HOMENAGEM A UM MÉDICO.
Quando nascemos, recebemos
diferentes missões.
A sua missão é de salvar vidas!
Pelo talento de suas mãos,
transforma todo homem
em bonança.
Sua alma não se contém diante
do desespero de uma criança
ou de um idoso.
Por isso, você vai operando
milagres, trazendo esperança
a corações desesperançados.
Falar de seu ofício de médico
não é fácil.
Existem muitas dificuldades
e seu trabalho é incansável.
Sabemos que você o faz por
amor ao ser humano,
altruísta sempre.
Não há tempos, nem momentos
para fazer o bem, por isso,
devemos a você nossa saúde.
Você não escolhe dia para exercer a sua profissão.
Para você, todo dia é dia
de salvar vidas.
Por isso, seremos sempre
gratos e rendemos nossas
homenagens.
Nosso sincero agradecimento
de quem sabe que, sem você,
nossa vida não seria tão feliz.
Autor desconhecido
http://www.mensagenscomamor.com/mensagem_homenagem_frases_dia_do_medico.htm
Antes protegia da malária
Mutação num gene torna as pessoas de ascendência africana mais susceptíveis ao HIV
16.07.2008 - 19h53 Ana Gerschenfeld
Uma mutação genética presente apenas nas pessoas de ascendência africana, que em tempos as protegia contra a malária, faz hoje aumentar até 40 por cento a sua susceptibilidade ao vírus da sida. A descoberta, pela primeira vez, de um factor de risco genético face ao HIV nos africanos e seus descendentes, foi hoje publicada na revista “Cell Host & Microbe”.
Um dos mistérios em torno do HIV é a variabilidade, não só da vulnerabilidade de cada um ao vírus, como na progressão para a sida. Pensava-se que fosse devida ao vírus, mas sabe-se hoje que depende fortemente da genética humana individual. Esta é mais uma prova dessa realidade.
“A principal mensagem”, diz o co-autor Robin Weiss, do University College de Londres, “é que algo que protegia contra a malária no passado está a deixar o hóspede mais susceptível ao HIV.” O gene em questão chama-se DARC (“Duffy Antigen Receptor for Chemokines”). Fabrica uma proteína da membrana dos glóbulos vermelhos do sangue que se liga a substâncias inflamatórias, as quemoquinas, que são muito eficazes contra o HIV. Nos portadores da mutação, essa proteína de superfície não existe. A mutação confere resistência à malária transmitida pelo parasita “Plasmodium vivax”, que já terá sido o principal responsável pela doença (hoje, é o “Plasmodium falciparum”).
Os cientistas, liderados por Sunil Ahuja, da Universidade do Texas, analisaram os dados de mais de 1200 militares norte-americanos de diversas origens étnicas e constataram que, entre os de ascendência africana, a mutação do gene DARC era mais frequente nos seropositivos do que nos seronegativos. No continente africano, cerca de 90 por cento da população tem a mutação, razão pela qual ela poderá ser responsável por 11 por cento das infecções pelo HIV (nem os comportamentos sexuais nem outros factores sociais conseguem explicar as diferenças de prevalência do HIV entre este continente e outras regiões do mundo).
Uma vez infectados pelo HIV, porém, os portadores da mutação vivem cerca de dois anos mais do que os outros, acrescentam os cientistas.
comentários 1 a 5 de um total de 5 Escrever comentário
17.07.2008 - 06h46 - Ricardo, Melbourne, Australia
O Fagundes de Almada tem toda a razão no que diz, e eu acrescentaria só o seguinte, como resposta ao João em Madrid: o facto de os africanos de raça negra não possuirem o receptor Duffy não lhes confere um "atraso evolutivo" mas antes um avanço evolutivo em relação à doença devastadora que é a malária. Não será por certo, e segundo reza o estudo efectuado, a melhor arma contra o VIH mas em termos evolutivos, o VIH é extremamente recente. Posso garantir no entanto que a população negra africana é a mais diversa geneticamente no mundo, pelo que se alguém irá "evoluir" de modo a combater o VIH, será ela.
17.07.2008 - 01h28 - Fagundes, Almada
A malária não é causada por um virus. Os agentes causadores da malária são protozoários do género Plasmodium, dos quais são conhecidos, pelo menos, cinco espécies, entre as quais o P. vivax e o P. falciparum. A deficiência de origem genética no antigénio Duffy, que confere resistência à malária e muito vulgar em certas populações negras africanas, não é a talassémia. A talassémia, muito vulgar nos povos mediterrânicos, é caracterizada por anomalias na produção de hemoglobina. Para além das talassémias, outras doenças conferem algum grau de protecção em relação à malária, como é o caso de uma forma de anemia de origem genética, a anemia falciforme.
17.07.2008 - 00h42 - João, Madrid , Espanha
Não deixa no entanto de ser curioso que venha um estudo do Texas colocar a etnia africana um grau abaixo em termos de evoluçao da especie humana.
16.07.2008 - 21h58 - L P, LX
virus racista
16.07.2008 - 21h45 - Amadis de Gaula, Estremoz
o nome da «doença» que protege do vírus da malária é talassémia. A maior incidência em Portugal é na parte sul
In http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1335653
Quando nascemos, recebemos
diferentes missões.
A sua missão é de salvar vidas!
Pelo talento de suas mãos,
transforma todo homem
em bonança.
Sua alma não se contém diante
do desespero de uma criança
ou de um idoso.
Por isso, você vai operando
milagres, trazendo esperança
a corações desesperançados.
Falar de seu ofício de médico
não é fácil.
Existem muitas dificuldades
e seu trabalho é incansável.
Sabemos que você o faz por
amor ao ser humano,
altruísta sempre.
Não há tempos, nem momentos
para fazer o bem, por isso,
devemos a você nossa saúde.
Você não escolhe dia para exercer a sua profissão.
Para você, todo dia é dia
de salvar vidas.
Por isso, seremos sempre
gratos e rendemos nossas
homenagens.
Nosso sincero agradecimento
de quem sabe que, sem você,
nossa vida não seria tão feliz.
Autor desconhecido
http://www.mensagenscomamor.com/mensagem_homenagem_frases_dia_do_medico.htm
Antes protegia da malária
Mutação num gene torna as pessoas de ascendência africana mais susceptíveis ao HIV
16.07.2008 - 19h53 Ana Gerschenfeld
Uma mutação genética presente apenas nas pessoas de ascendência africana, que em tempos as protegia contra a malária, faz hoje aumentar até 40 por cento a sua susceptibilidade ao vírus da sida. A descoberta, pela primeira vez, de um factor de risco genético face ao HIV nos africanos e seus descendentes, foi hoje publicada na revista “Cell Host & Microbe”.
Um dos mistérios em torno do HIV é a variabilidade, não só da vulnerabilidade de cada um ao vírus, como na progressão para a sida. Pensava-se que fosse devida ao vírus, mas sabe-se hoje que depende fortemente da genética humana individual. Esta é mais uma prova dessa realidade.
“A principal mensagem”, diz o co-autor Robin Weiss, do University College de Londres, “é que algo que protegia contra a malária no passado está a deixar o hóspede mais susceptível ao HIV.” O gene em questão chama-se DARC (“Duffy Antigen Receptor for Chemokines”). Fabrica uma proteína da membrana dos glóbulos vermelhos do sangue que se liga a substâncias inflamatórias, as quemoquinas, que são muito eficazes contra o HIV. Nos portadores da mutação, essa proteína de superfície não existe. A mutação confere resistência à malária transmitida pelo parasita “Plasmodium vivax”, que já terá sido o principal responsável pela doença (hoje, é o “Plasmodium falciparum”).
Os cientistas, liderados por Sunil Ahuja, da Universidade do Texas, analisaram os dados de mais de 1200 militares norte-americanos de diversas origens étnicas e constataram que, entre os de ascendência africana, a mutação do gene DARC era mais frequente nos seropositivos do que nos seronegativos. No continente africano, cerca de 90 por cento da população tem a mutação, razão pela qual ela poderá ser responsável por 11 por cento das infecções pelo HIV (nem os comportamentos sexuais nem outros factores sociais conseguem explicar as diferenças de prevalência do HIV entre este continente e outras regiões do mundo).
Uma vez infectados pelo HIV, porém, os portadores da mutação vivem cerca de dois anos mais do que os outros, acrescentam os cientistas.
comentários 1 a 5 de um total de 5 Escrever comentário
17.07.2008 - 06h46 - Ricardo, Melbourne, Australia
O Fagundes de Almada tem toda a razão no que diz, e eu acrescentaria só o seguinte, como resposta ao João em Madrid: o facto de os africanos de raça negra não possuirem o receptor Duffy não lhes confere um "atraso evolutivo" mas antes um avanço evolutivo em relação à doença devastadora que é a malária. Não será por certo, e segundo reza o estudo efectuado, a melhor arma contra o VIH mas em termos evolutivos, o VIH é extremamente recente. Posso garantir no entanto que a população negra africana é a mais diversa geneticamente no mundo, pelo que se alguém irá "evoluir" de modo a combater o VIH, será ela.
17.07.2008 - 01h28 - Fagundes, Almada
A malária não é causada por um virus. Os agentes causadores da malária são protozoários do género Plasmodium, dos quais são conhecidos, pelo menos, cinco espécies, entre as quais o P. vivax e o P. falciparum. A deficiência de origem genética no antigénio Duffy, que confere resistência à malária e muito vulgar em certas populações negras africanas, não é a talassémia. A talassémia, muito vulgar nos povos mediterrânicos, é caracterizada por anomalias na produção de hemoglobina. Para além das talassémias, outras doenças conferem algum grau de protecção em relação à malária, como é o caso de uma forma de anemia de origem genética, a anemia falciforme.
17.07.2008 - 00h42 - João, Madrid , Espanha
Não deixa no entanto de ser curioso que venha um estudo do Texas colocar a etnia africana um grau abaixo em termos de evoluçao da especie humana.
16.07.2008 - 21h58 - L P, LX
virus racista
16.07.2008 - 21h45 - Amadis de Gaula, Estremoz
o nome da «doença» que protege do vírus da malária é talassémia. A maior incidência em Portugal é na parte sul
In http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1335653
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