quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pastor político obriga os professores a pagar uma taxa 2500 kwanzas em cada actividade do MPLA


Cassongue – O director municipal da educação de Cassongue, Domingos Coreia tem necessariamente obrigado um total de 15 mil professores (independentemente da afiliação partidária) daquela circunscrição da província de Kwanza Sul, a pagar uma taxa de 2500 kwanzas, em cada actividade realizada pelo partido dos “camaradas”, soube o Club-k junto de uma fonte segura.

Fonte: Club-k.net
Descrito como um militante acérrimo do MPLA, Domingos Coreia – que para além de ser pastor da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA) – é também um dos responsáveis do CAP n.º 7, localizado no bairro Eucaliptos, no Cassongue.

Os leccionadores que simplesmente auferem 40 mil kzs/mês – já se encontram agastados com a situação – ameaçam paralisar as suas actividades caso o “aproveitador” insistir com a prática. “Como a nível da província não temos sítio para reclamar, primeiro estamos a nos organizar para mais tarde fazer um abaixo-assinado exigindo a sua exoneração do cargo de director municipal da educação. Já que a separação de poderes aqui está a ser coisa de outro mundo”, avançou um dos professores.

O portal soube ainda de outra fonte que a atitude de Domingos Coreia resulta de um velho sonho que é, atingir o cargo de deputado no partido dos “camaradas” no círculo provincial. “O secretário municipal Luciano Ngury prometeu indicar-lhe para a lista dos deputados provinciais. Por isso, é que a fazer aquilo”, revelou a fonte.

O Club-k contactou um dos membros da IECA, um ancião de 83 anos de idade, que ficara totalmente surpreendido com o comportamento do pastor Domingos Coreia. “É sobejamente sabido que os religiosos devem ser apartidários. Portanto, não se compreende a atitude do pastor”, lamentou.

Confrontado pela direcção daquela instituição religiosa, o pastor Domingos Coreia garantiu manter a sua postura diante do caso, ameaçando mesmo abdicar-se do cargos que desempenha naquela seita. “Não me interessa perder o título de pastor. O mais importante é continuar a dirigir o sector da educação no Cassongue, e defender a ideologia do meu partido”.

1 comentário:

Anónimo disse...

ESTAS INFORMAÇÕES NÃO CORRESPONDEM A UMA VERDADE CONSISTENTE. PORQUE AS MESMAS ESTÃO TOTALMENTE DESCONTEXTUALIZADAS. NÓS OS MILITANTES DO MPLA NÃO CONCORDAMOS COM ESTES DIZERES QUE SÓ MANCHAM O BOM NOME DOS NOSSOS DIRIGENTES E DO NOSSO GLORIOSO MPLA.