quarta-feira, 28 de março de 2012

José Ribeiro chumbado


Lisboa – O Director do Jornal de Angola, José Ribeiro, aparece como figura chumbada numa apreciação destinada a avaliar o seu perfil para Ministro da Comunicação Social. Carolina Cerqueira a titular da pasta deverá entretanto permanecer no posto até as próximas eleições marcadas para Setembro do corrente ano.

Fonte: Club-k.net
Tem prejudicado a imagem do PR, segundo o SINSE
Sob Ribeiro, a avaliação desenvolvido por um “task” do Serviço Inteligente e Segurança de Estado (SINSE), que acompanha o Jornal de Angola, apresenta-lhe como tendo “muitas desvantagens”, cabendo agora o circulo presidencial na figura de Aldemiro Vaz da Conceição decidir o seu destino. Embora seja um quadro exigente, é descrito como alguém que se incompatibiliza com o seu elenco, o que causa com que seja conspirado pelo grupo de directores das Edições Novembro. Vive também um ambiente de perturbação provocado pela ausência da esposa que esta a viver em Portugal. Dá lhe muitos gastos, pondo-o exaltado, sentimento este que o mesmo arrasta para o local de trabalho. Há momentos que fica com problemas de insônia, e para espairecer , ao invés de ficar em casa, opta por ir até, a sede do jornal as 2h para acompanhar o fecho da publicação, o que leva a ser encarado com comodidade.

A avaliação que vai até ao seu caracter intimo, descreve-o como calmo (quase que não se lhe ouvi falar), mais que as vezes excede-se na gestão editorial da publicação. A dada altura, o SINSE teve de chamá-lo atenção por colocar exageradamente destaques com a cara do Presidente José Eduardo dos Santos. A advertência de atenuação foi depois de o SINSE ter concluído que os “repetidos e exagerados destaques” estavam a causar efeitos de saturação, aos leitores, com relação a imagem do Chefe de Estado angolano. O quadro a quem a rede do SINSE, passou a interagir abertamente quanto ao dossiê, do Jornal de Angola, é Filomeno Manaças, o DG adjunto e administrador das Edições Novembro.

Em 2008, o SINSE teria também concluído que a prestação dos funcionários no Jornal de Angola necessitava de mais incentivos face as eleições legislativa naquele ano. Os trabalhadores haviam acabavam de ser prejudicado pela gestão menos boa, de Luis Fernando, o então director, responsabilizado de se ter apoderado de fundos de compra de matérias e de ter tomado partido na aquisição da primeira rotativa.

Entretanto, o SINSE, sugeriu ao governo, o aumento dos salários dos funcionários do Jornal de Angola, aquisição de viaturas, regularização na segurança social, acesso ao cartão da Loja Jumbo e a clinica Meditex, para consulta dos mesmos. Tais incentivos propostos pelo SINSE, calhou numa altura que José Ribeiro estava a se firmar como novo Director, e acabou por ganhar aceitação dos trabalhadores que julgavam que os incentivos tivessem partido dele. É por obra deste trabalho do SINSE, que o Jornal de Angola é ao momento o órgão de comunicação público em que os seus trabalhadores estão melhores reconfortados.

As autoridades tencionam proceder com reajustes nos órgãos de comunicação governamental. A figura ao qual fazem gosto de ver a gerir o Jornal de Angola, é Victor Aleixo, um veterano jornalista com créditos firmados no mercado. Chegou a ser abordado sobre o assunto tendo, no entanto, estabelecido as suas condições para consideração da proposta. A gestão da RNA é também citada como estando a necessitar de reajuste.

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