quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Cavaleiro do Rei (71). Dizem que se fartou de trabalhar e ficou rico.



Somos escravos das máquinas, dos robots. Finalmente conseguiram com que perdêssemos a nossa capacidade de decisão.

Pobres escravos, é o que somos. Temos que despertar do sono eterno a que nos querem conduzir. Por favor despertem!

Em Londres a polícia receia que hajam mais ataques bombistas.

Vai ser muito difícil para a Europa livrar-se destes ataques. Será que vão ficar como o Iraque? Já nada me surpreende.

Quem não tem cão caça com gato. Quem não tem gato caça com rato. Quem não tem ratonão caça.

(Provérbio urbano de Luanda)

O Cliente insiste em não me pagar. Está convencido que estou a fazer bluff. Vou aguardar mais dois ou três dias. Desta vez vou mesmo em frente. não suporto colonialistas. Ainda existe lei no país, caramba, não… não existe! Se o Marquês dos Cofres Gerais não ligar, então vou-me convencer de vez que o reino acabou.

Num engarrafamento de trânsito, a encher o depósito de combustível, para os que podem, a tentar namorar com a colega, com a vizinha, ou com a mulher do outro, sim, somos todos carentes, elas e nós, hoje mais do que nunca. Queremos amar, apenas amar, mas ninguém nos presta atenção. Elas pensam:

- É, acho que esse é maluco.

As femininas esfomeadas desejam matar a fome abrindo as pernas, mostrando o triângulo desconhecido (?) sem bermudas. A fome acaba-se, não desgasta o triângulo. Antes de Deus existia a ideia do seu desejo.

Somos seres inúteis. Não fazemos nada. Até roubamos o que os animais produzem.

Em adultos temos que dormir oito horas. Quando acordamos não nos apetece sair da cama, e se fizer frio, prolongamos ao máximo a estadia no colchão. Lembramo-nos com terror que temos que ir trabalhar senão não comemos. Trabalhar não… ajudar o patrão a roubar. Essa de que as empresas têm que ter lucro para sobreviverem é uma boa merda que inventaram. O patrão aparece com um carro de luxo, um avião particular, um iate. Esse gasto é dos trabalhadores. Os patrões não têm nada que gastarem os lucros nessas coisas, mas distribui-los pelos trabalhadores. Acabemos com a palavra trabalhador, operário. Pois, ele investiu, criou postos de trabalho. Mas ninguém pergunta, onde é que ele arranjou o dinheiro. Dizem que se fartou de trabalhar e ficou rico.

Nada disso. Todos os trabalhadores têm direito a ser sócios de qualquer empresa no mundo. A palavra patrão tem que acabar. Tomemos o que é nosso.

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