Lisboa - O Presidente José Eduardo dos Santos,
comunicou ao seu “staff” em reunião restrita, realizada, sexta-feira (20)
no palácio presidencial que ira marcar como data para as
próximas eleições o “31 de Agosto” ao contrario do “5 de Setembro” como
aconteceu em 2008.
Fonte: Club-k.net
MPLA
pode ganhar com mais de 90% dos votos
Para alem dos seus
conselheiros mais próximos, foram convidados para esta
reunião, os governadores provinciais que estão na dupla
função de 1º Secretários do MPLA cujo convite foi entendido como “luz
verde”, para o inicio de campanha nas suas respectivas
regiões, de trabalho, no interior do país.
Em Dezembro de 2011, o PR transmitiu igualmente a
cerca da data do “31 de Agosto” para realização das eleições, a margem
da reunião do Conselho da República mas o assunto nunca foi
de consumo público por efeito de um regulamento interno que proibe
a transmissão de assuntos inconclusivos para fora daquele espaço.
Em conformidade com a constituição angolana, o Presidente da República deve convocar publicamente as eleições, para 60 dias antes do fim de mandato da actual legislatura. Antes da convocação do pleito, o PR, deverá, também aguardar pela resposta do recurso avançado pela oposição política (UNITA e PRS), junto ao Tribunal Supremo respeitante a situação da Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Suzana Inglês. Em caso de uma resposta desfavorável, que precipitara com o cancelamento de todos os actos da administrativos daquela advogada, o Chefe de Estado deverá acautelar a convocação das eleições.
A escolha do mês de Agosto como data da realização das eleições coincide num momento favorável ao mês em que o país, com destaque ao seu partido estará, na ressaca da festividade do seu aniversario (completa 70 anos a 28 de Agosto).
Eduardo dos Santos e o MPLA tem a certeza que irão ganhar as eleições com uma percentagem, desta vez na casa dos 90% dos votos. Embora as eleições sejam realizadas pela CNE, o Presidente angolano conta a seu favor com uma equipa de cerca de 300 elementos do SINSE- Serviços de Inteligência e Segurança de Estados, (dezessete para cada província) que trabalham nos bastidores do processo eleitoral. Os mesmos operam em coordenação com Fernando Octavio, chefe adjunto do SINSE, que mantém informado o Presidente da República. Em principio de Março passado, este grupo de operativos dos Serviços de Inteligência estiveram em seminário de superação orientados por peritos portugueses onde de entre varios temas aprenderam técnicas de manejamento das actas e cadernos eleitorais.
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