Lisboa – Carlos Tiago
Candanda, general na reforma e antigo deputado da UNITA remeteu uma
correspondência, a 18 de Abril, a direção do maior partido da oposição,
em Angola comunicando a cessação dos seus cerca dos 40
anos de militância daquela formação política.
Fonte: Club-k.net
Conta em breve fazer uma apresentação por escrito a imprensa anunciando o seu ingresso para a Convergência Ampla de Salvação Nacional (CASA), a coligação ao qual o político Abel Chivukuvku de quem é próximo se apresentará como cabeça de lista as eleições de 31 de Agosto próximo.
No seio da UNITA, a sua saída foi vista como “algo esperado” a jogar pela participação da sua esposa e da sua filha, Adelaide Ngueva Kandanda na equipa do protocolo do Congresso constitutivo da CASA.
Tiago Kandanda é notabilizado como um dos históricos da UNITA que participou na primeira guerra de libertação. É natural do Moxico, e nas véspera da Independência esteve na Zambia e mais tarde na Alemanha como embaixador do “Galo Negro”.
Na seqüência dos desentendimentos em torno das eleições de 1992, o mesmo foi detido pelos Serviços de Segurança do regime tendo sido submetido a torturas psicológicas sob acusação de ter mantido contactos com Jonas Savimbi que se encontrava em local incerto nas matas.
Com o surgimento da paz, tornou-se o Secretario das Relações Externas da UNITA, na direção de Isaías Samakuva, com gabinete no escritório presidencial na Maianga. Foi depois rendido por Alcides Sakala. A três anos dois anos atrás suspendeu a militância para se dedicar em trabalhos de pesquisa e investigação na vertente pedagógica.
Em Agosto de 2011, apareceu como principal interveniente de uma conferencia de imprensa do extinto Grupo de Reflexão (GR), da UNITA que deu lugar a formação da CASA-CE, a coligação que acaba de integrar.
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