sábado, 21 de fevereiro de 2009

Terrorismo bancário interminável


Cuidado com o rosto, o olhar inocente dos banqueiros, dos especuladores, dos políticos, dos empresários… fujam! São estes os grandes criminosos. Assim como se caçaram os criminosos de guerra nazis, também se deveria fazer o mesmo em relação aos banqueiros… e viveríamos bem melhor. Porque o mal principal deste mundo, são os desonestos, os mentirosos, os canalhas, os gatunos no poder.


«Empresários de Águeda queixam-se ao ministro da Economia das "práticas terroristas" dos bancos
O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, acusou hoje o sector bancário de "práticas terroristas" sobre as empresas da região, apelando à intervenção do governo.
Jornal de Negócios com Lusa


O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, acusou hoje o sector bancário de "práticas terroristas" sobre as empresas da região, apelando à intervenção do governo.

Segundo Ricardo Abrantes, "não têm parado de chegar" àquela associação reclamações por parte dos associados porque os bancos estão a criar "imensas dificuldades", pelo que remeteu ao ministro da Economia uma exposição, a que a Lusa teve acesso, em que pede a sua intervenção.

"Apelamos ao ministro da Economia e Inovação para que intervenha urgentemente no mercado bancário e impeça a continuação das práticas 'terroristas' que estão a liquidar inúmeras empresas da região", disse Ricardo Abrantes.

"Além dos bancos não concederem novos financiamentos, colocando em causa o investimento privado, é muito preocupante a retirada do crédito anteriormente concedido às empresas. De um momento para o outro, os bancos estão a exigir a liquidação de contas correntes caucionadas a empresas que nunca tiveram quaisquer problemas bancários", dá conta o presidente daquela estrutura associativa empresarial.

Ricardo Abrantes salienta ainda que os bancos, "que até apresentaram lucros avultados em 2008", estão a aumentar os "spreads" e comissões: "há bancos que cobram spreads de 12 e 15 por cento às micro e pequenas e médias empresas e estas não conseguem sobreviver com estes encargos".

Outra das situações denunciadas pelo presidente da AIA prende-se com a aceitação dos cheques, relatando que as entidades bancárias só estão a pagar cheques sobre valores disponíveis.

"Em nosso entender viola a lei do cheque porque ele é, por si só, um meio de pagamento à vista, e esta prática causa inúmeros problemas porque o cheque é o meio de pagamento mais utilizado em Portugal para pagamento das transacções comerciais", critica.

Entre as reclamações de associados que têm chegado à Associação está também a dificuldade na aprovação do crédito, referindo que "há instituições bancárias que depois de aprovarem operações aos clientes, dão o dito por não dito, e recusam-se a efectivar o financiamento ou demoram semanas ou meses a entregar contratos com a desculpa de atrasos no departamento jurídico".

As linhas de crédito PME Investe, que o governo tem apontado como um dos apoios às pequenas e médias empresas, segundo o responsável da AIA, "estão a ser usadas pelos bancos para reforço de garantias, pelo que uma grande parte do dinheiro não chega efectivamente às empresas, pois destina-se a liquidar contas correntes caucionadas que entretanto o banco denunciou".

Na exposição feita ao ministro da Economia e Inovação, Ricardo Abrantes pede a intervenção do governo no sentido de disciplinar o sector bancário e adverte que "há muitas micro e PME's da região que vivem dias dramáticos e estão a asfixiar pela tesouraria".»

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