Este trabalho não está actualizado, mas vale a pena rever.
Essa quizombada de defender o povo angolano, esses negros idiotas, era uma mera questão de ganharmos tempo, até atingirmos o cume das nossas transferências bancárias. Para isso, bancos não nos faltam, não nos faltarão. Podemos chamar a esta cidade, além de cidade do pó, cidade dos bancos das injustiças luandenses.
É fácil enriquecer. Basta deixar os trabalhadores três a seis meses – e até alguns anos – sem vencimentos, e investir esse dinheiro. Também com tanta promiscuidade, e com tantos engenheiros- financeiros doutorados, mais que as esquinas, não constitui nenhuma sabedoria, nem trabalho, tanto enriquecimento fácil. Afinal, do petróleo e diamantes, os dividendos distribuem-se única e exclusivamente a meia dúzia de castelãos. Pensa, quem com as mãos e os pés se recompensa. Uma banalidade: meia dúzia de ricos… porque existem milhões a morrerem de fome.
Gil Gonçalves
Lista dos homens mais ricos da «nomenklatura» angolana...
Escrito pelo Nicola Guardiola, com o título Os «novos-ricos Angolanos» apostam nos negócios.
«INVESTIR em Angola é agora a divisa dos nossos ricos» diz o «Semanário Angolense». O jornal, que causou escândalo em 2004 com a publicação da lista dos homens mais ricos da «nomenklatura» angolana, voltou à carga há duas semanas com um «retrato» dos grupos privados que proliferam em Angola, à boleia do «boom» económico e da intenção confessa do Governo de favorecer a criação de grupos privados nacionais e a sua entrada em sectores estratégicos como a banca, o petróleo ou os diamantes.
Essa quizombada de defender o povo angolano, esses negros idiotas, era uma mera questão de ganharmos tempo, até atingirmos o cume das nossas transferências bancárias. Para isso, bancos não nos faltam, não nos faltarão. Podemos chamar a esta cidade, além de cidade do pó, cidade dos bancos das injustiças luandenses.
É fácil enriquecer. Basta deixar os trabalhadores três a seis meses – e até alguns anos – sem vencimentos, e investir esse dinheiro. Também com tanta promiscuidade, e com tantos engenheiros- financeiros doutorados, mais que as esquinas, não constitui nenhuma sabedoria, nem trabalho, tanto enriquecimento fácil. Afinal, do petróleo e diamantes, os dividendos distribuem-se única e exclusivamente a meia dúzia de castelãos. Pensa, quem com as mãos e os pés se recompensa. Uma banalidade: meia dúzia de ricos… porque existem milhões a morrerem de fome.
Gil Gonçalves
Lista dos homens mais ricos da «nomenklatura» angolana...
Escrito pelo Nicola Guardiola, com o título Os «novos-ricos Angolanos» apostam nos negócios.
«INVESTIR em Angola é agora a divisa dos nossos ricos» diz o «Semanário Angolense». O jornal, que causou escândalo em 2004 com a publicação da lista dos homens mais ricos da «nomenklatura» angolana, voltou à carga há duas semanas com um «retrato» dos grupos privados que proliferam em Angola, à boleia do «boom» económico e da intenção confessa do Governo de favorecer a criação de grupos privados nacionais e a sua entrada em sectores estratégicos como a banca, o petróleo ou os diamantes.
O director do «Semanário Angolense», Graça Campos, admite que a lista não é exaustiva e não se apoia numa aturada investigação. São os «negócios» que dão que falar e que ilustram a importância do lóbi político e a «apetência» dos investidores estrangeiros para formarem sociedades com figuras políticas do regime ou seus familiares. Com a devida vénia ao «Semanário Angolense», eis, em resumo e de A a Z, o retrato dos grupos privados mais «badalados» da actualidade em Luanda.·
ARMINDO CÉSAR & FILHOS·
No começo esteve a Maboque, empresa especializada em restauração, hotelaria e «catering». Diz-se que conta entre os seus accionistas com membros da família do Presidente Eduardo dos Santos e uma plêiade de generais. Mas nos últimos cinco anos o grupo cresceu e multiplicou-se.Actividade: as anteriores, mais pescas (captura e comercialização), hotelaria e turismo, imobiliário, comércio (hipermercado Interpark), formação profissional e serviços.
BANCO INTERNACIONAL DE CRÉDITO (BIC)
Isabel dos Santos, primogénita do Presidente Eduardo dos Santos, e o empresário português Américo Amorim (25%) são os principais accionistas. Criado em Junho, já abriu 13 balcões (8 em Luanda) e arrecadou mais de 165 milhões de dólares em depósitos.
BANCO COMERCIAL DE ANGOLA (BCA)
Inclui entre os seus accionistas três ex-primeiros-ministros: Lopo do Nascimento, França Van-Dúnem e Marcolino Moco. Salomão Xirimbimbi (ministro das Pescas), Augusto Tomás (ex-governador de Benguela, ex-ministro das Finanças) e o empresário Jaime Freitas (COSAL, Interauto, Tecnomat) são os outros sócios. Em 2005 vendeu 50% das acções ao Absa Bank, da África do Sul, que por sua vez foi comprado pelo Barclays Bank, do Reino Unido.
CABUTA ORGANIZAÇÕES
«Holding» criada pelo general Higino Carneiro, ministro das Obras Públicas e governador do Kwanza Sul, e família. Actividade: agricultura, agro-indústria, hotelaria, turismo, banca, seguros.
FINANGEST
Entre os accionistas figuram José Pedro de Morais, ministro das Finanças, general Pedro Neto, chefe do Estado-Maior da Força Aérea, e Kundi Paihama, ministro da Defesa. Actividade: jogos e lotarias, edição discográfica, transportes, serviços, construção, «import-export», seguros, segurança.
GEMA
Criada por Simão Júnior, o seu actual presidente é José Leitão, ex-chefe da Casa Civil da Presidência. Conta entre os seus accionistas com o jurista Carlos Feijó e António Pitra Neto, Vice-Presidente do MPLA e ministro do Emprego e Segurança Social. Actividade: supermercados, salas de cinema, clínica privada, accionista da Coca-Cola Angola, parcerias com empresas sul-africanas e chinesas.
GENI
Empresas dos sectores da banca, petróleo, diamantes e construção florescem como «boom» angolano. O FMI projecta um crescimento económico de 15% em 2005. O ponto de partida foi a criação da UNITEL (telefonia móvel) em parceria com a Portugal Telecom. Fundadores: Isabel dos Santos, brigadeiro Leopoldino Fragoso do Nascimento (chefe das Comunicações da Presidência), António Van-Dúnem (ex-secretário do Conselho de Ministros) e Manuel Augusto da Fonseca, do gabinete jurídico da Sonangol. Juntou-se-lhes o empresário franco-brasileiro Pierre Falcone. Actividade: telecomunicações, serviços.
GENIUS
Criada pelo general João de Matos (ex-chefe de Estado-Maior-General das FAA) e Mário Pizarro (ex-governador do BNA). A jóia da coroa do grupo é a GEVAL-AngolaJoint-Venture com a brasileira Vale do Rio Doce, n.º1 mundial de mineração.Actividade: minas (diamantes, manganésio, outros). Projectos: electricidade, telecomunicações. Participações: Torres do Carmo (Luanda), Belas Shopping Center
IMPORÁFRICA-IMPORCAR
Faustino Muteka ex-ministro da Administração do Território e actual secretário do MPLA para a mobilização é a figura-de-proa do grupo, a que estão associados capitais de Portugal à Índia. Actividade: construção civil, agricultura, comércio, venda de automóveis, imobiliário.
MACON
Revolucionou o transporte público em Luanda (autocarros e táxis). Hélder Vieira Dias, chefe da Casa Militar da Presidência e director do Gabinete de Reconstrução Nacional, brigadeiro Leopoldino Fragoso e Júlio Bessa, ex-ministro das Finanças, em parceria com o brasileiro Minoru Dondo são os sócios-fundadores. Actividade: transportes, comércio (o Shopping Center Kinaxixi está «encalhado» há dois anos).
MELLO XAVIER
Há muito que Jorge Mello Xavier deputado pelo MPLA em 1992 deixou de ser «o empresário do regime» mas continua activo, influente e irreverente. Actividade: construção civil, turismo, hotelaria, bebida, agro-indústria,
PECUS
Criada pelo grupo português Tecnocarro, de José Récio, foi vendida aos irmãos António e Luís Faceira. Actividade: produção e comercialização de carne, sector que lidera.
PRODOIL
Exploração e Produção de Hidrocarbonetos Associou-se à Amec Paragon (Houston, EUA). Entre os sócios angolanos citamos Marta dos Santos, irmã mais velha do Presidente da República. Actividade: petróleo, gás natural, serviços, hotelaria.
SAGRIPEK
Capital repartido entre um grupo de sócios angolanos (BAI, BPC, Banco Keve, Higino Carneiro, Mello Xavier, irmãos Faceira, Isabel dos Santos) que detém 51% e um consórcio brasileiro. Actividade: agricultura; pecuária, produção agro-industrial.
SOMOIL
Primeira empresa privada angolana a entrar na exploração de petróleo. Criada por Desidério Costa, ministro dos Petróleos, e Alberto de Sousa. Actividade: petróleo e derivados (lubrificantes) S
SUNINVEST
Dirigida por Ismael Diogo, cônsul de Angola no Rio de Janeiro e presidente da FESA (Fundação Eduardo dos Santos). Actividade: indústria farmacêutica (parceria com o Laboratório Teuto do Brasil), transportes urbanos, recolha de lixo (Luanda), comércio.
VALENTIM AMÕES
Veio para Luanda vindo do Planalto Central, onde possui um grande património imobiliário e controla boa parte do comércio. Entrou para o Comité Central do MPLA em 2004 e entre os seus sócios figura o general Fernando Miala, dos serviços de informação externos da Presidência. Actividade: transportes rodoviários e aéreos, hotelaria e turismo, «rent-a-car», comércio.
SEGURANÇA
As empresas de segurança merecem ser tratadas separadamente, pois foi por esta via que muitos generais se estrearam nos negócios e adquiriram o capital que lhes permitiu mais altos voos. São agora às centenas, mais ou menos sofisticadas, e fornecem todo o tipo de serviços, desde a segurança de instalações a escoltas pessoais, transportes de fundos e instalação de sistemas de vigilância. O «Semanário Angolense» destacou as seguintes:
ANGO SEGU
Empresa pioneira na segurança industrial. Tem como fundadores os generais Fernando Miala e José Maria e Santana André Pitra (Petroff) ex-ministro do Interior e comandante-geral da Polícia. ALFA 5 Criada pelo general João de Matos e outros oficiais generais. Controla 50% da segurança das grandes áreas de exploração de diamantes.
TELESERVICE
Monopólio da segurança dos campos petrolíferos. Os seus fundadores foram os generais João de Matos, França Ndalu, Armando da Cruz Neto, Luís e António Faceira e Hendrick. Participações na Air Gemini, Companhia do Lumanhe (diamantes) com a Escom, ligada ao Grupo Espírito Santo.
COPEBE Criada por Pedro Hendrick Vaal Neto (ex-ministro da comunicação social), Roberto Leal Monteiro «Ngongo» e Nelson Cosme, embaixador de Angola na Organização dos Estados da África Central.
Gil Gonçalves
Gil Gonçalves
6 comentários:
ze du e companhia pela vossa ganancia muitos morrem de fome.pra ti ze gatuno, o q adiantou roubar tanto quando a idade n perdoa,as rugas aparecem,o corpo doi,o prazer some e a morte nos convida aos poucos.a Deus um dia teras q dizer pra q tanta ganancia se nao gastaste antes de morrer nem metade.a ti so espero q morras no poder,porq senao vivo fora do poder tu e os teus filhos vao ter de devolver tudo o q roubaram enquanto tavas no poder,porque tem muita gente q so esta a espera dessa oportunidade(morte ou saida do poder)pra reagir e agir.
isso e mau meus senhores
Eu ja cheguei acreditar que o Ze Du e companhia tinham vendido angola aos portugueses isso porque nós somos col,onizadosmate agora , o dinheiro que nos robam eles mandam sempre para bancos portugueses e de seguida eles trazem os mesmos portugueses a angola para investir com o mesmo dinheiro que nos foi tirado e este portugues chega aqui confiando naquele que lhe trouxe e vai a faltar respeito como quer ; isso ate e uma alinça entre os poderosos como o ZE Du e os portugueses que são trazidos para governar as empresas criadas por eles a ponto de um portugues sem classe ganhar que um angolano com muita classe aonde nós os temos pessimas condições e eles viverem vidas de rei que no pais deles não tem a isso e que eu digo quea colonização voltou mais em forma de uma aliança , aliança essa criada entre o MPLA (ZE DU) e os Portugueses Isso não tenho duvida ( por isso e que ele tem a filha casada com um portugues) estes não são patriotas ; isso e ser contra a Patria porque não defendem os interesses dos angolanos sim os deles .
sera que voces não veijau o sofrimento do povo?porque que venderam o nosso pais?porque perseguem o Brigadeiro 10 pacote Isso porque ele fala a verdade?
Pessoal deixem os vossos comentários mas não vamos só falar das atitudes negativas dos nossos governantes,mas também falar das coisas positivas. Não critiquem
É realmente triste esta situação. 10% dos angolanos tem 90% das riquezas e 90% dos angolanos são obrigados a viver com 10% da riqueza do pais.
Isso me leva a ter outra preocupação:chegará o momento que o povo irá se cansar e então, começará tudo novamente.
não entendi porque a isabel deve estar em todas. Por que ela quer tanto dinheiro? Já pensaram que o dinheiro dela salvaria das doenças muitos angolanos?
desculpem, não nada e ninguem para elogiar.
saudações a todos
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