Nós, Cidadãos Lusófonos, estamos fartos: - estamos
fartos de grandes proclamações retóricas, sem qualquer atitude consequente. -
estamos fartos de ouvir que “a nossa pátria é a língua portuguesa”, sem que
isso tenha depois qualquer resultado. - estamos fartos de escutar que a
convergência lusófona é o nosso grande desígnio estratégico, sem que depois se
dêem passos concretos nesse sentido.
http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/
Nós, Cidadãos Lusófonos, sabemos bem que a CPLP só
faz o que os Governos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa a deixam
fazer e, por isso, responsabilizamos sobretudo os Governos da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa pela inoperância da CPLP, 15 anos após a criação.
Muitos desses Governos parecem continuar a considerar que a CPLP só serve para
promover sessões de poesia – nada contra: sempre houve na nossa língua
excelente poetas. Mas a CPLP tem que agir muito mais – não só no plano
cultural, mas também no plano social, económico e político. A situação a que
chegou a Guiné-Bissau é um dos exemplos maiores dessa inoperância. Como o MIL
há vários anos alertou, teria sido necessário que a CPLP se tivesse envolvido
de modo muito mais firme, para além das regulares proclamações grandiloquentes
em prol da paz, proclamações tão grandiloquentes quanto inócuas. Como sempre
defendemos, exigia-se a constituição de uma FORÇA LUSÓFONA DE MANUTENÇÃO DE PAZ
para realmente pacificar a Guiné-Bissau e defender o povo irmão guineense dos
desmandos irresponsáveis e criminosos de muitas das suas autoridades políticas
e militares. Dada a situação extrema a que se chegou, só agora a CPLP parece
acordar, ao propor “uma força de interposição para a Guiné-Bissau, com mandato
definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, em articulação com a
CEDEAO – Comunidade Económica dos Países de África Ocidental, a União Africana
e a União Europeia”, bem como a “aplicação de sanções individualizadas” aos
militares envolvidos neste último golpe militar – nomeadamente, a “proibição de
viagens, congelamento de bens e responsabilização criminal”. Obviamente, nós,
Cidadãos Lusófonas, concordamos com essas propostas. Apenas esperamos que não
cheguem demasiado tarde. E, sobretudo, que não fiquem por aí. O apoio à
Guiné-Bissau terá que se estender aos mais diversos planos – desde logo, ao da
Educação, da Saúde e da Economia. É mais do que tempo que o povo martirizado da
Guiné-Bissau possa viver em paz, com acesso à Educação e à Saúde e com uma
Economia que lhe permita viver dignamente. Nós, Cidadãos Lusófonos, exigimos
isso. E por isso exortamos a CPLP a dar, finalmente, passos concretos nesse
sentido. Subscreva e Divulgue aos seus contactos!!
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=cplpgb MIL: Movimento
Internacional Lusófono www.movimentolusofono.org
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