Conforme o livro, para justificar a pilhagem da nova terra, os invasores
preferiram injuriar e desclassificar os povos originários. Colombo mandou carta
aos monarcas de Espanha dizendo que os índios eram gente ignorante e primitiva,
"não têm armas e são desnudos (...) muito covardes
(...) e assim são bons para se mandar neles e fazê-los trabalhar".
Não faltaram também cínicas afirmações de que a terra não pertencia aos nativos e que seus chefes eram "ilegítimos".
Em 1553, por exemplo, Ruy González, cúmplice de Hernán Cortez na invasão do México, enviou carta ao rei espanhol Carlos V, na qual dizia que "Montezuma, o senhor que encontramos aqui, não era senhor legítimo". Em 1571, o odioso Parecer de Yucay, documento escrito por um padre dominicano espanhol, declarava (entre vários menosprezos aos nativos) que os incas não tinham direitos para governar o Peru.
No Brasil, por sua vez, os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, diziam que os índios viviam "sob a tirania do demônio".
Segundo Rosana Bond, no caso brasileiro, ainda hoje é difícil avaliar exatamente o massacre cultural e demográfico dos povos originários que a invasão portuguesa provocou. Na obra, ela cita o historiador Pedro Paulo Funari e o arqueólogo Francisco Noelli:
Não faltaram também cínicas afirmações de que a terra não pertencia aos nativos e que seus chefes eram "ilegítimos".
Em 1553, por exemplo, Ruy González, cúmplice de Hernán Cortez na invasão do México, enviou carta ao rei espanhol Carlos V, na qual dizia que "Montezuma, o senhor que encontramos aqui, não era senhor legítimo". Em 1571, o odioso Parecer de Yucay, documento escrito por um padre dominicano espanhol, declarava (entre vários menosprezos aos nativos) que os incas não tinham direitos para governar o Peru.
No Brasil, por sua vez, os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, diziam que os índios viviam "sob a tirania do demônio".
Segundo Rosana Bond, no caso brasileiro, ainda hoje é difícil avaliar exatamente o massacre cultural e demográfico dos povos originários que a invasão portuguesa provocou. Na obra, ela cita o historiador Pedro Paulo Funari e o arqueólogo Francisco Noelli:
"Aryon Rodrigues, um grande especialista em
línguas indígenas (...) propôs uma estimativa sobre a quantidade de línguas
faladas por povos diferentes no território brasileiro (...) A projeção
alcançada foi da ordem de 1200 línguas no início do século XVI.
(...)Nos séculos seguintes à chegada de Cabral, teria havido uma drástica redução das línguas indígenas no Brasil, principalmente em virtude da morte de muitos milhões de pessoas, na ordem de mais de 80%, uma perda incomensurável de diversidade cultural.
Em termos demográficos, isso significa uma triste conta ainda a ser feita, esperando por pesquisas que possam revelar a dimensão do genocídio indígena".
(...)Nos séculos seguintes à chegada de Cabral, teria havido uma drástica redução das línguas indígenas no Brasil, principalmente em virtude da morte de muitos milhões de pessoas, na ordem de mais de 80%, uma perda incomensurável de diversidade cultural.
Em termos demográficos, isso significa uma triste conta ainda a ser feita, esperando por pesquisas que possam revelar a dimensão do genocídio indígena".
http://www.anovademocracia.com.br/no-56/2350-o-capital-e-o-ataque-aos-indios-das-americas
Banco millennium Angola continua
na senda do crime impune. MATAR! ATENÇÃO UNICEF! A um metro vivem e brincam
crianças. PAREM COM ESTE HORROR!
Quando instalaram o gerador gritaram
tal e qual como os nazis: «vocês vão morrer intoxicados.” E vocês, como
morrerão?!
UNICEF! MUITO URGENTE! A um metro
vivem e brincam crianças. Parem com este horroroso crime. As crianças vão
morrer porque os seus pequeninos pulmões não suportam o veneno que 24/24 horas
respiram. Isto não é mais um crime contra a humanidade?
SOS UNICEF TERROR no banco millennium
Angola
Luanda. A um metro vivem crianças,
horroroso crime petrolífero. Elas vão morrer, os seus pequeninos pulmões não
suportam o veneno que 24/24 horas respiram. Este banco abriu uma agência na rua
rei Katyavala, frente à ANGOP, espoliou o terreno, instalou super gerador nas
traseiras do prédio e deixa-o ligado mesmo com energia eléctrica da rede, o
barulho e o fumo tóxico matam. A nossa fonte garante-nos que têm que fechar as
janelas, senão morre-se.
Imagem: Um fenômeno do porte da violência é de tal complexidade
que seria muito ...
mariagabrielle.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário