E de repente paramos como que alertados por uma força misteriosa que nos impõe uma descoberta. E como que salta-nos, assalta-nos uma faísca na nossa mente. Sentimo-nos possuídos por algo que nunca antes entendemos, meu Deus que será isto?!, perguntamo-nos frenéticos. E olhamos e nada nos parece surpreender. Lá está o incerto virtuosismo da multidão no prometido estertor, há milénios ansiosa pelo prometido libertador. As multidões saem mecânicas, messiânicas das prisões do lar para as outras do labutar. Vegetam no assédio dos anúncios que lhes prometem uma vida melhor, muito saudável. Será que conseguirão reencontrar os ultrajados e milenares labirintos do amor que os vampiros nos sugam? Reneguem, abandonem tudo, o ser humano concebe-se com amor, e com ele deve continuar. A nossa eterna fonte da juventude é o amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário