largo da Tanzania rumo a norte
Em Espanha, um porta-voz da PESCANOVA já confirmou que o navio, quando foi tomado pelos piratas, levava a bordo 24 tripulantes “de várias nacionalidades”, entre os quais dois espanhóis, naturais da Galiza: o comandante e o contra-mestre ou chefe de máquinas.
Beira (Canalmoz) – O navio pesqueiro, “VEGA 5” pertencente à Pescamar, uma sociedade entre a Pescanova, espanhola, e o Estado Moçambicano, com sede na Beira, continuava ontem a navegar rumo à Somália, sob controlo de piratas daquele país do “Corno de África”.
Em Espanha, um porta-voz da PESCANOVA já confirmou que o navio levava a bordo 24 tripulantes “de várias nacionalidades”, entre os quais dois espanhóis, naturais da Galiza: o comandante e o contra-mestre ou chefe de máquinas.
Foi ainda assumido por fontes em Espanha que dois navios de guerra espanhóis apetrechados de helicópteros estão a seguir o navio agora sob controlo dos piratas somalis. As últimas notícias dão conta que o “VEGA 5” estava ontem a navegar para norte ao largo da costa da Tanzania.
O director da empresa Pescamar em Moçambique, Felisberto Manuel, confirmou o sequestro por piratas de um dos navios da sua frota pesqueira, enquanto o Governo moçambicano fala apenas de desaparecimento da embarcação, noticiou ontem a Voz da América.
A traineira industrial “VEGA 5”, encontrava-se no exercício das suas actividades normais, ao largo de Bazaruto, no sul de Moçambique, quando deixou de emitir qualquer comunicação a partir do dia 27 de Dezembro.
No sábado, a missão da União Europeia contra a pirataria no Oceano Indico, anunciara o sequestro por piratas de um navio de pesca moçambicano, ao largo de Madagáscar.
Desconhece-se o estado de saúde dos tripulantes.
Os piratas neste tipo de operações geralmente pedem elevados valores de resgate.
Vários órgãos de comunicação social internacionais têm referido que os piratas somalis têm reféns cerca de seiscentos cidadãos de várias nacionalidades, aprisionados em várias operações de interpelação de navios em alto mar.
Vários analistas em Moçambique começam a suspeitar que as operações contra navios na costa moçambicana poderão prosseguir dado que se suspeita que os piratas somalis possam já ter bases em território nacional ou apoios de terra. Há ainda quem ponha a hipótese dos piratas terem apoio em alto-mar.
(Redacção) 2011-01-04 06:10:00
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