quinta-feira, 1 de março de 2012

Senadores americanos dizem apoiar ataque contra o Irã


Congressistas assinam resolução que endossa eventual intervenção militar
Segundo informou o diário 'The Wall Street Journal', o presidente americano pode endurecer no fim de semana seu discurso com relação ao Irã.
Um grupo de 32 senadores americanos apresentou nesta quarta-feira uma resolução no Congresso que antecipa seu apoio caso o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decida atacar o Irã.
"Esta resolução não é uma autorização para utilizar a força militar", explicou o senador independente Joe Lieberman, presidente da Comissão de Segurança Nacional do Senado e líder dos congressistas que assinaram o documento. "No entanto, é, sem dúvida, uma mensagem ao presidente Obama para que saiba que se ele decidir, como comandante-em-chefe, proceder em qualquer momento a um ataque militar contra as instalações de armas nucleares do Irã, pela segurança nacional dos EUA, então pode esperar um amplo apoio bipartidário do Congresso", acrescentou.
O senador republicano Lindsey Graham, outro dos patrocinadores da medida, lembrou que os líderes iranianos insistiram que Israel deve ser eliminado, e afirmou que é evidente a construção de um programa nuclear subterrâneo que parece mais militar que civil.
Precisamente nesta quarta-feira o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, se reuniu com seu colega americano, Leon Panetta, para analisar a situação no Oriente Médio.
A viagem de Barak precede a visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que chegará a Washington no domingo para participar do Comitê Americano-Israelense para Assuntos Públicos (Aipac, na sigla em inglês).
Segundo informou o diário 'The Wall Street Journal', o presidente americano pode endurecer no fim de semana seu discurso com relação ao Irã.
(com Agência EFE)
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/senadores-dos-eua-manifestam-apoio-a-obama-para-ataque-ao-ira
Imagem: O presidente dos EUA, Barack Obama, teria sinal verde do Congresso caso se decida por intervenção militar (Jason Reed/Reuters)

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