sábado, 11 de outubro de 2008

Generais no poder (FIM)


Diamantes comeremos e petróleo beberemos. Nas torres e condomínios cagaremos. O cu aos milhões de dólares reutilizados, limparemos. E para sempre colonizados seremos.

Em Angola, poluição sonora é crime.
03.30 Horas da manhã. Explosões sucedem-se, parece o regresso do conflito eleitoral de 1992. São as máquinas do general SS Led. Ninguém consegue dormir. Isto jamais será um país. É nacional, é dos colonizadores, nós gostamos.

Quando um general diamantífero Led, logístico da Presidência da República de Angola, rouba um largo, fecha uma rua, arranca pela raiz três árvores, destrói as traseiras de três prédios, para construir três pensões mussequeiras de cinco andares. E o bando pirata do banco Millennium BCP, e Teixeira Duarte SA, rouba terreno nas traseiras de um dos prédios …o que resta do poder… é o feitiço Bantu.
E se alguém se meter com ele, vem a guarda presidencial.

Se fossem pobres coitados, o GPL, Governo da Província de Luanda, imediatamente mobilizaria a acção mecanizada para tudo destruir, arrasar, partir. Porque é “construção ilegal e não autorizada”.
Mas, como são dos generais do partido diamantífero, nada se faz, porque são membros da grande família mafiosa. E todos continuam e continuarão a roubar impunemente, e futuro não haverá certamente.
É o nazismo Bantu. E não pagam impostos, também ninguém paga.

As pessoas estão cansadas da escravidão e finalmente levantam as cabeças. Este general do poder, tem os dias contados, como ele diz, tal e qual como nos ameaça.
Será que temos mesmo Presidente, ou é a fingir?! Ele prometeu na campanha eleitoral que acabaria com eles mas…
Como é possível um exército nacional manter um ou mais generais analfabetos, boçais. Generais do pum! pum! Há sim senhor! Há generais boçais, feiticeiros que deviam estar a aprender a primeira classe escolar.
Deixaram de ser gente, são demónios.

Querem?! Desejam?! Então a África Negra vai flutuar, á deriva vai terminar. A África Negra não vai escapar, vai-se acabar, vai-se exterminar, vai abalar, vai entrar de férias colectivas. Como uma greve geral por tempo indeterminado. E tudo ficará adiado, odiado, tribalizado, canibalizado.
A hipocrisia do desenvolvimento económico. Tudo não passa de uma condenação. Um país assim não sobrevive, sucumbe, vive na hipocrisia e nos pagamentos sonantes aos manda-chuvas internacionais.

Depois com um partido a governar quase há meio século…é navio ao fundo e… salve-se quem puder. Não há nada a fazer na África Negra. É deixá-la flutuar, derivar, já encalhou, abismou.
E nos próximos tempos seremos contaminados por mais Darfures. A África Negra para lá caminha inexoravelmente.

Gil Gonçalves
Imagem recebida por email: Obras clandestinas dum general clandestino, LED, na lei da selva africana, na lei de Lynch.







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