Angola é apenas para negócios da China? Até o povo venderam. Quando um país só serve para negócios… está ultimado.
Ouve-se uma voz.
- As piranhas vão ficar doentes. O nosso corpo não tem nada para comer, a não ser as epidemias…
- Guardas, prendam-nos!
Epok aproxima-se do rei, este diz-lhe:
- O grande cemitério que mandei construir já está pronto?
- Está no fim meu rei.
- Com tantos mortos não há cemitérios que cheguem.
- Será pior que o holocausto.
Vinte anos depois, o Estádio Real dos Cocos acaba de ser reconstruído. Custou vinte milhões de dólares. Epok não esconde o seu orgulho.
- Notabilíssimo, grande obra! É pena ter demorado muito tempo.
- O nosso segredo é a nossa lentidão.
- Não sei onde os moradores vão estacionar os coches. Não pensámos nisso. Ih! Ih!
- Oh! É apenas uma questão de engenho e arte.
- A iluminação das velas parece que ficou fraca… como sempre.
- Importem mais.
- Notável rei, os plebeus queixam-se que as velas importadas têm deficiências de fabrico. Estão sempre a apagar e a acender. Ninguém ainda descobriu porquê.
- Eu avisei para não mandarem vir nada do reino do Dubai.
O chefe da guarda anda a ler um livro, amalucou-se, lamenta-se a Epok.
- Chefe, estou a ler o livro dos três mosquiteiros. Não estou a gostar. O Alexandre Dumas devia escrever sobre os nossos mosquiteiros. Assim ficava bom, como nós fazemos: Um por todos e todos por nenhum.
- Cala-te analfabeto!
Epok queixa-se ao rei.
- Meu rei, os nossos homens andam a ler o livro dos Três Mosqueteiros. Estão todos amalucados, desandados a imitarem as personagens. Alguns querem matar o Cardeal. Atiro-os para o fosso?
- Não atires mais ninguém para as piranhas. Tenho uma ideia melhor. Manda-os apanhá-las com as mãos.
No outro dia o rei pergunta pelos estragos das piranhas. Epok relata:
- Meu rei, o fosso está sem piranhas.
- Quantos são que ficaram sem mãos?
- Nenhum… utilizaram anzóis.
- (?!!!)
- Meu rei, estão a fazer negócio. O povo diz que é um bom petisco.
Epok faz uma dissertação de modernismo a sua majestade.
- Grande líder, vamos estudar quais são os modelos dos cavalos voadores que vamos comprar. No reino do Ocidente inventaram coches com os cavalos lá dentro. Há motores de quatro, oito, doze… com muitos cavalos. Não comem palha, só bebem o nosso líquido negro. Mandamos vir quantos?
- Para já encomenda dez mil dos mais luxuosos. Só para os nobres. Os plebeus terão que andar ainda muito tempo a pé. Precisamos deles saudáveis.
Foto: Angola em fotos
Ouve-se uma voz.
- As piranhas vão ficar doentes. O nosso corpo não tem nada para comer, a não ser as epidemias…
- Guardas, prendam-nos!
Epok aproxima-se do rei, este diz-lhe:
- O grande cemitério que mandei construir já está pronto?
- Está no fim meu rei.
- Com tantos mortos não há cemitérios que cheguem.
- Será pior que o holocausto.
Vinte anos depois, o Estádio Real dos Cocos acaba de ser reconstruído. Custou vinte milhões de dólares. Epok não esconde o seu orgulho.
- Notabilíssimo, grande obra! É pena ter demorado muito tempo.
- O nosso segredo é a nossa lentidão.
- Não sei onde os moradores vão estacionar os coches. Não pensámos nisso. Ih! Ih!
- Oh! É apenas uma questão de engenho e arte.
- A iluminação das velas parece que ficou fraca… como sempre.
- Importem mais.
- Notável rei, os plebeus queixam-se que as velas importadas têm deficiências de fabrico. Estão sempre a apagar e a acender. Ninguém ainda descobriu porquê.
- Eu avisei para não mandarem vir nada do reino do Dubai.
O chefe da guarda anda a ler um livro, amalucou-se, lamenta-se a Epok.
- Chefe, estou a ler o livro dos três mosquiteiros. Não estou a gostar. O Alexandre Dumas devia escrever sobre os nossos mosquiteiros. Assim ficava bom, como nós fazemos: Um por todos e todos por nenhum.
- Cala-te analfabeto!
Epok queixa-se ao rei.
- Meu rei, os nossos homens andam a ler o livro dos Três Mosqueteiros. Estão todos amalucados, desandados a imitarem as personagens. Alguns querem matar o Cardeal. Atiro-os para o fosso?
- Não atires mais ninguém para as piranhas. Tenho uma ideia melhor. Manda-os apanhá-las com as mãos.
No outro dia o rei pergunta pelos estragos das piranhas. Epok relata:
- Meu rei, o fosso está sem piranhas.
- Quantos são que ficaram sem mãos?
- Nenhum… utilizaram anzóis.
- (?!!!)
- Meu rei, estão a fazer negócio. O povo diz que é um bom petisco.
Epok faz uma dissertação de modernismo a sua majestade.
- Grande líder, vamos estudar quais são os modelos dos cavalos voadores que vamos comprar. No reino do Ocidente inventaram coches com os cavalos lá dentro. Há motores de quatro, oito, doze… com muitos cavalos. Não comem palha, só bebem o nosso líquido negro. Mandamos vir quantos?
- Para já encomenda dez mil dos mais luxuosos. Só para os nobres. Os plebeus terão que andar ainda muito tempo a pé. Precisamos deles saudáveis.
Foto: Angola em fotos
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