segunda-feira, 12 de março de 2012

Ermelinda Freitas, e o seu infindável martírio do terrorismo da ditadura em Angola












Quando nos cercaram, estava-mos num passeio um grupo entre 10/12 pessoas a sombra, o Filomeno estava a falar das eleições, o Filomeno telefonou para a comandante Beti a informar o que estava acontecer...de repente só me vi atirada no chão a pisarem-me ( só pensei em proteger a cabeça) o Filomeno voltou para me ajudar aí os assassinos começaram a bater brutalmente nele, uns homens que estavam num portão perto, avançaram a gritar policia prende esses bandidos, estas pessoas não estavam a fazer nada, esconderam-me dentro de casa... o telefone ficou em 3 bocados, até que o Vaz me foi buscar... Angustia de não saber-mos onde o Filomeno estava...até que tivemos a noticia que estava a ser assistido num hospital...estava-mos em frente do hospital militar.

Ermelinda Freitas é militante do BD – Bloco Democrático

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