quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Administração da Endiama forçada a declarar falência


Lisboa – A actual administração da Endiama (holding) terá sido aconselhada por um conselho de técnicos a declarar falecia na sua sucursal Pesquisa e prospecção (Endiama P&P) para retardar o passivo herdado do antigo conselho de administração liderado pelo economista, Arnaldo Calado (na foto).

Fonte: Club-k.net

Exploração do Cuango cedida a Sindika Dukolo
No seguimento de reajustamentos do processo de gestão, a actual direcção conduzida pelo PCA Carlos Sumbula criou inicialmente uma comissão de gestão, agora substituída por uma outra de liquidação. Há ausência de seis meses de salários é internamente justificada como estando a aguardar por pareceres da nova comissão que acompanha a empresa.

A crise que acompanha as empresas diamantíferas ligadas a Endiama está associada a esquemas ou facilidades que eram do proveito dos membros do Conselho de Administração da “era Calado”. A quando a constituição da Sodiam China, os gestores terão criado um esquema de distribuição de USD 800.000 em que cada administrador através de uma subida salarial ficava com USD 80 000. O esquema tinha a cabeça um alto funcionário, Mario Gomes.

De acordo com, o que circula em, meios conhecedores do assunto, o facto chegou ao conhecimento do Chefe do executivo e este terá aludido a reversão da situação que nos pareceres internos, terá sido a “gota de água” para a destituição do Conselho de Administração presidido por Calado. Teriam sido igualmente observados que naquela altura, cada administrador da Endiama Holding acumulava a gestão de sete projectos e ao fim de cada mês recebiam o bônus de USD 10 000, por cada projecto. Isto é recebiam mensalmente USD 70 000, mais os bônus, salários normais. O conselho de administração cessante chegava a consumir, por mês, cerca de 1 milhão de dólares em salários.

Outros factos elucidativo de anomalias encontradas
- A Endiama P&P detinha direito de exploração do Cuango Internacional mas a mesma foi retirada e cedida para o empresário Sindica Dokolo, casado com Isabel dos Santos

- Venda a preços muitos baixos dos lotes de diamantes. Os que equivalem a 1 milhão de dólares podem ou podiam ser vendidos a USD 300 000. As compras por sua vez são por convites a três o quatro empresas que apresentam propostas.

1 comentário:

Calcinhas de Luanda disse...

Depois era no tempo do colono que se roubava...
Que eu saiba a Diamang nunca faliu!