terça-feira, 22 de março de 2011

Angola, com o petróleo, consegue estar pior que Moçambique.


«Maputo (Canalmoz) – Um grupo de académicos reunidos a semana passada em Maputo, em segunda sessão do “Observatório sobre Meio Rural”, sugeriu que o país avance para um debate sério em torno do fosso entre a exploração dos recursos naturais, que o país possui, e o nível de pobreza, em que os seus cidadãos vivem.»

A revolução que chegará a Angola, não é do jasmim, não, é do vulcão.
Estes pobres analistas não sabem, ou fingem-no, que por aqui será a revolução dos esfomeados, dos deserdados, dos espoliados, dos escravizados, que nem sequer direito tem de cheirar o petróleo.
Mas esses célebres analistas também diziam o mesmo da Tunísia, do Egipto, da Líbia, etc. Assim como também juravam que não era possível derrubar o colonialismo.
Quanto mais tempo passar, demorar fingirem o democratizar, o continuar tudo na mesma, sempre a piorar, os biliões de dólares no amealhar, sempre nas mesmas pessoas o embolsar. Que Angola é o país com o PIB mais desenvolvido do mundo, e as populações na miséria, continuamente ameaçadas de morte se ousarem manifestar o seu descontentamento.
Meus senhores!
Consultem a História Universal dos últimos acontecimentos e facilmente verão que isto será mais do que um vulcão.
Entretanto o ódio intensificava-se, a instabilidade social está a ficar incontrolável. Às ditaduras não lhes restam muito tempo de vida. E quem nisto insistir, verá primeiro, os bens congelados e depois confiscados, para reparação dos danos causados aos espoliados.
O petróleo é um bom produtor de fome.
Este petróleo é muito violento.

«Revolução de Jasmin não deverá chegar a Angola. – Opina “Standard & Poor’s”
Pretória (Canalmoz) - A ocorrência de uma revolta pan-africana concertada e contagiosa é muito baixa. Segundo o jornal português Económico, “a Standard & Poor’s refere como pouco provável o contágio das tensões políticas do Norte de África para os países da África Subsariana”. A agência de notação financeira Standard & Poor's revela, segundo o jornal lisboeta, que as tensões políticas que têm ocorrido no Norte de África desde o início do ano não deverão contagiar os países abaixo do deserto do Sara.»

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