domingo, 12 de setembro de 2010

Dirigente da UNITA morta a pedrada


Huambo - Anastácio Vianeke, secretário provincial da UNITA no Huambo, acusa o MPLA de ter morto a pancadaria a presidente da LIMA de Calilongue, Mundundu, município do Ukuma.

Bastidores
Sexta, 10 Setembro 2010 11:06
*António Capalandanda
Fonte: Voz da America CLUB-K.NET

Em declarações a Voz da América, o político disse que, a dirigente da organização feminina do Galo Negro foi apedrejada pelos militantes do partido no poder, pelo facto de ter vestido uma camisola e lenço com o timbre da sua organização partidária.


“ No dia 3 de Agosto de 2010, foi morta a pancadaria, a pedrada, a Srª. Paulina Chinossole, presidente da LIMA do Mundundu, sector de Calilongue, só pelo facto de ter trazido posta a camisola da UNITA e um lenço também com o timbre da UNITA. Foi morta a pancadaria por dois homens e quando se acompanhou os rastos desses homens esses rastos foram ate a casa do secretario do MPLA nesse mesmo sector de Calilongue.”

Paulina Chinossole de 46 anos de idade foi assassinada, segundo a fonte, na noite de 3 de Agosto de 2010, na mesma altura em que elementos supostamente afectos ao MPLA incendiaram a casa do secretário do comité local dessa formação política.

Acrescentou ainda que, o incidente ocorreu após o governador da província, Faustino Muteka, ter orientado as forças armadas angolanas, policia nacional, bem como as autoridades tradicionais e membros do MPLA para a pratica de intolerância politica.

“ No mesmo dia a noite queimaram a casa do secretario da UNITA daquela área, nesse momento, o secretário está sem casa, sem nenhum haveres, tudo ficou queimado” lamentou o dirigente.

Vieneke avançou que, “ no dia 4 são detidos quatros elementos familiares da malograda: são sobrinhos, irmãos, detidos pela polícia do Mundundu e consequentemente enviados para Ekuma.”

A Voz da América, tentou sem sucessos ouvir as autoridades províncias. Entretanto, numa carta dirigida ao delegado provincial do Ministério do Interior, com conhecimento da direcção da UNITA , Faustino Muteka, exigira a abertura de um processo de investigação e apuramento dos motivos que levaram esse acto bárbaro, punindo os infractores.

No seu relatório a que a Voz da América teve acesso, o Galo Negro conclui que, desde a vigência do governador, Fautino Muteka, os administradores municipais e comunais não aceitam receber os membros do seu partido para saudações, muito menos para conversações e debates.
A malograda deixa viúvo e cinco filhos.

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