segunda-feira, 7 de março de 2011

A ditadura das manifestações da paz da energia eléctrica



Pelos apagões anotados aqui na banda, facilmente se vê que as coisas continuam de mal a pior, apesar de os governantes nos garantirem que a nossa vida vai melhorar. Mas a nossa vida está sempre a piorar, e não há mais em quem acreditar. E por incrível que pareça, encetaram uma louca campanha partidária que é de ferir os nossos ouvidos.
Regressaram quarenta anos atrás, outra vez para a desgraça marxista-leninista, acreditando que isso é outra vez possível. Completamente desnorteados de Kabinda ao Kunene, não sabem o que fazer, porque estão isolados de massa cinzenta, os cérebros abandonaram-nos, ameaçam tudo e todos na tentativa desesperada da sobrevivência. De que Angola não é a Tunísia, o Egipto, etc. Quando já na Perestroika e no desastre da economia global também juravam o mesmo. Que essas coisas nunca aqui chegariam porque estamos incólumes, vacinados.

Eis o registo dos apagões de Fevereiro 2011
27Fev 06.00-17.38, 22.48-23.59 24Fev 12.29-12.43 21Fev 15.03-15.20 17Fev 13.38-14.19 16Fev 20.19-20.35 15Fev 12.04-12.51 13Fev 06.44-17.14 11Fev 01.58-02.20 10Fev 16.14-16.53, 16.56-17.01 09Fev 15.08-15.45 08Fev 12.15-12.33 07Fev 10.42-10-53 06Fev 08.24-10.24 02Fev 18.03-18.35 01Fev 22.09-22.54

Carlos Gil porta-voz da EDEL, Empresa de Distribuição de Electricidade de Luanda, disse em entrevista à LAC-RNA, que as empresas do canteiro de obras de Luanda destroem os cabos eléctricos e não assumem as suas responsabilidades.

Agora também já temos apagões na Internet:
PCA da Angola-Telecom forçado a dizer que corte da internet deveu-se a falha técnica.
Segundo a Rádio Ecclesia, há uma avaria na Angola Telecom que afecta milhões de angolanos, incluindo operações bancárias. Parece que o ministro de tutela fará um pronunciamento
Segundo a rádio LAC-RNA, a falta de Internet deve-se a uma avaria no cabo submarino na zona do Cacuaco.

E apagões na distribuição de água:
E da distribuição da água que está tão corrupta, que primeiro abastecem as ditaduras deles: os palácios, torres, prédios, condomínios, tanques subterrâneos, e depois os miseráveis que estão sempre em último lugar, como compete numa ditadura altamente militarizada, e abençoada pelas nossas santidades da Igreja, que não tendo mais onde ir buscar dinheiro, bajulam o bando do petróleo para conseguirem alguma coisa para sobreviverem, porque trabalharem não sabem, a não ser o santificar o santo nome do deus deles em vão. Porque há mais do que um deus: o deus inventado, o da Igreja, e o Deus real, o dos escravos, incompatível com os sacerdotes que nos falam rodeados pelas chamas do Inferno.

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