domingo, 15 de junho de 2014

Luís Fernando rejeitado para PCA do Media Nova


Lisboa – Luís Fernando, notável jornalista do regime ao qual lhe são verificadas disponibilidades para gerir o Grupo Media Nova, de onde é administrador-executivo, não foi levado em consideração para substituir o seu colega Filipe Coreia de Sá, do cargo de Presidente do Conselho de Administração daquela empresa. 

Fonte: Club-k.net

A Media Nova (detentora dos jornais O País, Semanário Ecónomico, revistas Exame e Chocolate, Tv Zimbo e gráfica Damer gráfica) é um grupo empresarial privado ligado a elementos próximos ao circulo do Presidente José Eduardo dos Santos.   Dentre os acionistas da Media Nova, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” é quem acompanha de perto a actividade da empresa.
Em Abril do corrente ano, a margem de uma reunião com o acionista  general Dino, o jornalista Luís Fernando terá se insinuado, junto deste  transmitindo que mais coisas não avançavam por causa do actual PCA, Filipe Correia de Sá, com quem  incompatibilizou-se.  
Em conformidade com a reunião na qual estava prevista a alteração do Conselho de Administração, o acionista do grupo decidiu manter Filipe Correia de Sá como PCA da Media Nova e Luís Fernando  como administrador-executivo. 
A disponibilidade identificada em Luís Fernando para gerir a Media Nova é agregada aos projectos que os acionistas tem para com aquele grupo empresarial, com realce a transformação do jornal "O País" em diário. 
Luís Fernando encontra-se, presentemente, com os seus poderes limitados. Como administrador-executivo controla apenas a  área de marketing, publicidade e distribuição dos jornais e revistas, ficando por outro lado impedido de mexer na área editorial, recursos humanos e fundos. 
A protelação do general Dino em não o ter em consideração, como PCA do grupo, é vista por observadores como tendo sido julgada em função do seu passado como gestor do Jornal de Angola, onde o  grupo do actual DG José Ribeiro o acusa de praticas menos boas para proveito próprio.  
Foi também no seu consulado como gestor do único diário angolano que se introduziu colunistas fantasmas, que enveredavam pelo jornalismo de insultos e ataques pessoais, contra opositores ao regime que o seu sucessor José Ribeiro sofisticou.


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