O empresário Américo Amorim, parceiro dos angolanos no capital da Galp, tem-se oposto a um reforço de poderes destes.
Os angolanos estão a ficar à margem do negócio entre os brasileiros da Petrobras e os italianos da Eni.
Ana Maria Gonçalves e António Costa
http://economico.sapo.pt/noticias/angolanos-podem-bloquear-venda-da-galp-a-petrobras_108747.html
O braço de ferro entre a Sonangol e Isabel dos Santos e Américo Amorim e o Estado português, a quem cabe a última palavra sobre a futura estrutura de capital da Galp, não dá mostras de cedência. Os angolanos, accionistas minoritários da Amorim Energia, sociedade que controla 33,34% da Galp, queixam-se de continuarem à margem do processo de venda da posição que a ENI, outro accionista, possui na Galp.
Mesmo depois da Petrobras ter assumido publicamente estar a negociar a compra dos 33,34% que o grupo italiano Eni tem na petrolífera nacional, operação sobre a qual os angolanos dizem ter uma palavra a dizer. Em termo práticos, reclamam uma participação directa no capital da Galp, já que a sua presença se faz actualmente por via indirecta, através da Amorim Energia.
Sem comentários:
Enviar um comentário