quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O alimento do vulcão continua. Mais demolições no Lubango acontecem


LUBANGO VEM MAIS NOTICIAS TRISTES, UMA PROVINCIA LIDERADA POR Isaac dos Diabos:

Escrevo-lhes para informar que, cá na Huila, mais lágrimas estão a inundar os olhos já secos da populações periurbanas da Tchavola e da Tchimúkua. Mais um acto tenebroso contra os pobres está em voga.
Jesse Lufendo. FACEBOOK

25 casas ,07 alicerces e 01 casa de chapa, vulgo "bate chapa" foram destruídas pela Administração Municipal do Lubango na localidade da Tchavola. Para além disso, 02 pares de andaimes foram cativados e conheceram destino incerto.

Contra todas as espectativas eleitoralistas, as demolições aconteceram nos dias 17 e 25 de Outubro do ano em voga. Encabeçou a desgraça demoníaca o Sr. Matias, responsável pela fiscalização da Administração Municipal do Lubango. 04 viaturas da polícia com agentes devidamente armados escoltavam a carrinha L200 por onde andava o pessoal afecto à Administração Municipal.

O repúdio e a contestação do jovem PEDRO ÁLVARO, de 17 anos de idade, custou-lhe a detenção. Um acto protagonizado pela polícia. Esta acção violou o calar das armas. Ouviram-se tiros como se de guerra se tratasse. Os inconformados, porque fartos da pobreza extrema e da vulnerabilidade revoltaram-se contra os defensores e promotores do capitalismo selvático. Mais uma vez os idosos não foram poupados. Quê crueldade!... Quê insensibilidade!...

Um velho autóctone de 80 anos de idade, vendo a sua casa rachada e prestes a cair entendeu, com auxilio dos seus familiares, erguer outra casa no seu terreno. Tal casa também não foi poupada.

Segundo fontes da Administração Municipal do Lubango, tais destruições afectaram apenas os povos autóctones porque estavam a construir casas em terrenos não loteados.

Afinal porque deixaram construir ?
Será este um argumento plausível?
Pelo andar da carruagem, nas trevas do inferno, nem o Comandante Demónio ser sentiria confortado com governantes como estes.
Tenho dito
Domingos Francisco Fingo

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