domingo, 18 de maio de 2008

O Dia-a-Dia no meu Campo de Concentração 16MAI08


Não sei se conseguirei dormir
Para de manhã me levantar
Os estertores, estupores das festas que não decidem as frustrações
Da violência sonora, da agressão espiritual, neuronal
Do sono inconstante, irrelevante
Marés negras de sons intranquilos
Que originam as infernais noites
Deito-me na ânsia de não ouvir tal mensagem
Até agora nada! Devem estar cansados
De tanto beberem, amarrados, acostados

Gil Gonçalves

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