Quando o governo enfraquece, os aventureiros fortalecem-se.
«Os bancos em Luanda não baixam os juros porquê?! Em todo o mundo, os preços dos carros descem, em Luanda sobem.»
In Mário Pinto de Andrade, Adélia de Carvalho e Belarmino Van-Dúnem na Lac-Luanda Antena Comercial, no programa de análise internacional, todos os domingos às 19.00 horas, patrocinado pela Universidade Lusíada de Angola.
Nota de realce: o eminente e sapiente Professor Doutor Mário Pinto de Andrade, é agora o reitor da Universidade Lusíada em Angola. Na minha modesta opinião, é o intelecto mais notável existente em Angola, e talvez em todos os países de língua portuguesa. Simplesmente… uma sapiência impressionante.
Banco Millennium Angola, mais um gatuno de terrenos.
«É já na idade média que surge o termo “banqueiro”. Separado do Oriente, o Ocidente vira-se para si próprio, criando as suas próprias estruturas, fazendo, por si, a sua história. Decisivas circunstâncias haviam alterado totalmente a circulação da moeda. Grave penúria de metal cria tremendas perturbações monetárias.
A carência de matéria-prima dificulta largamente a criação da moeda. De novo se desenvolve a permuta, o pagamento em espécie. Mas certas obrigações, como os impostos, têm que ser pagos em dinheiro. Para o conseguir, tenta-se, por todos os meios, obter moeda. Entretanto, reis, bispos, abades e homens ricos conseguiam cunhar as suas moedas, que tinham curso.
Resultou daí que, quando dos pagamentos monetários obrigatórios, apareciam as mais variadas moedas. E era necessário estabelecer as paridades entre elas. Para fazer troca de moedas, pesá-las, estabelecer os seus valores recíprocos, havia que recorrer a especialistas, a correctores. Esses homens trabalhavam, sobre um “banco”. Pelo que passaram a ser conhecidos por “banqueiros”, termo que se radicou e não sofreu alteração até aos nossos dias.
Do século VII até ao XI, a actividade bancária diminuiu constantemente, devido à escassez de metais preciosos. O seu renascimento, pode dizer-se, deve-se às Cruzadas, que fazem refluir à Europa o ouro e a prata. Os meios monetários agigantam-se.
A moeda de ouro volta a circular. O ducado de Veneza e o florim de Florença, moedas de ouro, atingem uma posição que, em toda a história anterior, só encontra comparação no dracma de Atenas.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro do Banco Nacional ultramarino.
Foto: http://www.miniweb.com.br/Historia/artigos/i_media/cidades_comercio.html
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«Os bancos em Luanda não baixam os juros porquê?! Em todo o mundo, os preços dos carros descem, em Luanda sobem.»
In Mário Pinto de Andrade, Adélia de Carvalho e Belarmino Van-Dúnem na Lac-Luanda Antena Comercial, no programa de análise internacional, todos os domingos às 19.00 horas, patrocinado pela Universidade Lusíada de Angola.
Nota de realce: o eminente e sapiente Professor Doutor Mário Pinto de Andrade, é agora o reitor da Universidade Lusíada em Angola. Na minha modesta opinião, é o intelecto mais notável existente em Angola, e talvez em todos os países de língua portuguesa. Simplesmente… uma sapiência impressionante.
Banco Millennium Angola, mais um gatuno de terrenos.
«É já na idade média que surge o termo “banqueiro”. Separado do Oriente, o Ocidente vira-se para si próprio, criando as suas próprias estruturas, fazendo, por si, a sua história. Decisivas circunstâncias haviam alterado totalmente a circulação da moeda. Grave penúria de metal cria tremendas perturbações monetárias.
A carência de matéria-prima dificulta largamente a criação da moeda. De novo se desenvolve a permuta, o pagamento em espécie. Mas certas obrigações, como os impostos, têm que ser pagos em dinheiro. Para o conseguir, tenta-se, por todos os meios, obter moeda. Entretanto, reis, bispos, abades e homens ricos conseguiam cunhar as suas moedas, que tinham curso.
Resultou daí que, quando dos pagamentos monetários obrigatórios, apareciam as mais variadas moedas. E era necessário estabelecer as paridades entre elas. Para fazer troca de moedas, pesá-las, estabelecer os seus valores recíprocos, havia que recorrer a especialistas, a correctores. Esses homens trabalhavam, sobre um “banco”. Pelo que passaram a ser conhecidos por “banqueiros”, termo que se radicou e não sofreu alteração até aos nossos dias.
Do século VII até ao XI, a actividade bancária diminuiu constantemente, devido à escassez de metais preciosos. O seu renascimento, pode dizer-se, deve-se às Cruzadas, que fazem refluir à Europa o ouro e a prata. Os meios monetários agigantam-se.
A moeda de ouro volta a circular. O ducado de Veneza e o florim de Florença, moedas de ouro, atingem uma posição que, em toda a história anterior, só encontra comparação no dracma de Atenas.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro do Banco Nacional ultramarino.
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