A Igreja Católica Apostólica Romana identifica São Lino como o segundo Papa, seguindo ao apóstolo São Pedro. Tertuliano indica São Clemente I como o sucessor de Pedro. No entanto, todos os outros autores são unânimes ao referir Lino como o segundo bispo de Roma, ainda que varie muito a data apontada para o início do seu pontificado. Muitas fontes indicam a data de 67, enquanto que Eusébio de Cesareia indica 69, a Enciclopédia Católica refere 64, o Liber Pontificalis sugere 56 e o Catálogo liberiano refere 55. A discrepância pode ser explicada pelo facto de Lino poder já ter sido ajudante de Pedro durante a vida deste - o que pode levar alguns autores a anteciparem-se. Foi Papa de onze a quinze anos. O "Catálogo liberiano" indica uma duração de pontificado de 12 anos , 4 meses e doze dias.
Pouco se sabe sobre a sua vida. Supostamente, terá nascido em Volterra na Toscânia. De acordo com o enciclopedista Zedler, a sua mãe chamava-se Cláudia, e o seu pai Herculeanus. Todos os textos que antes eram atribuídos a Lino são hoje considerados apócrifos e com uma grande dose de ficção. O decreto (que persistiu durante muito tempo) que obrigava as mulheres a cobrirem a cabeça no templo terá sido da sua autoria (baseado em São Paulo). Entre os textos apócrifos atribuídos a Lino está um relato sobre a morte dos apóstolos Pedro e Paulo - hoje é unânime a opinião de que não são da sua autoria (terá sido escrito no século VI).
As fontes também não concordam quanto à data da sua morte. Muitos sugerem que terá morrido em 79, enquanto que o Liber Pontificalis propõe 67; Zedler, 78 e Eusébio de Cesareia 81. Muitas fontes — especialmente o Liber Pontificalis (Santo Ireneu não o faz) — referem que morreu como mártir. Não havia, no entanto perseguições na altura da morte de Lino, o que torna o martírio improvável. O seu dia é comemorado, não obstante, a 23 de Setembro - o dia desse suposto martírio segundo o Liber Pontificalis. A mesma obra defende que Lino foi enterrado na Colina do Vaticano. No século VII foi encontrada uma inscrição junto ao confessionário de São Pedro que, cria-se, continha o nome de Lino. Parece ser, no entanto, certo que que este epitáfio terá sido lido de forma incompleta ou incorrecta.
http://www.jornallivre.com.br/203337/tudo-sobre-papa-lino.html
Pouco se sabe sobre a sua vida. Supostamente, terá nascido em Volterra na Toscânia. De acordo com o enciclopedista Zedler, a sua mãe chamava-se Cláudia, e o seu pai Herculeanus. Todos os textos que antes eram atribuídos a Lino são hoje considerados apócrifos e com uma grande dose de ficção. O decreto (que persistiu durante muito tempo) que obrigava as mulheres a cobrirem a cabeça no templo terá sido da sua autoria (baseado em São Paulo). Entre os textos apócrifos atribuídos a Lino está um relato sobre a morte dos apóstolos Pedro e Paulo - hoje é unânime a opinião de que não são da sua autoria (terá sido escrito no século VI).
As fontes também não concordam quanto à data da sua morte. Muitos sugerem que terá morrido em 79, enquanto que o Liber Pontificalis propõe 67; Zedler, 78 e Eusébio de Cesareia 81. Muitas fontes — especialmente o Liber Pontificalis (Santo Ireneu não o faz) — referem que morreu como mártir. Não havia, no entanto perseguições na altura da morte de Lino, o que torna o martírio improvável. O seu dia é comemorado, não obstante, a 23 de Setembro - o dia desse suposto martírio segundo o Liber Pontificalis. A mesma obra defende que Lino foi enterrado na Colina do Vaticano. No século VII foi encontrada uma inscrição junto ao confessionário de São Pedro que, cria-se, continha o nome de Lino. Parece ser, no entanto, certo que que este epitáfio terá sido lido de forma incompleta ou incorrecta.
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