Enquanto os portugueses vegetarem no futebol… nascerão sempre alhos chochos.
João G. Cravinho – Há dois meses que o secretário de Estado da Cooperação de Portugal, João Gomes Cravinho, disse com a maior desfaçatez deste mundo que por cada cidadão luso colocado «por empresas portuguesas em Angola são criados 25 postos de trabalho para angolanos».
In Semanário Angolense
Agora, os portugueses são todos militantes do Mpla?! Pudera! Estão desempregados. E é necessário garantir o emprego em Luanda. Com o desemprego, os portugueses tornam-se militantes naturais do MPLA.
«Esta configuração evolui pouco depois: a carta em vez de ser enviada, directamente, pelo banqueiro ao seu correspondente, é entregue ao vendedor: e este se encarregará de a apresentar na outra Feira, recebendo o valor correspondente. Ressalvada a diferença da “Lettera di Pagamento” não ser endossável, ela enquadra com nitidez a configuração da actual Letra.
A aceitação de depósitos, foi na opinião de Goldschmidt, a mais esforçada iniciativa dos grandes banqueiros privados da Idade Média. Os banqueiros diligenciavam com a maior intensidade o aumento dos depósitos, argumentando sobretudo com a protecção especial dos bens depositados e com os juros oferecidos. A prova da eficácia de tais diligências é o elevado montante de depósitos obtidos.
A maior parte destes valores eram por sua vez emprestados pelos banqueiros aos reis e às cidades. O sistema era, técnica e estruturalmente, muito perigoso – emprestavam-se a médio e longo prazo valores depositados à vista e a curto prazo. Provocou por isso, graves problemas, obrigando à criação superior de um controlo sobre tais operações. Entretanto, muitos acontecimentos do maior relevo são resultado do financiamento com base nos bens depositados.
É um exemplo típico a guerra movida pela Inglaterra à França; foram os banqueiros que forneceram aos reis de Inglaterra os capitais necessários para a preparação dessa luta, obtendo, aliás, posteriores vultuosas vantagens.
Jacques Coeur, de Bourges, é sem dúvida a grande figura do período de transição entre os “mercadores de dinheiro” da Idade Média, e os banqueiros dos Tempos Modernos. A sua actividade domina toda a primeira metade do século XV. Como os seus antecessores, ele, é, também, um comerciante e um financeiro; mas vai muito além porque encara a missão bancária, por perspectivas novas, características da mentalidade dos banqueiros modernos.
A mais importante é a sua previsão, antes de qualquer outro, da importância futura da indústria na vida económica. Assim, e para além dos habituais empréstimos aos grandes senhores, financiamento do Comércio Marítimo e apoio a empreendimentos imobiliários, Jacques Coeur lança-se nos investimentos industriais.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro, do Banco Nacional ultramarino.
Foto: http://images.google.com/imgres?imgurl
Visite-me também em: Universidade, Universe e Medicina
João G. Cravinho – Há dois meses que o secretário de Estado da Cooperação de Portugal, João Gomes Cravinho, disse com a maior desfaçatez deste mundo que por cada cidadão luso colocado «por empresas portuguesas em Angola são criados 25 postos de trabalho para angolanos».
In Semanário Angolense
Agora, os portugueses são todos militantes do Mpla?! Pudera! Estão desempregados. E é necessário garantir o emprego em Luanda. Com o desemprego, os portugueses tornam-se militantes naturais do MPLA.
«Esta configuração evolui pouco depois: a carta em vez de ser enviada, directamente, pelo banqueiro ao seu correspondente, é entregue ao vendedor: e este se encarregará de a apresentar na outra Feira, recebendo o valor correspondente. Ressalvada a diferença da “Lettera di Pagamento” não ser endossável, ela enquadra com nitidez a configuração da actual Letra.
A aceitação de depósitos, foi na opinião de Goldschmidt, a mais esforçada iniciativa dos grandes banqueiros privados da Idade Média. Os banqueiros diligenciavam com a maior intensidade o aumento dos depósitos, argumentando sobretudo com a protecção especial dos bens depositados e com os juros oferecidos. A prova da eficácia de tais diligências é o elevado montante de depósitos obtidos.
A maior parte destes valores eram por sua vez emprestados pelos banqueiros aos reis e às cidades. O sistema era, técnica e estruturalmente, muito perigoso – emprestavam-se a médio e longo prazo valores depositados à vista e a curto prazo. Provocou por isso, graves problemas, obrigando à criação superior de um controlo sobre tais operações. Entretanto, muitos acontecimentos do maior relevo são resultado do financiamento com base nos bens depositados.
É um exemplo típico a guerra movida pela Inglaterra à França; foram os banqueiros que forneceram aos reis de Inglaterra os capitais necessários para a preparação dessa luta, obtendo, aliás, posteriores vultuosas vantagens.
Jacques Coeur, de Bourges, é sem dúvida a grande figura do período de transição entre os “mercadores de dinheiro” da Idade Média, e os banqueiros dos Tempos Modernos. A sua actividade domina toda a primeira metade do século XV. Como os seus antecessores, ele, é, também, um comerciante e um financeiro; mas vai muito além porque encara a missão bancária, por perspectivas novas, características da mentalidade dos banqueiros modernos.
A mais importante é a sua previsão, antes de qualquer outro, da importância futura da indústria na vida económica. Assim, e para além dos habituais empréstimos aos grandes senhores, financiamento do Comércio Marítimo e apoio a empreendimentos imobiliários, Jacques Coeur lança-se nos investimentos industriais.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro, do Banco Nacional ultramarino.
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