direitos humanos dizem que lhes sequestraram na rua indivíduos que não explicaram o motivo da sua detenção, nem lhes mostraram uma ordem de arresto, nem lhes informaram de quanto tempo permaneceriam reclusas.
Golpes e pontapés no corpo
"Duas pessoas arrastaram-me pelo cabelo e subiram-me a um automóvel. Logo me atiraram numa habitação com duas mulheres que me arrancaram a roupa, golpearam-me a cabeça e me pontapearam no corpo", relata uma mulher de 46 anos da província de Jiangsu que a organização considera una ex detida.
Human Rights Watch acrescenta que os cárceres foram criados por autoridades locais com o consentimento das forças de segurança para evitarem a acumulação de queixas dos cidadãos que possam comprometer a sua gestão e pôr em perigo o seu futuro profissional.
Entre os detidos há inclusos menores de idade, segundo denuncia a entidade humanitária».
Imagem: Uma funcionária de prisões fala a um grupo de presos no cárcere legal de Jinjiang. Ap
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