Luanda
- O destino de Angola é traçado pelos angolanos e somos nós que decidimos
como e para onde vamos. Andamos há décadas a mostrar que é esta a nossa forma
de estar na vida e já provámos que nada nem ninguém vai conseguir desacreditar
os valores em que acreditamos e seguimos.
Fonte: Jornal de Angola Club-k.net
Fonte: Jornal de Angola Club-k.net
Os angolanos pensam assim. E os partidos, ou se adaptam a
essa realidade ou são irremediavelmente ignorados. Os políticos podem prometer
mundos e fundos, podem lançar mão do populismo, de políticas de efeitos
imediatos. Mas se não estiverem integrados nessa matriz muito angolana de
independência e liberdade, rapidamente são desmascarados. E quando os eleitores
não acreditam nos políticos, por muitas promessas que façam, não têm os seus
votos.
Nos últimos tempos têm surgido na cena política nacional alguns episódios que são irrisórios ou caricatos e desqualificam os seus autores. Um líder político que começa as suas intervenções públicas, depois de uma cisão com o seu partido, atacando os órgãos públicos de comunicação social, mostra de uma forma exuberante o que aí vem, quando a campanha eleitoral começar a sério. Ainda não perdeu nem ganhou, mas já está a atirar para cima dos jornalistas a responsabilidade de uma possível derrota.
O processo eleitoral está a decorrer, passo a passo, de uma forma sólida, responsável e profissional. Mas o líder de um partido que foi extinto e apareceu agora recauchutado, já fala em fraude eleitoral. À medida que se aproxima a data do exame final, alguns políticos começam a sentir as “cólicas” próprias de quem não está preparado e passou a legislatura a cabular. Como não conseguem travar o processo, entram em desespero. Neste momento, o melhor que lhes podia acontecer era que não houvesse eleições. Que alguém parasse o relógio e a Comissão Nacional Eleitoral suspendesse o mapa das assembleias de voto. Que o Presidente da República não marcasse a data das eleições.
É verdade que só recebem os subsídios do Estado para a campanha eleitoral, uns dias depois da marcação de eleições. Mas nesta altura eles já dão o seu reino e tudo o que têm e não têm para que os tirem da obrigação de se submeterem a votos.
Sabedores de que nada têm para dizer aos eleitores, vão para Portugal fazer campanha. Lá têm muitos apoiantes e alguns órgãos de comunicação social dão-lhes mais espaço e importância do que ao Presidente Cavaco Silva. Sentem-se reconfortados. E para pagarem o favor da visibilidade mediática, dos minutos de fama, atacam o seu próprio país, os seus dirigentes e fazem discursos delirantes em que não acreditam. Um dirigente partidário angolano foi para Lisboa dizer que se vai queixar “às mais altas instâncias internacionais” porque foi agredido numa manifestação no Cazenga. Enganou-se no número e na porta. Na capital portuguesa, numa manifestação de “indignados”, dois jornalistas foram espancados pela polícia. Não por desordeiros, como esse dirigente foi agredido.
A queixa dele tem que ser apresentada na esquadra do seu bairro, nunca em Lisboa e levada a altas instâncias internacionais. O mesmo dirigente político disse, no comício disfarçado de entrevista televisiva, que há medo em Angola e existe um agente secreto a vigiar cada família. Por aqui já podemos fazer uma ideia do que aí vem. A campanha eleitoral vai ser um espaço para insultos, calúnias, ataques pessoais aos políticos que governam o país, seus familiares e colaboradores mais próximos. Como cá dentro ficam a falar sozinhos, vão fazer campanha em Portugal onde têm sempre público. O ressentimento colonial está muito presente em alguns sectores da comunicação social e das camadas mais manipuláveis da sociedade portuguesa.
O Executivo é suportado no Parlamento por uma maioria qualificada. Dentro de alguns meses o partido que o apoia vai prestar contas ao eleitorado do que fez, não fez, ou está a fazer. E apresentar as suas propostas para a próxima legislatura. A oposição também tem que prestar contas. Os partidos e coligações representados na Assembleia Nacional têm de explicar ao seu eleitorado o que andaram a fazer. E renovar as suas propostas políticas ou apresentar a sufrágio as anteriores. Os partidos que não conseguiram representação parlamentar ou que tiveram uma votação tão irrisória que foram extintos, se quiserem mudar o seu destino, têm que fazer mais do que dizer mal dos outros. Também convém que não digam aos eleitores que há um agente secreto a vigiar cada angolano.
Como está largamente demonstrado, os angolanos levam as eleições muito a sério e não aceitam piadas de mau gosto no período da campanha eleitoral, que está reservada a que cada um apresenta as suas ideias e as suas propostas.
Esta era a situação ideal. Mas pelo que estamos a ver, os velhos truques da “fraude” estão a ser usados. Mas como a carta já não pode ser escondida na manga, toda a gente percebe que é batota. E os batoteiros não podem ter a veleidade de obter votos que lhes permitam chegar à Assembleia Nacional. Porque é a casa da democracia e ninguém de bom-senso quer engrossar as fileiras dos que fazem política de cadeiras vazias e põem em causa o bom-nome e o prestígio do seu próprio país.
É triste ver grandes líderes mundiais elogiar Angola e a obra feita pelo Executivo e ao mesmo tempo sermos confrontados com declarações de políticos angolanos que têm um único projecto: dizer mal de tudo e de todos. Só eles são os bons.
Nos últimos tempos têm surgido na cena política nacional alguns episódios que são irrisórios ou caricatos e desqualificam os seus autores. Um líder político que começa as suas intervenções públicas, depois de uma cisão com o seu partido, atacando os órgãos públicos de comunicação social, mostra de uma forma exuberante o que aí vem, quando a campanha eleitoral começar a sério. Ainda não perdeu nem ganhou, mas já está a atirar para cima dos jornalistas a responsabilidade de uma possível derrota.
O processo eleitoral está a decorrer, passo a passo, de uma forma sólida, responsável e profissional. Mas o líder de um partido que foi extinto e apareceu agora recauchutado, já fala em fraude eleitoral. À medida que se aproxima a data do exame final, alguns políticos começam a sentir as “cólicas” próprias de quem não está preparado e passou a legislatura a cabular. Como não conseguem travar o processo, entram em desespero. Neste momento, o melhor que lhes podia acontecer era que não houvesse eleições. Que alguém parasse o relógio e a Comissão Nacional Eleitoral suspendesse o mapa das assembleias de voto. Que o Presidente da República não marcasse a data das eleições.
É verdade que só recebem os subsídios do Estado para a campanha eleitoral, uns dias depois da marcação de eleições. Mas nesta altura eles já dão o seu reino e tudo o que têm e não têm para que os tirem da obrigação de se submeterem a votos.
Sabedores de que nada têm para dizer aos eleitores, vão para Portugal fazer campanha. Lá têm muitos apoiantes e alguns órgãos de comunicação social dão-lhes mais espaço e importância do que ao Presidente Cavaco Silva. Sentem-se reconfortados. E para pagarem o favor da visibilidade mediática, dos minutos de fama, atacam o seu próprio país, os seus dirigentes e fazem discursos delirantes em que não acreditam. Um dirigente partidário angolano foi para Lisboa dizer que se vai queixar “às mais altas instâncias internacionais” porque foi agredido numa manifestação no Cazenga. Enganou-se no número e na porta. Na capital portuguesa, numa manifestação de “indignados”, dois jornalistas foram espancados pela polícia. Não por desordeiros, como esse dirigente foi agredido.
A queixa dele tem que ser apresentada na esquadra do seu bairro, nunca em Lisboa e levada a altas instâncias internacionais. O mesmo dirigente político disse, no comício disfarçado de entrevista televisiva, que há medo em Angola e existe um agente secreto a vigiar cada família. Por aqui já podemos fazer uma ideia do que aí vem. A campanha eleitoral vai ser um espaço para insultos, calúnias, ataques pessoais aos políticos que governam o país, seus familiares e colaboradores mais próximos. Como cá dentro ficam a falar sozinhos, vão fazer campanha em Portugal onde têm sempre público. O ressentimento colonial está muito presente em alguns sectores da comunicação social e das camadas mais manipuláveis da sociedade portuguesa.
O Executivo é suportado no Parlamento por uma maioria qualificada. Dentro de alguns meses o partido que o apoia vai prestar contas ao eleitorado do que fez, não fez, ou está a fazer. E apresentar as suas propostas para a próxima legislatura. A oposição também tem que prestar contas. Os partidos e coligações representados na Assembleia Nacional têm de explicar ao seu eleitorado o que andaram a fazer. E renovar as suas propostas políticas ou apresentar a sufrágio as anteriores. Os partidos que não conseguiram representação parlamentar ou que tiveram uma votação tão irrisória que foram extintos, se quiserem mudar o seu destino, têm que fazer mais do que dizer mal dos outros. Também convém que não digam aos eleitores que há um agente secreto a vigiar cada angolano.
Como está largamente demonstrado, os angolanos levam as eleições muito a sério e não aceitam piadas de mau gosto no período da campanha eleitoral, que está reservada a que cada um apresenta as suas ideias e as suas propostas.
Esta era a situação ideal. Mas pelo que estamos a ver, os velhos truques da “fraude” estão a ser usados. Mas como a carta já não pode ser escondida na manga, toda a gente percebe que é batota. E os batoteiros não podem ter a veleidade de obter votos que lhes permitam chegar à Assembleia Nacional. Porque é a casa da democracia e ninguém de bom-senso quer engrossar as fileiras dos que fazem política de cadeiras vazias e põem em causa o bom-nome e o prestígio do seu próprio país.
É triste ver grandes líderes mundiais elogiar Angola e a obra feita pelo Executivo e ao mesmo tempo sermos confrontados com declarações de políticos angolanos que têm um único projecto: dizer mal de tudo e de todos. Só eles são os bons.
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