Braço juvenil destaca o silêncio em torno das mortes e
a ausência de julgamento.
Coque
Mukuta
VOA
A
Juventude Patriótica de Angola em Luanda, braço juvenil da CASA-CE, diz-se
preocupada com o índice de assassinatos de jovens na capital angolana e
apela ao que considera fim das matanças.
Damião
Zua Neto, de 27 anos de idade, Cosmo Pascoal Muhongo Kicassa, 25 anos, e Manuel
Tiago Contreiras, 26 anos, este último estudante, integram o grupo das últimas
mortes de que são acusados elementos ligados ao Governo angolano.
Além Cassule e Kamolingue, os dois activistas assassinados quando tentavam organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares, pouco são os casos que chegam ao tribunal para o respectivo julgamento.
O caso de Manuel Hilbert de Carvalho Ganga, morto a tiro no dia 23 de Novembro de 2013 por elementos afectos à Unidade da Segurança Presidencial de Angola, parece esquecido e ninguém fala mais nele.
Segundo Serafim Kapembe Lourenço Simeão, responsável político da Juventude Patriótica em Luanda, a organização continua preocupada com as súbitas matanças no país:
“Temos os casos de Cassule e Kamolingue, depois o do Ganga e agora mais estes três jovens independentes, por isso devemos alertar a juventude sobre esta acção do regime angolano”, disse Simeão.
Aquele responsável afirma ainda que a maior preocupação é o facto de o presidente angolano José Eduardo dos Santos defender nos seus discursos a não existência da pena de morte enquanto os seus subordinados continuam a matar civis.
Além Cassule e Kamolingue, os dois activistas assassinados quando tentavam organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares, pouco são os casos que chegam ao tribunal para o respectivo julgamento.
O caso de Manuel Hilbert de Carvalho Ganga, morto a tiro no dia 23 de Novembro de 2013 por elementos afectos à Unidade da Segurança Presidencial de Angola, parece esquecido e ninguém fala mais nele.
Segundo Serafim Kapembe Lourenço Simeão, responsável político da Juventude Patriótica em Luanda, a organização continua preocupada com as súbitas matanças no país:
“Temos os casos de Cassule e Kamolingue, depois o do Ganga e agora mais estes três jovens independentes, por isso devemos alertar a juventude sobre esta acção do regime angolano”, disse Simeão.
Aquele responsável afirma ainda que a maior preocupação é o facto de o presidente angolano José Eduardo dos Santos defender nos seus discursos a não existência da pena de morte enquanto os seus subordinados continuam a matar civis.
Imagem:
Um manifestante na Praça da Independência, em Luanda (2 de Abril de
2011) Foto de Alexandre Neto / VOA
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