quinta-feira, 30 de abril de 2009

A vietnamização de Luanda



Que diferença faz aos mortos, aos órfãos, aos sem abrigo que a destruição que lhes afectou foi executada por forças totalitárias ou democráticas?
Ghandi


Temos que lutar com muita força contra os ditadores e as ditaduras. Que são como os vírus mortais. É tempo de isolá-los e aniquilá-los.

E lá teimamos, desandamos sempre para jusante e montante do sistema (?). Neste know-how dos investimentos da nossa irrealidade. Luanda não é um país do presente é do futuro. Luanda é o único país do mundo que mais cresce. Toda esta miséria é invenção da reacção interna.


«Para forçar os comunistas a abandonar a luta, os americanos lançaram 7 milhões de toneladas de bombas, utilizaram a guerra química ao pulverizarem 16 200 km2 com produtos esfoliantes para matar a vegetação. A vida rural ficou devastada e as cidades superpovoadas. O sul tornou-se dependente da ajuda americana para sobreviver, enquanto que os nacionalistas do norte recebiam da China e da URSS armamento e equipamento militar para sustentar a guerra. No norte os bombardeamentos semearam a destruição e uma deterioração profunda na rede de transportes do país. Os americanos perderam 57 000 homens, e contudo, a máquina de guerra americana não conseguiu vencer a guerrilha do Vietname do Norte. Em Agosto de 1969 Washington e Hanói iniciaram em Paris negociações secretas cujos principais protagonistas foram Henry Kissinger e Lê Duc Tho. Os acordos de Paris só foram assinados a 27 de Janeiro de 1973 entre a República Democrática do Vietname do Norte e os Estados Unidos, altura em que oficialmente entrou em vigor o cessar-fogo.»
http://www.voyagesphotosmanu.com/guerra_do_vietname.html


«A força demolidora do género (manchete do Angolense)

As recentes demolições de casas de cidadãos que habitam em zonas problemáticas (ou muito cobiçadas?) da nossa cidade e o seu “realojamento” forçado estão neste momento a ser capitaneadas por dois rostos femininos. As referências desta actuação são os lamentáveis espectáculos que estão a ocorrer na Kinanga e nos últimos dias na Ilha do Cabo. São apenas os mais recentes de uma já longa história de atropelos e violências protagonizados pela administração contra os cidadãos mais pobres desta acolhedora urbe. Na primeira linha do chocante confronto está a Administradora Municipal da Ingombota, Suzana de Melo, estando na sua retaguarda, a Governadora Francisca do Espírito Santo, que para já tem evitado “sujar” as suas mãos, o que de forma alguma lhe retira a responsabilidade política e moral pelo que se está a passar. (...) É caso, de facto, para se falar da força demolidora do género, com alguma propriedade e perplexidade, diante deste aparente paradoxo. (Anair de Pádua)»
Morro da Maianga

Foto Vietname: WIKIPEDIA
Foto das demolidoras: Morro da Maianga

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