segunda-feira, 21 de julho de 2008

A Máquina do Tempo. Mohenjo-Daro







Alexander Hartdegen e Mara* decidem utilizar a outra nave do tempo e nela para sempre viajarem no tempo das civilizações perdidas e similares. Alexander Hartdegen sente-se como Indiana Jones, o arqueólogo do espaço-tempo.
* Filme, a Máquina do Tempo de H.G.Wells

Se Heinrich Schliemann seguisse a idiotice das macaquices dos tradicionais do seu tempo… Tróia ainda permaneceria encoberta.

Essa idiotice que os homens descendem dos macacos. Os humanos inventam cada coisa… quer dizer… apareceram os macacos na face da Terra e lentamente foram evoluindo até ao estágio actual… que coisa mais inconcebível!

A evolução não se faz por etapas, não é como um corredor, ou qualquer outra coisa que paulatinamente aumenta de velocidade, de ritmo. Onde há muita velocidade, não há cérebros para pensarem. Tudo o que o ser humano inventa baseia-se na velocidade, porque o que é lento não dá dinheiro. A velocidade assegura a morte certa, e isto é um lucro. A lentidão é coisa de sábios, e na vivência deste mundo não se pensa em dinheiro. O dinheiro destrói, destruiu mundos, civilizações, e a actual civilização está no mesmo rumo certo. Por causa de um líquido negro, os tais que se proclamaram descendentes dos macacos preparam-se para o confronto final… a terceira guerra mundial.

A evolução não se faz por etapas. Tudo é composto de metamorfoses, de mistérios.
Hoje falo-lhes de Mohenjo-daro.
Gil Gonçalves


Há mais de 4.000 anos floresceu uma cultura, que hoje é conhecida como a Idade de Bronze Indo-Paquistã, pertencente à cultura Calcolítica. Suas principais cidades foram jogadas à luz em 1921 e 1922. Até então nada se sabia de Harappa nem de Mohenjo-Daro. Seu descobrimento, no entanto, revolucionou a história. Os arqueólogos tinham ante si os restos de algumas cidades que em muitos sentidos estavam melhor concebidas que as grandes cidades de hoje em dia. A primeira a ser fundada, e a mais interessante arqueologicamente, é Mohenjo-Daro, a capital do reino, que foi transladada a 645 Km para escapar das terrí veis inundações do rio Indo, dando lugar à segunda capital, Harappa.

Água corrente, quente e fria

Os escavadores ficaram maravilhados ao ver a magnitude das obras públicas. Havia barreiras artificiais para conter as crescentes do rio que, como as atuais, nem sempre resultaram eficazes. As ruas estavam afastadas, tendo a seus habitantes como os descobridores deste material. Porém o mais surpreendente foi comprovar a existência de um complicado sistema de esgoto e transporte de águas. Tinham grandes depósitos comunais, que passavam por uns dispositivos depuradores antes de ir a uns algibes calafetados de menor tamanho. Desde ali se distribuia às moradias por pavimentos, que contavam com instalação de água quente e fria, banhos e toda a classe de aparelhos sanitários, com recolhimentos de águas residuais. Algo que nos felizes vinte anos estava sendo iniciado para gerar nas cidades mais importantes do mundo!

Agnósticos Republicanos

Os arqueólogos levaram outra surpresa. Pese ao avançado conceito urbanístico da cidade e à proliferação de edifícios públicos dedicados a tarefas administrativas, não foram encontrados templos nem palácios. Parecia como se somente houvesse um tipo de classe social e que não participavam de nenhuma classe de culto à divindade. Algo insólito, que não se repete em cultura alguma deste planeta. A evolução deste povo os havia levado a forma um só grupo social homogêneo e a esquecer-se de seus deuses primitivos.

Porque, desde logo, em um momento anterior se tivessem uma religião a que venerar. E isto foi demonstrado ao continuar cavando, até encontrar uma nova surpresa. A cidade estava construída sobre os restos de outras cidades, e estas ruínas repousavam sobre os de uma mais antiga, e assim sucessivamente até que fossem descobertas sete cidades superpostas. E então se deram conta que a mais antiga era a mais perfeita, a mais rica e a mais bela. Parecia que a evolução havia sido produzida para trás, regressivamente. Seus habitantes eram cada vez mais toscos e primitivos, deixando grande parte de sua cultura e conhecimentos iniciais à medida que passava o tempo.

Para trás

A arte era não somente decadente, como também mais rústica em cada estrato superior. O emprego de metais ia sendo perdido, a olaria decaía, e a escrita sânscrita, era cada vez menos empregada. Seus moradores haviam voltado à pré-história se algo não tivesse acontecido. Algo que passou, porém que ninguém explica-o que foi. Foram encontrados restos de comida colocadas ao fogo, mesas preparadas para comer, e alguns cadáveres em atitudes domésticas e que não parecem ter morrido por causas violentas. Parece que as pessoas se evaporaram de imediato, deixando a meio fazer o que tinham entre as mãos e sem nem sequer enterrar seus mortos.

Pode ser uma invasão repentina, talvez a dos ários que nos narra o Rigveda, porém se supõe que os vencedores teriam levado a presa que ficou ali mais de 3.500 anos, para que o descobrissem outros colonizadores ocidentais. Cidades intactas e mortas sem aparente violência. Talvez fosse uma bomba de neutrons enviada por esses deuses longo tempo esquecidos. De imediato, alguma catástrofe deve ter ocorrido e é uma lástima que passou a um povo que, pese a sua agressão, tinha melhores vivendas que as da índia atual, e, sobretudo, que não conhecia nenhuma arma, posto que dentre seus inúmeros restos não foi desenterrada nenhuma. Em qualquer caso, é um exemplo a seguir.
Mohenjo-daro – Uma Civilização Perdida

Mohenjo Daro é um sítio arqueológico com mais de 4.000 de antigüidade que apresenta uma apaixonante interrogação. Antiga sede de uma civilização, da qual, se ignoram as causas de seu repentino desaparecimento, foi o local onde se adotou uma forma de escrita de tipo pictográfico, cujo significado nos é ainda desconhecido, e onde, também, se usavam roupas de algodão, as mais antigas já descobertas. Mohenjo Daro é um local onde não existem tumbas, mas que é chamado de Colina dos Mortos, sendo que o lugar, onde estão os esqueletos, é extremamente radioativo.

Esqueletos com traços de carbonização e calcinação, de vítimas de uma morte repentina e violenta. Não são corpos de guerreiros mortos nos campos de batalha, mas sim, restos de homens, mulheres e crianças. Não foram encontradas armas e nenhum, resto humano, trazia feridas produzidas por armas de corte ou de guerra. As posições e os locais onde foram descobertas as ossadas, indicam que as mortes foram repentinas, sem que houvesse tempo hábil para que as vítimas dessem conta do que estava ocorrendo. As vidas das pessoas foram ceifadas, enquanto, realizavam suas atividades diárias. Passaram do sono à morte, junto a dezenas de elefantes, bois, cães, cavalos, cabras e cervos.

http://www.esoterikha.com/grandes-misterios/atlantida-lemuria/mohenjo-daro-bimini.php

Imagens: http://www.adorocinema.com.br/filmes/maquina-do-tempo-2002/maquina-do-tempo-2002.asp#Sinopse

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