Pedro Latoeiro DIARIO ECONÓMICO
O Millennium bcp fechou 2011 com prejuízos de 786 milhões de euros, um resultado sem paralelo na história do banco.
Os resultados anuais do BCP confirmam que 2011 foi um ano para esquecer e, talvez mesmo, o pior de sempre em quase todas as frentes para os seus accionistas. Às perdas de 74% acumuladas em bolsa naquele ano somam-se prejuízos históricos de 786 milhões de euros e a garantia de que o banco vai mesmo recorrer à linha de recapitalização do Estado. O mercado já esperava prejuízos, mas não desta dimensão - a estimativa média dos analistas consultados pelo Económico antecipava um resultado negativo de 727 milhões.
São inúmeras as fontes de prejuízo: 270 milhões nas dotações de imparidades de crédito exigidas pela ‘troika', 147 milhões na actividade da filial grega, 346 milhões no investimento em dívida pública grega, 117 milhões na transferência do fundo de pensões para o Estado, 91 milhões no investimento em dívida pública portuguesa e ainda 9 milhões com reformas antecipadas. Nem o desempenho positivo nos negócios lá fora - onde o lucro mais do que duplicou para 122,7 milhões de euros - consegui amenizar de forma significativa o desempenho global do banco. Uma das fontes mais lucrativas foi o banco polaco que o BCP tentou vender, sem sucesso, nos últimos meses.
Os resultados mostram que o banco fechou 2011 com um core tier I de 9,4%, cumprindo assim a meta da ‘troika'. Outros indicadores importantes: a margem financeira e os depósitos aumentaram 4%, mas o crédito a clientes emagreceu mais de 6%. Outro dos indicadores que salta à vista é a rendibilidade negativa dos capitais próprios de 20,4% em 2011.
O Millennium bcp fechou 2011 com prejuízos de 786 milhões de euros, um resultado sem paralelo na história do banco.
Os resultados anuais do BCP confirmam que 2011 foi um ano para esquecer e, talvez mesmo, o pior de sempre em quase todas as frentes para os seus accionistas. Às perdas de 74% acumuladas em bolsa naquele ano somam-se prejuízos históricos de 786 milhões de euros e a garantia de que o banco vai mesmo recorrer à linha de recapitalização do Estado. O mercado já esperava prejuízos, mas não desta dimensão - a estimativa média dos analistas consultados pelo Económico antecipava um resultado negativo de 727 milhões.
São inúmeras as fontes de prejuízo: 270 milhões nas dotações de imparidades de crédito exigidas pela ‘troika', 147 milhões na actividade da filial grega, 346 milhões no investimento em dívida pública grega, 117 milhões na transferência do fundo de pensões para o Estado, 91 milhões no investimento em dívida pública portuguesa e ainda 9 milhões com reformas antecipadas. Nem o desempenho positivo nos negócios lá fora - onde o lucro mais do que duplicou para 122,7 milhões de euros - consegui amenizar de forma significativa o desempenho global do banco. Uma das fontes mais lucrativas foi o banco polaco que o BCP tentou vender, sem sucesso, nos últimos meses.
Os resultados mostram que o banco fechou 2011 com um core tier I de 9,4%, cumprindo assim a meta da ‘troika'. Outros indicadores importantes: a margem financeira e os depósitos aumentaram 4%, mas o crédito a clientes emagreceu mais de 6%. Outro dos indicadores que salta à vista é a rendibilidade negativa dos capitais próprios de 20,4% em 2011.
Imagem: altohama.blogspot.com
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