É inconcebível, inacreditável. A invasão dos estrangeiros concentra-se em Luanda. O mercado está saturadíssimo. Todos a venderem computadores? Impressoras? Fotocopiadoras? Chouriço? Vinho? É impossível! Então como sobrevive esta gente?! Só pode ser de cambalachos.
Num clima perfeito de campo de concentração, os malditos colonos portugueses da Teixeira Duarte SA, já na falência, nas obras deles nocturnas, teimam em não deixarem ninguém dormir. Porque não se escorraça esta gentalha?
«Mãos de vaca
Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina
A construtora lusa Soares da Costa está, como diriam os brasileiros, a rir à toa. Na verdade, o dinheiro que a empresa arrecadou o ano passado em Angola deixou os seus proprietários com sorrisos que vão até à nuca. Embora não tenha revelado números, o presidente do Conselho de Administração da Soares da Costa, Pedro Almeida Gonçalves (na foto), disse ao semanário Novo Jornal que o ano de 2008 foi «extremamente positivo (...).
Não posso avançar-lhe números, mas quer nas áreas tradicionais de intervenção, quer no levantamento de oportunidades na área do imobiliário obtive-mos bons resultados. No seu conjunto, estas obras contribuíram para aquele que foi o ano mais relevante, em termos de actividade da Soares da Costa em Angola». Apesar dos fabulosos lucros de que a empresa lusa se ufana, nenhum angolano resistiria a uma simples malária se jurasse ter visto alguma acção de filantropia praticada pela Soares da Costa no nosso país.
Em Angola nunca houve notícia de que a Soares da Costa tivesse alguma vez oferecido um lote de medicamentos ao Hospital Pediátrico de Luanda, um balão de roupa usada ao Beiral ou a qualquer outra instituição que careça de ajuda. De uma maneira geral, as empresas portuguesas não deixam «cair» em Angola um tostão dos milhões que aqui retiram.
Isto mesmo é notório nas páginas de publicidade dos jornais angolanos, em que não se encontra um único anúncio de uma empresa tuga. Prática adversa a de empresas brasileiras, tais como a Odebrecht ou Queiróz Galvão, nos últimos tempos muito empenhadas também em acções filantrópicas e em publicitar os seus actos, com o que ajudam a fortalecer a imprensa nacional. Se calhar, com o aparecimento do semanário Expansão, que tem as impressões digitais do Diário Económico, as empresas lusas abrirão um pouco os cordões à bolsa.
Mas a verdade é que pela sua própria idiossincrasia, os portugueses não são de dividir com ninguém. Por alguma razão foram eles os inventores de mesas com gavetas. Era para esconderam a comida ao menor indício da chegada de um indesejado, mesmo que se tratasse de um familiar. Já é altura de o Governo angolano criar dispositivos para obrigar a que mãos de vaca como a Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota/Engil e outras empresas portuguesas deixem ficar em Angola uma parte, mínima que seja, dos fabulosos lucros que retiram daqui.
A brincar, a brincar qualquer dia destes o Governo olha para trás e verá que as principais construtoras portuguesas nem sequer foram capazes de construir para elas próprias edifícios decentes e duradouros para estabelecerem as suas sedes. É que todas elas são guiadas pelo mesmo lema: sugar, sugar e não deixar nada. Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina.»
GC
In Semanário Angolense
Visite-me também em: Universidade, Universe, Medicina e X-Files
Num clima perfeito de campo de concentração, os malditos colonos portugueses da Teixeira Duarte SA, já na falência, nas obras deles nocturnas, teimam em não deixarem ninguém dormir. Porque não se escorraça esta gentalha?
«Mãos de vaca
Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina
A construtora lusa Soares da Costa está, como diriam os brasileiros, a rir à toa. Na verdade, o dinheiro que a empresa arrecadou o ano passado em Angola deixou os seus proprietários com sorrisos que vão até à nuca. Embora não tenha revelado números, o presidente do Conselho de Administração da Soares da Costa, Pedro Almeida Gonçalves (na foto), disse ao semanário Novo Jornal que o ano de 2008 foi «extremamente positivo (...).
Não posso avançar-lhe números, mas quer nas áreas tradicionais de intervenção, quer no levantamento de oportunidades na área do imobiliário obtive-mos bons resultados. No seu conjunto, estas obras contribuíram para aquele que foi o ano mais relevante, em termos de actividade da Soares da Costa em Angola». Apesar dos fabulosos lucros de que a empresa lusa se ufana, nenhum angolano resistiria a uma simples malária se jurasse ter visto alguma acção de filantropia praticada pela Soares da Costa no nosso país.
Em Angola nunca houve notícia de que a Soares da Costa tivesse alguma vez oferecido um lote de medicamentos ao Hospital Pediátrico de Luanda, um balão de roupa usada ao Beiral ou a qualquer outra instituição que careça de ajuda. De uma maneira geral, as empresas portuguesas não deixam «cair» em Angola um tostão dos milhões que aqui retiram.
Isto mesmo é notório nas páginas de publicidade dos jornais angolanos, em que não se encontra um único anúncio de uma empresa tuga. Prática adversa a de empresas brasileiras, tais como a Odebrecht ou Queiróz Galvão, nos últimos tempos muito empenhadas também em acções filantrópicas e em publicitar os seus actos, com o que ajudam a fortalecer a imprensa nacional. Se calhar, com o aparecimento do semanário Expansão, que tem as impressões digitais do Diário Económico, as empresas lusas abrirão um pouco os cordões à bolsa.
Mas a verdade é que pela sua própria idiossincrasia, os portugueses não são de dividir com ninguém. Por alguma razão foram eles os inventores de mesas com gavetas. Era para esconderam a comida ao menor indício da chegada de um indesejado, mesmo que se tratasse de um familiar. Já é altura de o Governo angolano criar dispositivos para obrigar a que mãos de vaca como a Soares da Costa, Teixeira Duarte, Mota/Engil e outras empresas portuguesas deixem ficar em Angola uma parte, mínima que seja, dos fabulosos lucros que retiram daqui.
A brincar, a brincar qualquer dia destes o Governo olha para trás e verá que as principais construtoras portuguesas nem sequer foram capazes de construir para elas próprias edifícios decentes e duradouros para estabelecerem as suas sedes. É que todas elas são guiadas pelo mesmo lema: sugar, sugar e não deixar nada. Em bom português o que os tugas fazem no nosso país chama-se rapina.»
GC
In Semanário Angolense
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3 comentários:
Os tugas rapinam? Os brasileiros é que são amigos? Se calhar quem oferece nao são os brasileiros mas sim os sócios dessas grandes empresas brasileiras, ou seja, o governo angolano o que significa que quem oferece é o povo angolano. Caso nao saiba as unicas obras que têm fiscalização em Angola, são obras executadas por empresas Portuguesas, o que me leva a crer que nas outras obras tudo pode acontecer. Quem tem barcos para retirar material de Angola para fora? As grandes empresas brasileiras, sim essas amigas do povo angolano, que provavelmente levam algo que as empresas Portuguesas por nao terem barcos não levam. Longe de mim querer mudar a sua opinião sobre esta situação, mas nao pude deixar de comentar.
Cumprimentos
Anónimo disse...
Os Tugas terão feito coisas erradas ao longo de 500 anos, certamente, mas fizeram muito de bom. Definiram as fronteiras da actual Angola, integrado nesta a rica Cabinda, mas mais importante que tudo, em 500 anos deixaram intactas as riquezas naturais de angola, petróleo, diamantes, etc. Se fossem outros, em 500 anos teriam esgotado tudo, não ficaria nada... Reflictam sobre isso...
Os tugas não foram capazes de explorar grande parte dos recursos naturais da angola porque tinham limitações técnicas e pensaram que seriam eternamente donos de Angola. Não foi para deixar para os angolanos.
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