Luanda – A versão do porta-voz da polícia nacional, Nestor Goubel segundo a qual os agentes da ordem pública não se encontravam no momento em que os manifestantes foram agredidos a margem da manifestação de sábado, dia 10, é desmentida no depoimento de uma testemunha.
Fonte: Club-k.net
Também não foi poupada pelas milícias do regime
Ermelinda Freitas estava no momento em que o Secretario Geral do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes foi agredido por um grupo de milícias do aparelho de segurança de Estado. A mesma conta que a polícia se encontrava naquelas redondezas e num breve resumo, esta senhora que também foi espancada e com marcas de lesão no corpo dá o seu testemunho.
“Quando nos cercaram, estavamos num passeio, num grupo entre 10 a 12 pessoas a sombra, o Filomeno estava a falar das eleições, o Filomeno telefonou para a comandante Beth a informar o que estava acontecer e de repente só me vi atirada no chão a pisarem-me ( só pensei em proteger a cabeça)” contou acrescentando que “o Filomeno voltou para me ajudar e aí os assassinos começaram a bater brutalmente nele”.
Ainda de acordo com a testemunha “uns homens que estavam num portão perto, avançaram a gritar `polícia prende esses bandidos`, estas pessoas não estavam a fazer nada, esconderam-me dentro de casa”
“O telefone ficou em 3 bocados, até que o Vaz me foi buscar... Angustia de não saber-mos onde o Filomeno estava...até que tivemos a noticia que estava a ser assistido num hospital... estava - mos em frente do hospital militar.”, finalizou.
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