Luanda - Milícias estarão organizadas e prontas para reprimir manifestações anti-governamentais em Angola. O político Justino Pinto de Andrade acredita na constituição desta força pelo regime angolano.
Fonte: Apostolado
O seu líder, identificado como “ camarada Movimento”, assumiu a autoria dos ataques contra jovens e políticos que pretendiam manifestar-se contra a indicação da jurista Suzana Inglês para a chefia da Comissão Eleitoral e a permanência no Poder do Presidente José Eduardo dos Santos.
“São milícias na rua e que podem agredir qualquer um, cúmplices das forças policiais”.
Justino Pinto de Andrade não acredita por isso na versão de um comunicado lido na Televisão Pública de Angola, que considera os agressores como “ um grupo de cidadãos”.
A manifestação deste sábado, 10, saldou-se em vários feridos graves, entre os quais o secretário geral do Bloco Democrático. Da agressão resultou a fractura do braço esquerdo em três sítios, um golpe profundo na cabeça, que levou dois pontos e equimoses em todo o corpo.
Segundo Justino Pinto de Andrade, o país arrisca-se a entrar num “ beco sem saída”, já que, como disse, há cumplicidade com as forças policiais.
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