Luanda - O antigo dirigente da UNITA Abel Chivukuvuku, que apresenta na próxima quarta-feira em Luanda o seu projeto político para as eleições gerais de setembro em Angola, disse hoje à Lusa que o que aconteceu neste sábado na capital angolana "foi uma barbárie".
Fonte: Lusa
“Há um único responsável, que é o Presidente JES”
"Barbárie. O que aconteceu hoje foi uma barbárie. Há um único responsável, que é o Presidente José Eduardo dos Santos", frisou em declarações à Lusa, na Clínica Vida, onde se deslocou para se inteirar do estado do economista Filomeno Vieira Lopes, secretário-geral do Bloco Democrático e agredido hoje à margem da frustrada manifestação antigovernamental na capital angolana.
Chocado com o sucedido, Abel Chivukuvuku salientou que se for preciso juntar manifestações de rua à ação política que se propõe encabeçar, o irá fazer.
"Vim aqui prestar a minha solidariedade a Filomeno Vieira Lopes. Se for preciso ir para a rua vamos fazê-lo, mas de forma organizada", acentuou.
Antigo líder parlamentar da UNITA e importante dirigente daquele partido da oposição, Chivukuvuku disse à Lusa que apresenta quarta-feira de manhã, num hotel da capital angolana, o seu projeto político que passa pelas eleições gerais de setembro, e sobre o qual se escusou dar mais pormenores.
O projeto político de Abel Chivukuvuku passa pela criação de uma convergência de partidos e grupos de cidadãos, à frente do qual se apresenta às eleições presidenciais indiretas.
Segundo a Constituição angolana, o primeiro nome da lista partidária mais votada é automaticamente designado Presidente da República.
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