Bissau – O Governo manifestou esta quarta-feira, 4 de Abril, a vontade de
manter a Missão Angolana de Apoio à Reforma nos Sectores de Defesa e Segurança
(MISSANG), na Guiné-Bissau, reforçando-a, de modo a atingir outros sectores de
reformas que aguardam pela concretização do projeto «Roteiro CPLP/CEDEAO».
jornaldigital.com
A informação foi avançada em comunicado pelo Conselho de Ministros, esta
terça-feira, 3 de Abril.
De acordo com o comunicado, que a PNN teve acesso, o Governo da Guiné-Bissau pretende assumir o compromisso de respeitar rigorosamente o Protocolo para Implementação do Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança entre a Guiné-Bissau e a Republica de Angola. Segundo o Governo, este pacto está consubstanciado na resolução número 20/2010, de 20 de Dezembro.
«Louvamos o papel desempenhado pela MISSANG no nosso país, considerando que ela vem cumprindo de forma significativa na formação de militares e agentes de segurança, na reabilitação de infraestruturas militares e policiais, assim como ainda apetrechamento das Forças Aramadas da Guiné-Bissau com o objetivo de modernizar e transformá-la em Forças Armadas Republicanas», refere o documento.
O destaque do Governo guineense foi também extensivo ao Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, pelos apoios que tem vindo a prestar ao povo da Guiné-Bissau no âmbito da Cooperação Sul-Sul.
O documento revela ainda que a reunião desta terça-feira tinha como objectivo analisar o posicionamento da MISSANG, assumido nos últimos tempos pelo chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, e tornado público a 30 de Março, na Assembleia Nacional Popular, pelo Presidente da Republica interino, Raimundo Pereira, onde Indjai defendeu a saída da MISSANG na Guiné-Bissau.
Perante esta situação, o Conselho de Ministros disse estar preocupado com este posicionamento, devido ao facto desta matéria não representar o teor de várias declarações das chefias militares da Guiné-Bissau, que sempre qualificaram as relações entre as Forças Armadas guineenses e a MISSANG de fraternas e de elevado nível de cooperação.
«Para o Governo é importante tornar público os compromissos assumidos com o Governo de Angola, fixados na visita de António Indjai, chefe do Estado-maior General das Forças Armadas em Angola, de 4 a 9 de Setembro de 2010», refere o Executivo no comunicado.
A delegação guineense apresentou, na sequência desta visita, as suas necessidades para a implementação de programas de reformas, que culminaram com a instalação da MISSANG na Guiné-Bissau, missão atualmente contestada por António Indjai.
O Governo salientou também que não encontrou, até ao momento, nenhuma violação do acordo firmado com Angola para visita ao país da MISSANG.
Esta terça-feira, o Emissário do Presidente Angolano, e ministro da Defesa, Cândido Van Dumen, manteve encontros com o Presidente da Republica interino, Raimundo Pereira, outros membros do Governo e chefias militares.
À saída destas reuniões, Van Dumen disse à imprensa que não lhe foi dado permissão para comentar a reunião entre os dois chefes de Estado. «Na qualidade de enviado especial cabe-me somente transmitir a mensagem e ser portador da abordagem feita pelas autoridades guineenses ao Presidente José Eduardo dos Santos», disse.
Sumba Nansil
De acordo com o comunicado, que a PNN teve acesso, o Governo da Guiné-Bissau pretende assumir o compromisso de respeitar rigorosamente o Protocolo para Implementação do Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança entre a Guiné-Bissau e a Republica de Angola. Segundo o Governo, este pacto está consubstanciado na resolução número 20/2010, de 20 de Dezembro.
«Louvamos o papel desempenhado pela MISSANG no nosso país, considerando que ela vem cumprindo de forma significativa na formação de militares e agentes de segurança, na reabilitação de infraestruturas militares e policiais, assim como ainda apetrechamento das Forças Aramadas da Guiné-Bissau com o objetivo de modernizar e transformá-la em Forças Armadas Republicanas», refere o documento.
O destaque do Governo guineense foi também extensivo ao Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, pelos apoios que tem vindo a prestar ao povo da Guiné-Bissau no âmbito da Cooperação Sul-Sul.
O documento revela ainda que a reunião desta terça-feira tinha como objectivo analisar o posicionamento da MISSANG, assumido nos últimos tempos pelo chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, e tornado público a 30 de Março, na Assembleia Nacional Popular, pelo Presidente da Republica interino, Raimundo Pereira, onde Indjai defendeu a saída da MISSANG na Guiné-Bissau.
Perante esta situação, o Conselho de Ministros disse estar preocupado com este posicionamento, devido ao facto desta matéria não representar o teor de várias declarações das chefias militares da Guiné-Bissau, que sempre qualificaram as relações entre as Forças Armadas guineenses e a MISSANG de fraternas e de elevado nível de cooperação.
«Para o Governo é importante tornar público os compromissos assumidos com o Governo de Angola, fixados na visita de António Indjai, chefe do Estado-maior General das Forças Armadas em Angola, de 4 a 9 de Setembro de 2010», refere o Executivo no comunicado.
A delegação guineense apresentou, na sequência desta visita, as suas necessidades para a implementação de programas de reformas, que culminaram com a instalação da MISSANG na Guiné-Bissau, missão atualmente contestada por António Indjai.
O Governo salientou também que não encontrou, até ao momento, nenhuma violação do acordo firmado com Angola para visita ao país da MISSANG.
Esta terça-feira, o Emissário do Presidente Angolano, e ministro da Defesa, Cândido Van Dumen, manteve encontros com o Presidente da Republica interino, Raimundo Pereira, outros membros do Governo e chefias militares.
À saída destas reuniões, Van Dumen disse à imprensa que não lhe foi dado permissão para comentar a reunião entre os dois chefes de Estado. «Na qualidade de enviado especial cabe-me somente transmitir a mensagem e ser portador da abordagem feita pelas autoridades guineenses ao Presidente José Eduardo dos Santos», disse.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=30003
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