Caramba! É fácil sair da crise… da Grande Depressão. Afastem os gatunos e corruptos. Nos seus lugares coloquem honestos, competentes… que trabalhem, e saibam trabalhar. Receio que… a questão é: torna-se quase impossível encontrar alguém honesto e que saiba trabalhar.
«Os templários, ordem religiosa e militar, criada em Jerusalém na primeira metade do séc., XII, aparecem como os grandes banqueiros da época. A ordem do Templo de tal maneira se desenvolveu que, no seu máximo esplendor, contava, além das suas casas principais, em Londres e Paris, com 9.000 sucursais.
É fabuloso o montante de depósitos de fundos e objectos preciosos, feitos nos Templários. De tal maneira elevado que estes conceberam a ideia de alugar aos clientes verdadeiros cofres-fortes. Reis, senhores, e burgueses, começaram a utilizar cofres para boa guarda dos seus capitais. Estava criada mais uma actividade bancária que se manteve até aos nossos dias.
O século XIII, sobretudo na segunda metade, assistiu ao florescimento excepcional das Feiras. As grandes feiras internacionais decorriam em três fases. Na primeira, procedia-se à recepção e apresentação das mercadorias; na segunda à sua venda; na terceira fase, tinham lugar as operações de liquidação das transacções efectuadas e das compras a prazo realizadas em Feiras anteriores.
Eram as feiras medievais verdadeiros centros de intercâmbio monetário. Todas as moedas tinham curso. Resultava daí, a necessidade de as pesar, calcular o seu quilate, trocar umas por outras e, finalmente, convertê-las na “moeda especial da feira” com que eram efectuados os pagamentos. Destas Feiras, nasceram as hansas francesa, flamenga, inglesa e teutónica.
A presença de banqueiros de espírito cosmopolita e habituados a operar à escala internacional, “ de Feira em Feira”, tornou mais fácil a constituição das hansas, as célebres associações comerciais entre cidades da Europa. Foi aos banqueiros de Feira que os hanseáticos foram buscar a maior parte das suas normas jurídicas, civis, e comerciais. O relevo histórico que a estes se atribui, olvida injustamente os seus verdadeiros autores.
A expansão das Feiras na Idade Média provocou verdadeiras inovações no processo comercial. Uma delas foi a “Lettera di Pagamento”. O comprador vai cada vez mais longe adquirir mercadoria. Não leva consigo todo o dinheiro que pode precisar. E porque se desloca um pouco ao sabor de interesses de momento, joga com possibilidades de compra para as quais não está, por vezes, preparado.
Pagará quando regressar ao seu próprio mercado. Tal pagamento é possibilitado por uma estrutura bancária, já bastante ramificada. O comprador, de volta à sua cidade, encarrega o seu banqueiro de proceder à liquidação do débito, aberto em terras distantes. Mas o banqueiro já não vai à Feira realizar tal liquidação: - Envia ao seu correspondente local uma “Lettera di Pagamento”, que é, basicamente, uma carta em que lhe pede a arrumação do compromisso.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro, do Banco Nacional ultramarino.
Foto: http://www.brasilescola.com/upload/e/universidades-idade-media.jpg
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«Os templários, ordem religiosa e militar, criada em Jerusalém na primeira metade do séc., XII, aparecem como os grandes banqueiros da época. A ordem do Templo de tal maneira se desenvolveu que, no seu máximo esplendor, contava, além das suas casas principais, em Londres e Paris, com 9.000 sucursais.
É fabuloso o montante de depósitos de fundos e objectos preciosos, feitos nos Templários. De tal maneira elevado que estes conceberam a ideia de alugar aos clientes verdadeiros cofres-fortes. Reis, senhores, e burgueses, começaram a utilizar cofres para boa guarda dos seus capitais. Estava criada mais uma actividade bancária que se manteve até aos nossos dias.
O século XIII, sobretudo na segunda metade, assistiu ao florescimento excepcional das Feiras. As grandes feiras internacionais decorriam em três fases. Na primeira, procedia-se à recepção e apresentação das mercadorias; na segunda à sua venda; na terceira fase, tinham lugar as operações de liquidação das transacções efectuadas e das compras a prazo realizadas em Feiras anteriores.
Eram as feiras medievais verdadeiros centros de intercâmbio monetário. Todas as moedas tinham curso. Resultava daí, a necessidade de as pesar, calcular o seu quilate, trocar umas por outras e, finalmente, convertê-las na “moeda especial da feira” com que eram efectuados os pagamentos. Destas Feiras, nasceram as hansas francesa, flamenga, inglesa e teutónica.
A presença de banqueiros de espírito cosmopolita e habituados a operar à escala internacional, “ de Feira em Feira”, tornou mais fácil a constituição das hansas, as célebres associações comerciais entre cidades da Europa. Foi aos banqueiros de Feira que os hanseáticos foram buscar a maior parte das suas normas jurídicas, civis, e comerciais. O relevo histórico que a estes se atribui, olvida injustamente os seus verdadeiros autores.
A expansão das Feiras na Idade Média provocou verdadeiras inovações no processo comercial. Uma delas foi a “Lettera di Pagamento”. O comprador vai cada vez mais longe adquirir mercadoria. Não leva consigo todo o dinheiro que pode precisar. E porque se desloca um pouco ao sabor de interesses de momento, joga com possibilidades de compra para as quais não está, por vezes, preparado.
Pagará quando regressar ao seu próprio mercado. Tal pagamento é possibilitado por uma estrutura bancária, já bastante ramificada. O comprador, de volta à sua cidade, encarrega o seu banqueiro de proceder à liquidação do débito, aberto em terras distantes. Mas o banqueiro já não vai à Feira realizar tal liquidação: - Envia ao seu correspondente local uma “Lettera di Pagamento”, que é, basicamente, uma carta em que lhe pede a arrumação do compromisso.»
Origem do texto: no ano da independência de Angola, 1975, o MPLA fez Fahrenheit 451. Livros técnicos… tudo que fosse literatura ocidental considerava-se subversivo, burguês, capitalista, imperialista, etc. Pretendia-se acabar com a civilização ocidental. Este texto é de um folheto bancário recuperado do lixo, salvo erro, do Banco Nacional ultramarino.
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