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Quarta, 26 Maio 2010 17:22
Lisboa – A polícia angolana está em vias de apresentar como autores do assassinato do recem formado, Kleber Teixeira, sobrinho da primeira dama, um grupo de sete integrantes da corporação que também se dedicava a pratica de assaltos a casas de altos dirigentes angolanos na comuna do Benfica.
Fonte: Club-k.net
Policia encontra solução para atenuar pressão do PR
A exibição ( inicialmente agendada para esta sexta-feira) serve para atenuar a pressão que o regime exerce sobre a corporação da policia. Os verdadeiros elementos que assassinaram os três jovens (Kleber, Liro e Kadu), no passado dia 11 de Maio, fazem parte do Comando da IV Divisão Policial do município da Samba. Os mesmos foram mantidos sob custodia no dia seguinte após terem se apresentado no comando e mais tarde transferidos para o local da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), onde se encontram.
A operação que resultou na morte dos jovens envolveu mais de seis elementos. O responsável que conduziu a mesma meteu-se em fuga logo após ter tomado conhecimento que a acção atingiu alvo errado. De acordo com uma apreciação habilitada, o caso esta a embaraçar, as altas chefias da policia razão pela qual, optaram por apresentar como autores outros elementos cuja ficha contém precedentes. (Na morte da deputada Beatriz Salucombo a policia apresentou também outros elementos no lugar dos reais assassinos)
A apresentação dos verdadeiros agentes-assassinos, dos três jovens é reservada tendo em conta que procederam a operação de modo oficial (recurso a carro da policia, farda, horário da operação associado aos procedimentos do esquadrão da morte). Neste caso, seriam também levados a julgamento os responsáveis da IV Divisão Policial da Samba, nomeadamente, o comandante da esquadra, subcomissário Mariano Alvés e o chefe de operações da Samba, Esnalislau Severino. (No caso frescura cuja similariedade se invoca, os comandantes recusaram assumir que a operação foi orienta superiormente e os agentes assumiram o acto como uma acção feita por vontade pessoal )
De recordar que no seguimento do assassinato dos jovens, o Presidente angolano após tomar nota de uma exposição feita pelos pais do Kleber (sobrinho da primeira dama e neto de Ambrosio de Lemos), deu 72 horas ao Ministro do Interior, Roberto Leal “Ngongo” para explicar o crime. Este por sua vez, orientou o comando geral da policia a fazer uma inédita conferencia de imprensa explicando as mortes dos jovens.
Panda chumbado para o cargo de Comandante-Geral da polícia
Há informações segundo a qual, o PR tenciona efectuar mexidas nas chefias da policia (comando geral e provincial de Luanda). O nome do comissário Alfredo “Panda” que estava a ser citado como potencial sucessor de Ambrosio de Lemos foi vetado em meios da Casa Militar da Presidência. O nome de Joaquim Ribeiro, do comando provincial de Luanda idem. Ambos são prejudicados pelo gosto que tem ao recuso de procedimentos “profissionais” cuja sociedade desaprecia.
De acordo com explicação habilitada, a presidência angolana pretende nomear para o posto de comandante geral da policia um oficial de perfil , “intelectual e militarmente forte”, conforme referencia dada.
Paulo de Almeida, o segundo comandante-geral da policia é citado como estando a mover influencia para o alcance do posto tendo em conta a vantagem da sua posição na linha de sucessão. O seu nome, segundo uma explicação, esta a ser sofrer resistência por influencia de predicados associados ao seu perfil, “desmilitarizado”.
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