São Paulo - A embaixada de Angola em Lisboa é das instituições
diplomáticas nacionais cujo elenco é, apresentado (via website) com um alegado
“excesso de doutorismo”.
Fonte: Club-k.net
De acordo com o seu website, fazem parte da embaixada
cerca de 69 funcionários seniores e 28 dos quais são apresentados na ficha
técnica como “doutores”.
O Embaixador Marcos Barrica, por exemplo, é
apresentado como “professor doutor” enquanto que duas das suas secretárias
(Dilma Esteves e Isabel Moreira Bastos Feliciano) são também apresentadas
como “doutoras”.
De acordo com o wikipedia “o grau académico de doutor
é o grau académico mais elevado dos sistemas de ensino superior que visa
comprovar a capacidade do seu titular para desenvolver investigação num
determinado campo da ciência, atribuído por uma universidade ou outro
estabelecimento de ensino superior autorizado, em regra após a defesa de uma
tese, ato que pode ser antecedido pela frequência de um curso de Doutorado ou
Doutoramento.”
Sem pôr em causa as habilitações académicas dos
funcionários da embaixada angolana em Portugal, são desencontradas informações
indicando que os 28 “doutores” desta missão diplomática tenham passado pelo
mestrado, o grau que antecede ao doutoramento.
O wikipedia explica, por exemplo, que “no Brasil há o
uso costumeiro de tratar-se por doutor pessoas de algumas formações superiores,
principalmente medicina e Direito. ou mesmo, excepcionalmente, sem formação,
como o caso de Roberto Marinho.”
De forma a não banalizar o termo (doutor) o Brasil,
lançou um manual determinado que “como regra geral, empregue-se tal título aos
acadêmicos que finalizaram o grau de doutorado” e nos demais casos
"senhor" é suficiente, segundo o documento disciplinar.
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